UM CERTO ALGUÉM - Jonathan Calleri

CAPÍTULO 76

Domingamos com mais um capítulo. ❤️

Um recadinho: o próximo só será postado se houver muita interação, não vou colocar meta, vou confiar em vocês. 🥰

Boa leitura!

MARIANA

DOMINGO

Ontem Jonathan viajou com o time para o jogo de hoje, desde que chegou já ligou várias vezes para falar com o filho, segundo ele é para não dar tempo do menino sentir saudades. Mesmo achando exagerado, quem sou eu para contrariar a decisão dele?!

Acordei cedo para colocar as roupas para lavar, infelizmente elas não se lavam só, ainda é preciso programar a máquina. Depois de colocar as roupas para bater, fiz um café bem forte e comi com umas torradas.

Deixei Pietro e Luiza dormirem até tarde, Luiza tinha saído com umas amigas ontem à noite para uma balada. Segundo ela, o Galoppo curtiu várias fotos dela e reagiu aos stories, mas não passou disso.

Só queria saber como esse interesse dele por ela surgiu, sendo que eles nunca tinham se falado, até o episódio da escola.

Enquanto lavava os pratos do café, o celular começou a tocar e era o Jonathan ligando por chamada de vídeo pela milésima vez desde que viajou.

– Oi, meu amor. – falo ao atender.

– Oi, mi amor. Acordou agora? – ele perguntou.

– Não, estava tomando café, já coloquei umas roupas para lavar... – digo.

– Cadê meu príncipe? – ele pergunta.

– Dormindo. – falo.

– Ah! – fala frustrado.

– Não vai acordar tão cedo. – digo.

– Queria falar com ele. – ele diz.

– Provavelmente, só depois do jogo, pois quando ele acordar, você deve estar concentrado. – falo e ele concorda.

– Se eu tiver um tempinho, depois do almoço ligo para falar com ele. Te amo muito. – ele diz e eu sorrio.

– Te amo também, bom jogo. – respondo e a gente desliga.

Depois de falar com o argentino, fui fazer o almoço, um risoto de camarão, receita da minha mãe. Aqui em casa todo mundo gosta, então não vai ter erro.

Enquanto eu fazia o almoço, Pietro e Luiza acordaram.

– Mari, você está fazendo risoto?! Sério, o cheiro está ótimo. – minha irmã comenta.

– Está mesmo, mamãe. – Pietro concorda.

– E o beijo da mamãe? – eu pergunto e ele vem me dá um beijo. Me abaixo para ele conseguir alcançar.

– Mamãe, guarda um pouco para meu pai. – ele pediu.

– Guardo, seu puxa-saco. – eu falo e ele dá risada.

– Não sou puxa-saco. – ele se defende.

– E como é que se chama uma pessoa que só fala no pai, só pensa no pai, hein? – eu pergunto.

– Filho que ama muito o papai. – ele diz me deixando sem palavras.

Às vezes acho que Pietro é um adulto que não cresceu. Ele sai com cada coisa que desarma totalmente a gente.

– Vai escovar os dentes agora, vai! – eu falo e ele vai para o banheiro.

– Lu, ajuda ele, por favor. – peço a minha irmã e ela concorda.