Trilogia Irmãos Guerra - Liberte-se

Capítulo 37

Eduardo

Sorrio ao olhar ela agarrada em mim. Estou viciado nela. Ela é perfeita. Beijo seu rosto. Estamos dormindo juntos a um bom tempo, mas depois que tivemos a nossa primeira vez, tudo mudou. Sinto que não é só atração, sinto que tem algo mais.

— Bom dia. — Ela diz se virando pro outro lado e sorrio.

— Bom dia. E não precisa fugir de mim. — Digo puxando ela. — Sabe que é linda.

— Meu Deus, estou com o cabelo igual o da medusa, e nem escovei os dentes. — Ela diz e sorrio.

- Engraçado quando estamos em um momento bem íntimo pela manhã quando acorda, você não pensa no bafo e nem nos cabelos desgrenhado. - Digo rindo da cara de espanto que ela faz.

- Mas é que você me desconcentra e aí nem lembro de nada.

- Que tal eu te desconcentrar agora. - Digo me deitando por cima dela, sem soltar meu peso.

— Tentador, mas obrigada. Temos que trabalhar. — Ela diz pulando da cama e correndo pro banheiro.

— Não vou ir trabalhar hoje. — Grito pra ela ouvir.

— Porque? — Ela aparece na porta escovando os dentes. — Não se sente bem?

— Estou mal, você me deu um fora logo pela manhã.

— Eduardo você não era assim, se seus irmãos te ver assim não vão nem reconhecer você. — Ela diz me olhando séria. Sorrio me jogando na cama de novo. — Eu sei, que eu vou ir trabalhar, e o senhor vai também.

— Eu quero ficar com você, mas estou sendo dispensado logo cedo. — Digo e ela vem até mim e suspira. — Tudo bem, irei ver meus irmãos, meus sobrinhos. Já que você não me quer por perto.

— Querido não é isso, é que eu preciso trabalhar e você também, se eu pudesse ficaria aqui com você. — Ela se senta na cama e eu a puxo fazendo ela cair por cima.

— Eu sei, estou só brincando. — Beijo seus lábios ela me sorri.

— Irei ver um dia pra gente passar o dia juntos.

— Uma ótima idéia, quem saiba não reservamos um dia pra passar o dia com a crianças, eles vão amar. — Ela sorri, um sorriso que ilumina minha vida.

— Eu vou adorar. — Ela diz feliz. Sei que ela ama crianças, jamais negaria.

Ela vai trabalhar e eu fico enrolando. Mas decido que irei passar na padaria, afinal aquelas crianças só vivem lá. Dirijo até a padaria, quando estaciono Adam vem correndo e logo atrás Helena, ela está cada dia mais linda e grande.

— Tio Eduardo. — Ele diz correndo eu o pego no colo e beijo seu rosto. Adam está crescendo, está um homenzinho mas mesmo assim não perde a doçura. Helena me olha na esperança de que eu a pegue no colo. Pego ela, a mesma sorri me abraçando, deixo Adam no chão e beijo o rostinho dela.

— Titio. — Ela diz pegando em meu rosto.

— Oi, eu estava com saudade de vocês. — Digo a eles dois que sorri.

— Vocês querem me matar do coração? — Fernanda aparece pálida na nossa frente.

— Desculpa vovó, eu e a Helena vimos o tio Eduardo e corremos até ele, mas não aconteceu nada. Né tio? — Ele diz me olhando, sorrio pegando nas mãos de cada um deles, sorrio pra Fernanda.

— Eles estão bem, não foi nada de mais.

— Eu sei, mas não devem mais fazer isso, vocês tem que avisar. — Ela diz a eles que concordam.