Capitulo 23

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Eduardo

Mariana é uma pessoa extremamente maravilhosa, e linda. O seu jeito de ser me encanta, ela é totalmente diferente do tipo de mulher que eu estou acostumado, ou estava, pois depois que a conheci, eu não tive vontade e nem interesse em procurar alguém para uma noite.

Mas isso não significa nada, ela é uma amiga muito querida, e deve ser por isso, por eu me preocupar tanto com ela, que me esqueço de fazer o que eu fazia antes de a conhecer. Tudo bem que não vou negar que quando eu a vejo meu coração da uma alterada em seus batimentos, mas deve ser normal isso, amigos também devem sentir isso, eu não estou atraído por ela e seu jeito de ser, é só a nossa amizade que é forte de mais.

Hoje irei chamar ela para sair, por mas que é bem provável ela me dizer um não. Estou em meu restaurante esperando a boneca do meu irmão, me ligou dizendo que estava vindo aqui, e até agora nada. As vezes acho que sou adotado, vai eu dizer isso a minha mãe, é capaz de ela me colocar vivo em uma das panelas do restaurante e me servir no jantar.

Se passa anos e meu irmão resolve chegar, e o que me surpreende é que ele não está sozinho, e sim acompanho, e está na companhia de minha maravilhosa mãe. Ela vem sorrindo pra em minha direção, e já sei que daqui a pouco irei levar uns tapas, e ela vai me dizer que eu tenho que arrumar uma mulher com caráter, e dar a ela netos.

— Mamãe! O que faz aqui?

— Vim ver meu filho. Porque eu não posso? Já que meu filho não vai eu tenho que vir.

— Mamãe sem exagero, eu estive visitando a senhora. Aconteceu alguma coisa? vem vamos nos sentar em alguma mesa. — Nos sentamos em uma mesa perto da janela, uma mesa mas reservada.

— Eu estou bem Eduardo. E você como está?

— Estou bem mamãe. E que bom que a senhora está bem. — Olho para Álvaro que só sabe rir, e tenho vontade de esganar esse bebê da mamãe.

— Quando vai me dar netos Eduardo? Eu e seu pai estamos ficando velhos, logo partimos dessa para melhor, e você e Álvaro não vai ter nos dado nem uma nora.

— Uai mamãe, de novo com esse assunto. Vou dar uma nora e netos no momento certo.

— Momento certo? Tem base um trem desse em. Você está ficando velho Eduardo, logo isso que cê tem não vai levantar mas em.

— Mamãe que horror! Vamos parar com isso, a senhora é minha mãe. E você está rindo do que bebê da mamãe? —  pergunto a Álvaro que só sabe rir.

— Uai Eduardo, não pode nem rir agora? E se eu fosse você ouvia a mamãe, logo fica velho e pelo jeito vai ser rabugento. Aí seu amigão não levanta, e como vai dar netinhos a mamãe? Viu mamãe eu me preocupo com meu irmão, mas ele só sabe me tratar mal. — eu juro que eu ainda vou dar uma bela de uma surra nessa loira de farmácia.

— Você tem sorte de ser meu irmão, se não eu arrebentava a tua cara. Na verdade eu posso te dar uns belo de uns tapas, sou seu irmão mais velho. — Digo dando um beliscão em Álvaro.

— Aí Eduardo, viu mamãe como eu sofro.

— Eu sei querido, você é um menino de ouro. Eduardo trata bem seu irmão, ele só está preocupado com a sua descendência.

— Que ele se preocupe com a dele. Na verdade nem precisa procriar Álvaro, se você sozinho já não é bom, com uns clones seu, eu juro que me jogo do penhasco.

— Cala boca Eduardo. Ele está brincando filho, e não vai oferecer nada a sua mãe e seu irmão Eduardo? Que coisa feia, não foi assim que eu te criei, tem um restaurante e não oferece nem uma água.

Trilogia Irmãos Guerra - Liberte-seOnde histórias criam vida. Descubra agora