Capítulo 56

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Notas: Opa opa, trazendo mais um capitulo gostoso e emocionante, espero que gostem, me digam o que acharam e o que acham que vai acontecer xD Me desculpem qualquer erro x.x Aproveitem cada gota dessa reta final xD Amo vocês <33 Boa leitura gente <33

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Local Desconhecido – 21h00min:

Com uma determinação e sem muito refletir ou sequer planejar, Momo chegou ao local isolado, um prédio abandonado e decadente que parecia ter sido esquecido pelo tempo. A floresta ao redor era densa, e o silêncio quase sepulcral que a cercava aumentava a tensão que ela sentia no peito. Momo desceu do carro, seus sentidos em alerta máximo. Ela esperava encontrar uma forte segurança, mas o lugar parecia surpreendentemente deserto, quase como se Kirito tivesse abaixado a guarda, já contando vitória antes da hora.

Ela avançou cuidadosamente, escondendo-se nas sombras, enquanto tentava avaliar o terreno. Seus olhos rapidamente captaram o movimento de um dos capangas de Kirito, que se afastava para o mato resmungando e mexendo nas calças, provavelmente para aliviar-se. Momo aproveitou a oportunidade e se esgueirou em direção ao prédio, evitando as áreas iluminadas.

O interior do prédio era tão sombrio quanto o exterior, com paredes sujas e rachadas, e o chão coberto de detritos. O cheiro de mofo e abandono era sufocante, mas Momo ignorou tudo isso, focada apenas em encontrar Dahyun. A única coisa que a movia era a necessidade desesperada de salvar sua esposa e sua filha, pois os fantasmas do passado em que Kirito a trazia ali para castigar a machucariam se ela não se mantivesse focada em seu objetivo.

Ela avançou pelos corredores escuros, seu coração batendo descompassado, até que ouviu um som que fez seu sangue gelar: gemidos baixos, carregados de dor. Era Dahyun. Momo seguiu os sons, seus passos rápidos e silenciosos. Ela subiu uma escada enferrujada que rangia a cada movimento, até chegar ao andar superior. O som dos gemidos ficou mais claro, e Momo sentiu uma mistura de alívio e desespero ao saber que estava se aproximando.

Finalmente, ela encontrou a porta de onde os gemidos vinham. Sem pensar duas vezes, Momo forçou a maçaneta, empurrando a porta com toda a força que tinha. A porta cedeu, e ela entrou no quarto mal iluminado. O que viu fez seu coração parar por um segundo. Dahyun estava no chão, seu corpo encolhido de dor, com o rosto machucado e os olhos inchados de tanto chorar, havia algo como água no chão, algum sangue que Momo não soube dizer de onde vinha. O olhar de Dahyun era de puro desespero, e Momo não conseguia acreditar na cena diante dela.

— Dahyun! — Momo exclamou, correndo até ela e ajoelhando-se ao seu lado.

Dahyun tentou sorrir, mas a dor era insuportável. Ela segurou a mão de Momo com força, seu corpo se contorcendo com outra contração.

— Momo... Eu... o bebê... está vindo... — Dahyun disse, a voz fraca e entrecortada.

— Não se preocupe, amor. — Momo respondeu, seu tom firme, mas a dor em seus olhos era evidente. — Vou te ajudar, vamos trazer nossa filha ao mundo juntas.

Momo ignorou tudo ao seu redor, focando apenas em Dahyun. Ela sabia que a situação era crítica, mas não tinha tempo para hesitar ou pensar nas consequências. O corpo de Dahyun estava sendo forçado a um parto prematuro por causa do estresse e dos maus-tratos, e Momo sabia que cada segundo contava.

Com mãos trêmulas, mas determinadas, Momo ajudou Dahyun a se posicionar da melhor forma possível no chão frio. Ela tentou lembrar de tudo o que havia aprendido sobre partos durante seu tempo de recuperação no hospital, ela leu muitos livros recomendados pelo hospital, mas o pânico e a urgência dificultavam a concentração. Ainda assim, ela fez o possível para se manter calma e transmitir essa calma a Dahyun.

Wife - DahmoOnde histórias criam vida. Descubra agora