Capítulo 36

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Mariana

Eu quero isso. — Simplesmente disse a ele. Sei que ele também quer, mas ele estava esperando eu me sentir pronta, me sentir mais confiante com ele pra poder me entregar novamente.

Não vou negar que tenho medo dele não gostar do meu corpo, eu mudei por conta da gravidez, mudei mais ainda quando perdi meu bebê. Eu não sou a mesma Mariana.

Talvez eu não seja tudo que ele pensa, tudo que ele deseja. E se ele ficar desapontado comigo, e se ele não me querer mais. Como eu vou ficar sendo que estou perdidamente apaixonada por ele. Mas eu preciso me arriscar, às vezes pode ser coisa da minha cabeça.

— Você quer? — Ele acaricia meu rosto e afirmo. — Eu posso esperar mais, sabe que antes de desejar ter seu corpo eu desejo ter o seu coração.  Como não me apaixonar mais ainda por esse homem?

— Eu quero, quero ser sua. — Digo beijando ele. Não quero perder essa oportunidade, quero me entregar a ele.

Nosso beijo fica cada vez mais intenso, as coisas ficam bem quentes. Eduardo é um homem viril, um homem que sabe onde tocar uma mulher. Melhor nem pensar nisso Mariana, tenho ciúmes dele com as outras mulheres que já foi pra cama com ele. Mas agora ele está aqui comigo.

— Eu quero você. — Ele diz em meu ouvido.  Isso me causa um arrepio. — Eu quero você como nunca quis alguém, você é minha.

— Eduardo, eu quero agora. — Digo a ele.
, ele sorri se levantando.

Esse homem é um Adonis, é uma benção de um homem gostoso. A cada movimento dele e fico fascinada, seu corpo é bem definido, ele é um deus, só pode.

— Eu estou adorando esse seu olhar, charmosa a noite é uma criança, então vamos aproveitar  — Ele diz sorrindo. Fico com vergonha, mas eu não sou nem besta, sorrio indo até ele.

— Eu quero fazer amor com você, quero que me faça sua. — Digo segurando seu rosto entre minhas mãos e o beijando.

— Eu irei fazer amor com você a noite toda, irei deixar minha marca em seu corpo, farei de você somente minha.— Ele me puxa, me dando um beijo de tirar o fôlego.

Sem esperar nem mais um segundo eu o beijo. Suas mãos vai percorrendo cada centímetro do meu corpo, sua boca vai fazendo o mesmo caminho, em nenhum momento Eduardo deixa de ser carinhoso.

Aperto sua nunca ele sorri. Sabe que quero chamar ele de bumbum guloso, mas ele nem me dá tempo de dizer nada e ataca minha boca novamente.

Ele faz o que prometeu, me ama lentamente, me fazendo sentir amada, cuidada. Eduardo a todo momento me diz o quanto sou linda, e eu vejo não só em seus olhos mas em seus toques, ele me faz sentir viva, um sentimento que havia se apagado em mim a muito tempo.

A cada sussurro em meu ouvido, a cada beijo, a cada toque eu me apaixono mais. Ouvir ele chamar meu nome faz me sentir poderosa. Eduardo é carinhoso, e ao mesmo tempo é feroz, ele faz eu me sentir amada, desejada.

— Você é tão perfeita, linda, minha charmosa. — Ele diz a cada beijo, fazendo eu me sentir única.

— Eduardo. — Chamo seu nome, quero dizer o quanto ele é maravilhoso, e o quanto estou feliz por estar com ele.— Eu... — Não consigo terminar a frase, pois uma  onda de prazer que me atingiu é imensa, chamamos um o nome do outro, Eduardo pronuncia meu nome em meu ouvido. É libertador, nunca me senti assim. Foi especial, nós dois chegamos ao ápice do prazer juntos.

— Você está bem? — Ele pergunta acariciando meu rosto. Sorrio ao ver seu rosto vermelho e os lábios inchado, creio que não estou diferente.

— Sim, foi tudo perfeito. — Beijo seus lábios. — Eu nunca vou me desfazer desse sofá. — Digo a ele que solta uma sonora gargalhada.

— Ele tem história. — Diz rindo. Ele beija minha testa, mas logo seus lábios estão sobre os meus novamente. — Você é perfeita charmosa — Ele diz mordendo meu pescoço, isso vai ficar marcado.

— Você é um bumbum guloso. — Digo rindo e o beijo de leve.

— Vamos tomar banho juntos, e você irá dormir em meus braços, e amanhã quando acordarmos irei amar você novamente. — Meu coração salta do peito ao ouvir isso.

— Eu quero tudo isso. — Digo beijando ele, Eduardo me abraça e me beija, e mais uma vez fazemos amor, é tão bom sentir seus cuidados, sentir seus carinhos.

Eduardo cumpriu com o que me prometeu, ele me amou de várias maneiras, ele fez me sentir a mulher mais amada e desejada desse mundo. Ele me banhou, ele cuidou de mim.

E agora estou aqui, deitada em seus braços, braços que se tornaram a minha morada preferida. Minha cabeça repousa em seu peito, e suas mãos fazem carinho em meus cabelos.

— Vai estar aqui amanhã quando eu acordar? — Quero ter certeza de que ele vai estar aqui.

— Eu estarei bem aqui, não irei a lugar algum. Lembra que disse que iria fazer amor com você quando acordasse? — Ele pergunta sorrindo e afirmo. — Eu estarei aqui, dorme querida.

Primeira vez que ele me chama de querida, primeira vez que vou dormir sem medo do amanhã. Sentir seus braços em torno de mim, me trás segurança, me traz paz. Meus olhos pesam por causa do sono que se aproxima, mas quero que amanheça logo.

Acordo com beijos por todo meu corpo. Sorrio, ele está aqui, ele não foi. Abro os olhos e me deparo com aquele mar azul, que me encara com um sorriso preguiçoso.

— Bom dia minha charmosa. — Ele diz sorrindo. Me espreguiço e abraço seu pescoço.

— Bom dia bumbum guloso. — Ele revira os olhos. — Que foi?

— Eu aqui, todo carinhoso te chamando de charmosa e você me vem com esse apelido ridículo. — Ele diz fazendo careta.

— Mas sabe o que é bom? É que não é só seu bumbum que é guloso. — Ele me sorri. Beijo meus lábios e sorrio de sua cara.

— Isso é bem verdade, estou criando um monstro.  — Ele diz e não resisto e começo a rir.

Ele cumpre mais uma vez o que havia prometido, Eduardo me amou, é assim que sinto, amor. Ele foi e é perfeito. Eduardo foi carinhoso, perfeito. Agora estamos aqui, nos arrumando porque o dever nos chama, por mais tentador que seja ficar e ter o dia inteiro regado de sexo, mas precisamos trabalhar.

— Podemos almoçar juntos? — Ele pergunta e me beija.

— Sim, você passa na loja?

— Sim. Estou atrasado, tenho que ir em casa colocar a roupa de trabalho.

— Pode deixar algumas aqui, assim não precisa ir na sua casa. — Digo a ele que sorri. Seus lábios mais uma vez estão sobre os meus.

— Acho que nem vou trabalhar hoje. — Ele diz me agarrando. — E sim, irei trazer umas roupas de trabalho pra cá.

— É tentador ficarmos aqui, mas se eu não for trabalhar não tenho meu sustento e você, seus irmãos iriam bater na minha porta. — Digo rindo da cara dele.

— Ok, te vejo no almoço. Se cuida e me liga qualquer coisa. — Ele diz saíndo e fico igual uma boba olhando por onde ele saiu. Eu realmente estou perdida por esse homem.

Trilogia Irmãos Guerra - Liberte-seOnde histórias criam vida. Descubra agora