Wife - Dahmo

Capítulo 41

Notas: Trazendo mais um capitulo pra vocês, infelizmente as coisas não estão alegres como deveriam estar... Claro que sempre pode acontecer uma mudança, continuem firmes xD Espero que gostem do cap, me digam o que acharam, desculpem qualquer erro e boa leitura gente <33

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Casa da família Minatozaki – 03h30min:

Desespero foi o que tomou conta de Somi quando a ligação com Jihyo foi encerrada daquela forma abrupta, ela sentia a dor em seu coração, e até mesmo Eunha agora já bem desperta sentia-se um pouco mal com a situação, ela ainda não sente empatia alguma por Jihyo, mas isso não significa que em algum momento ela não ia abrir uma brecha para se conhecerem e talvez criarem pelo menos um laço de amizade básico. Porém ela ainda era a mais calma ali naquele recinto, vulgo cozinha, então logo apanhou um copo com água para a mãe e a entregou, Somi tremia enquanto segurava o copo e tomava o líquido, sentindo aquela sensação de perda que a machucava tanto.

— Mãe, o que a velha disse para você fazer? Tem que ter alguma coisa a ser feita né? — Eunha perguntou, se aproximando e olhando para Somi.

Somi respirou fundo se recostando no balcão novamente, buscando um apoio para suas pernas bambas de medo.

— Ligar para a Chaeyoung ou para a Nayeon, é isso que eu tenho que fazer. Disca para mim aí filha. — Orientou, jogando o celular na mão de Eunha.

Eunha fez o que a mãe pediu, discando o número que estava salvo na agenda, a primeira opção era Chaeyoung, elas ficaram em silêncio enquanto aguardavam, Yuju estava dormindo tranquila no segundo andar, apreciando a sensação de que sua mãe estava viva e bem. Enquanto isso na cozinha, a ligação finalmente foi atendida por Chaeyoung.

— Somi, aconteceu alguma coisa? — Chaeyoung perguntou, olhando as horas em seu relógio de pulso.

Somi respirou fundo, pegando o celular das mãos de Eunha para explicar a situação.

— S-sim... A Jihyo me ligou a pouco, ela está ferida em algum lugar que eu não sei, por que ela não me disse aonde ia e o que ia fazer, mas ela está correndo risco de vida, ela se despediu de mim e da Eunha, então é sério, ela não está bem. — Somi disse, um pouco eufórica em suas palavras.

Houve um breve momento de silêncio do outro lado da linha, até que Somi ouviu um suspiro longo.

— Céus, eu sei onde ela está, já vou falar com a Tatjana para darmos um jeito. Preciso agora, que você pegue Eunha e Yuju, apanhem o básico de roupas e coisas necessárias, saiam pela porta dos fundos que dá no jardim, deem a volta pela esquerda e entrem em uma casinha que tem ali. Lá dentro tem um alçapão, você pode pegar uma arma ali dentro e seguir para os carros, vêm direto para o hospital. Pois no momento é onde podemos proteger vocês melhor. — Chaeyoung explicou, enquanto sinalizava outra coisa para Tatjana que já vinha em sua direção.

— Okay, vou acordar a Yuju e logo estaremos aí. Tem algum risco ficarmos aqui? O que está acontecendo Chaeyoung? — Somi perguntou, ainda desesperada, Eunha já tinha saído dali para ir acordar Yuju.

— Não é mais seguro Somi. A partir do momento que pegaram a Jihyo, tudo basicamente caiu por terra, já que ela não devia ter problemas para passar pela segurança dele com uma ordem que ele mesmo deu. Então tem algo muito errado, por isso não é seguro ficarem aí, nem mesmo na casa da Momo. — Explicou com clareza a situação que podia estar acontecendo. — Quando chegar aqui, alguém te explica melhor. Faz o que eu mandei, que Tatjana, Lisa e eu, vamos ao encontro da Jihyo.