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Melanie
Algumas horas depois.

A confusão foi inevitável, assim que Teddy subia as escadas ele viu Gabriel com a mão no pescoço frágil de Verity que já estava desmaiando, a pobrezinha nua e machucada.

Felizmente meu amado Teddy tem uma ótima pontaria e conseguiu atirar bem no braço de Gabriel que soltou Verity que despencou no ar e a segurei o melhor que pude.

— PORRA! - Gabriel gritou segurando o braço baleado e se vira para Teddy e antes que ele fale alto, outro tiro foi rapidamente disparado no pé dele que gritou mais ainda.

— Que merda está acontecendo aqui?!- Teddy perguntou raivoso.

Aponto para Gabriel.

— Meu querido, ele tentou matar a pobre Verity noite passada, eu vim ajuda-la e ele tentou fazer-me o mesmo! - mostro a eles meus pulsos, que ainda tinham os dedos dele marcados.

Teddy passa a mão com a arma pelo rosto.

— Que droga Mel. - ele pegou o próprio telefone e ligou para alguém. - Alô, é o Teddy, uma ambulância e a polícia para a minha casa, agora.

— EU NÃO TENTEI NADA! VOCÊ INVADIU A PORRA DA MINHA CASA E ME EMPURROU! - Gabriel esbraveja.

— Cala a boca Gabriel. - Brande Teddy e me oferece a mão mas nego, ainda segurando Verity. – Precisa acordar a Verity, ela tem que prestar queixa.

Gabriel ri.

— Ela não vai prestar nada.

— Então é melhor eu chamar o carro da funerária logo, assim você para de me dar problemas, que tal? - Teddy diz apontando a arma para a cara de Gabriel.

Gabriel fica calado, segurando seus sangramentos.

E tudo se desenrola rápido demais, a ambulância chega e leva a mim e a Verity para o hospital enquanto Teddy cuida da questão policial com Gabriel e paramédicos para a questão dos tiros.

Após algum tempo Verity acordou na enfermaria do hospital.

Ela parecia confusa então segurei sua mão.

— Mel...

— Estou aqui Vel.

Ela sorriu fracamente.

— Ele te machucou?

Nego.

— Teddy o machucou, deu-lhe 2 tiros, mas infelizmente ele está vivo. - digo suspirando.

Ela concorda olhando para o teto, sinto uma inquietação crescer em mim.

—Verity, acho que não pode voltar para casa depois disso. - arrisco.

Ela me olha.

— E para onde mais eu iria?

— Não sei... - suspiro e me lembro daquele nome que prometi a ela não repetir mais. - Por que não procura Kay?

Ela arregala os olhos.

— Melanie!

— Talvez ele possa ajudar mais! Verity você não pode mais esperar que Gabriel mude!

— Mas ainda seria casada... E eu nem sei onde ele está, se já se casou...

Vejo o desespero e a esperança nos olhos dela e sorrio.

— Te ajudo com tudo o que puder, até mesmo sair deste hospital e sumir. - murmuro piscando para ela.

Ela sorri para mim.

— Isso é impossível...

Aperto as mãos dela nas minhas.

— Se me disser que é o que quer, te ajudo. - prometo.

Ela concorda.

— Vou pensar nisso. Obrigada Mel.

A enfermeira chega até nós.

— Verity ? Você tem visita, seu marido quer vê-la.

Ela se encolhe.

— Estarei por perto. - prometo e me afasto ficando do outro lado da enfermaria.

E mais uma vez vejo aquele demônio, andando para Verity como se ansiasse por tirar dela até o último ar de vida.

Meu cavaleiro sombrio (Darkstory +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora