MARIANA
Estava esperando os dois chegarem para podermos almoçar.
Reservei uma mesa no mesmo restaurante que a gente foi no dia que o Jonathan perguntou ao Pietro se ele o aceitava como pai. É um lugar bem aconchegante e o nosso filho pode aproveitar a área para crianças.
Se bem que ele deve estar cansado do "treino".
Jonathan chegou à portaria e me mandou mensagem avisando. Peguei minha bolsa, tranquei o apartamento e desci.
Abri a porta de trás do carro para dar um beijo no meu filhote.
- Mamãe. - ele fala ao me ver.
- Oi, meu amorzinho. - digo e dou um beijo em sua bochecha.
- Senti saudades. - ele diz.
- Também senti saudades de vocês, meu amor. - eu falo.
Saí do banco de trás e entrei no banco da frente.
- Oi, meu argentino. - digo e lhe dou um selinho demorado.
- Está muito linda. - ele me elogia e eu sorrio em resposta.
Seguimos para o restaurante e durante o trajeto, meu filho foi me contando como foi a manhã dele no CT.
- Arbolenda disse que eu sou o cara. - fala empolgado.
- Você é o cara mesmo. - Jonathan concorda.
- O Rafinha tirou foto comigo. - ele diz.
- Foto com o capita, que legal. - eu respondo.
- E o que mais você fez? - pergunto em seguida.
- Fiz gol no papai. - responde rindo.
- Tomei vários gols do artilheiro aí. - o pai confirma.
- A base vem forte. - eu brinco e o camisa 9 ri.
Chegamos ao restaurante, fomos decepcionados e nos direcionaram para nossa mesa.
- Só lembranças boas daqui. - Jonathan diz.
- Sim. - concordo com ele.
- Pai, posso brincar um pouco? - Pietro pede e Jonathan assente.
Ele sai para a área dos brinquedos e nós sentamos para fazer os pedidos.
- Vai querer algo alcoólico? - meu namorado pergunta.
- Não. Quero suco. - respondo.
- Dois sucos de manga. - ele pede.
Até o Jonathan já acostumou a tomar suco de manga, tudo isso por conta do Pietro.
- Depois peço o do mocinho, quando ele voltar. - eu falo.
- Não sei onde ele acha tanta energia. Brincou bastante no CT. - o pai comenta e eu concordo.
- Daqui a pouco ele vem, o sono vai bater. - eu falo.
- Ele precisa almoçar primeiro, tomou café cedinho e depois só comeu uma maçã e tomou uma garrafa de água de coco que eu dei. - Jonathan diz.
- Ele te deu trabalho? - pergunto curiosa para saber como ele se portou na Barra Funda.
- Ele não dá trabalho, é muito comportado. - o pai elogia.
- Puxa saco do Pietro. - digo negando e ele ri.
O garçom traz nossos pedidos e nesse momento, Pietro volta todo suado.
- Estou com fome. - reclama.
- Vem cá. - o pai chama e ele senta no colo.
- Você quer o que? - Jonathan pergunta.
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UM CERTO ALGUÉM - Jonathan Calleri
FanfictionQuando um certo alguém desperta o sentimento, é melhor não resistir e se entregar.