capítulo 51

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Luna aconteceu essa escadas animada, mesmo com um bilhão de coisas para resolver. O fim de semana, finalmente, acabou a casa enorme, finalmente, era só dela e dos seus pais. Ela gostava dos seus parentes ,mas a forma fervorosa.

No entanto, ao descer as escadas, ela encontra sua mãe, que falava sozinha, sem saber que Luna se aproximava.

A garota para bem na frente dela ,onde finalmente percebe. Ela queria saber o que estava perturbando Elisabete.

— Está chateada? — ela pergunta, com o cenho franzido.

Elisa não queria descarregar toda sua frustração em cima da filha. Aceitava a família do seu marido vir visitar, ia até as suas casas, mas ela sabia que eles não estavam ali de passagem. Não foram visitar a família. Aquilo era trabalho. Iríamos caçar lobos. Lorenzo sabia o quanto isso chateava ela, e mesmo assim, ele os trouxe para dentro de casa, com esse propósito.

Naquele momento, em frente a sua filha, ela tentaria disfarçar.

Mas Luna não era tola. Era uma sensitiva, e sabia o quanto sua mãe estava tensa.

— Não — tem um sorriso nervoso. Eu não sabia que a mãe estava mentindo, justamente porque, quando fazia isso, começava a coçar a mão. — Apenas estou repassando os deveres mentalmente. Seus tios são bem bagunceiros.

— Ainda bem que foram embora.

— Não foram. — Luna ficou surpresa. — Ficarão por mais um tempo.

Tempo demais. Elisa queria que tudo isso acabasse logo. Mesmo sabendo que nada aconteceria com ela e sua filha, se todos descobrissem, poderiam expulsar as duas da família. A família Vargas odeia lobos, pior ainda, detestam bruxas. Ele tem uma sala enorme, na mansão em Londres, repleta de estandartes, armas e objetos tirados das suas vítimas como um troféu.

— Achei que fossem ficar só o fim de semana. — Ela disse, baixinho, só para que a mãe ouvisse.

— Parecem que gostaram da cidade. — Elisabete estava muito desconfortável. Ela vivia com o medo constante que alguém descobrisse a sua origem.

— Por que ficaram? — Luna tentava entender. Não que não pudessem ficar, mas eles pareciam tensos. Menos Lisa, é claro. — O papai está estranho.

— Ele sempre foi assim, vocês são bem iguais.

— Não somos não! — Ela franziu o cenho. — Ele gosta de caçar e de negócios, já eu, abomino violência contra animais e... Não tenho interesse pelos negócios da família.

— Luna, você tem escola. — Elisa lembrou. — É melhor não se atrasar.

— Luna — Seu pai chamou, parecendo preocupado. A garota estava quase saindo pela porta da frente, achando que iria se livrar de todos os parentes que ele estavam. Ela esperou por isso o fim de semana todo. Contudo, queria entender o que estava preocupando o seu pai. Com pedido silencioso, ela o seguiu para seu escritório. Atenção era palpável naquele momento. Luna se sentia uma mentirosa, escondendo tantos segredos da sua família. Ao entrar pela porta, ele a fechou. Seja lá o que fosse, era bastante importante. — Coisas muito estranhas, vem ocorrendo nessa cidade. — Ele começou, após pigarrear, indo em direção a cadeira, atrás da sua mesa, onde trabalhava. Luna se manteve em pé, o encarando com o cenho franzido. — Com a morte daquela garota, estou ainda mais preocupado com a sua segurança.

Luna engoliu em seco, dando passos adianta. Ela não sabia o que dizer.

— Foi chocante — Disse, nervosa. Ela desejava encontrar alguma desculpa mais elaborada, que fizesse seu pai ficar mais tranquilo. Luna era boa em argumentos e manipulação, entretanto, ultimamente, ela estava falhando. Talvez por falta de atenção e criatividade, já que estava lidando com muita coisa ao mesmo tempo. — Mas não tem como que se preocupar. Afinal, eu mal saio de casa. Vou ao colégio, saiu com uma amiga, porém, nada que me leve para o covil de uma assassino.

Lorenzo, permaneceu quieto, com sua expressão séria, a encarando.

— Vou redobrar os meus cuidados. — Foi enfático. — Só vai sair da escola quando o motorista chegar. Nada de ir para casa de amigos, nada de série escondido de casa — Ela arregalou os olhos, como se seu segredo tivesse acabado de ser revelado. — É, Luna, eu sei. Você se acha espertinha.

— Vamos pular essa parte. — Riu de nervoso. — Não acha que está exagerando?

— Se acha exagero proteger a minha filha, de um possível assassinato demoníaco, no meio da floresta, então sim.

Ouvindo isso em voz alta, até a fasia entender. Mas, Luna tinha muitas outras questões. Não dava para resolver tudo isso no horário de estudos.

Ela teve que concordar, mesmo discordando. Tentarei ser mais cautelosa. E resolver de uma vez por todas este assunto.

Então, ela saiu do escritório. Passou pela porta da frente, quase correndo, esperando que ninguém a visse. Parecia, que todos, haviam saído de casa. Ela gostou disso, entretanto, como achar uma maneira de resolver todos os seus problemas se está sendo vigiada 24 horas, e não pode sair de casa?

Legacy: O filho do alfa e a feiticeira Completo Até 15/10Onde histórias criam vida. Descubra agora