Wife - Dahmo

Capítulo 63

Notas: Opa opa, trazendo o penúltimo capitulo de Wife x.x com dor no coração, por isso eu nem postei na segunda-feira x.x Mas enfim, espero que gostem, eu ainda to meio doentinho x.x então me desculpem qualquer erro que tenha passado na revisão final x.x Espero que gostem do cap, me digam o que acharam e o que acham que vai acontecer xD Amo vocês demais <33 Boa leitura gente <33

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Mansão da família Hirai. – 02h00min:

Enquanto o calor de seus corpos ainda pairava no ar e seus corações batiam em sincronia, Momo acariciava lentamente os cabelos de Dahyun, ambas agora em um abraço aconchegante. A noite estava tranquila, e elas aproveitavam o silêncio da mansão, com apenas o som suave da respiração das duas preenchendo o quarto.

Momo soltou um suspiro satisfeito, olhando para o teto por um momento, antes de desviar o olhar para Dahyun, que descansava a cabeça em seu peito. Ela sorriu ao sentir os dedos delicados de Dahyun traçando padrões invisíveis em sua pele.

— Estava pensando... — Momo começou, com a voz calma e reflexiva. — Agora que tudo está finalmente voltando ao normal, eu vou me dedicar completamente à Hirai Technology. Mas também acho que devemos começar a planejar algumas coisas sobre a Yeji.

Dahyun ergueu o olhar, os olhos curiosos e atenciosos enquanto ouvia a esposa falar.

— Eu sei que você vai cuidar muito bem da empresa, Momo. Mas... Yeji é prioridade para nós, certo? — Dahyun comentou, acariciando o peito de Momo.

Momo concordou com um aceno de cabeça, passando a mão pelas costas de Dahyun.

— Claro. Quero que ela tenha o melhor. Mas... não quero forçar nada. — Momo fez uma pausa, pensando com cuidado nas palavras. — Eu sei que Yuju e Eunha vão seguir com os negócios da família. Yuju com a parte da Sana, e Eunha... bom, como sobrinha, vai ajudar na minha filial. Ela já mostrou interesse, e além do mais, é filha da Jihyo, o que a torna família direta, tecnicamente ela é herdeira tanto quanto a Yeji.

— E quanto à Yeji? — Dahyun perguntou, a voz suave, mas carregada de curiosidade.

Momo respirou fundo e sorriu.

— Quero que Yeji siga os próprios sonhos, sabe? Se ela quiser entrar na empresa, ótimo, vou apoiá-la. Mas se não quiser, tudo bem também. Acho que forçar ela a seguir nossos passos seria injusto, porém juro que não vou reclamar se ela se interessar. — Momo falou com serenidade, os olhos focados em Dahyun, que ouvia atentamente.

Dahyun sorriu ao ouvir isso, sentindo o coração aquecido.

— Fico tão aliviada por ouvir você dizer isso. Eu quero que ela tenha liberdade de escolher o que vai fazer da vida, assim como eu tive com a fotografia. — Dahyun suspirou, pensativa. — Aliás, estou ansiosa para voltar a me dedicar ao meu estúdio de fotografia. Agora, com tudo mais calmo, acho que vou conseguir dar mais atenção a isso.

Momo sorriu ao ouvir a paixão de Dahyun por seu trabalho.

— Eu adoro como você fala do estúdio. Dá para ver nos seus olhos o quanto você ama isso. — Momo disse, inclinando-se para beijar o topo da cabeça de Dahyun.

— Eu amo sim. Mas agora, mais do que tudo, quero ser uma mãe presente. Acho que podemos equilibrar as coisas. A empresa é importante, mas nosso tempo com a Yeji também vai ser. — Dahyun comentou com um sorriso terno.

Momo assentiu, concordando.

— Sem dúvida. Vamos criar a Yeji juntas, sem pressão, sem expectativas além do que ela quiser ser. Mas, claro, vamos ensiná-la a ser forte, independente... e a escolher o próprio caminho. — Momo acrescentou, sua voz ganhando um tom mais firme.