O restante das férias estava correndo bem, com Verity atendendo aos caprichos de Gabriel e vice versa, estavam pela primeira vez tendo a experiência de recém casados apaixonados, no entanto a apenas um dia do regresso para casa o telefone de Gabriel tocou e dessa vez foi Verity a atender, uma vez que agora a tinham muito mais liberdade um com o outro.— Alô?
— GABRIEL? GABRIEL PRECISO DA SUA AJUDA!
A voz de seu pai era estridente.
— Papai, sou eu, o que está acontecendo? - pergunto preocupada.
— VERITY, NÃO TENHO TEMPO, ONDE ELE ESTÁ?
Ouço um barulho alto e meu pai grita, fico gelada.
— Papai?! - digo alto apertando o telefone.- O que está acontecendo?!
Ouço apenas o gemidos dele ao fundo e ouço um suspiro alto e uma voz masculina soa.
— Verity?
Não reconheço a voz mas estou desesperada.
— Quem é? Onde está Andersen?
— VERITY NÃO DIGA NADA, CHAME ELE! - ouço meu pai gritar atrás e outro som de disparo.
— O QUE ESTÃO FAZENDO COM ELE? - Grito desesperada.
— Que tal você vir aqui para conversarmos? - a voz misteriosa fala.
— Onde? - meu corpo treme e sinto o telefone ser arrancado das minhas mãos, Gabriel assume.
— Ele é a única moeda de troca que vocês tem, não pensem em ... - Gabriel diz duramente e seus olhos se arregalam um ouço e seus lábios fazem uma linha fina.
— O que foi? O que fizeram? - seguro a camisa dele puxando.
Gabriel abaixa o telefone.
— Sinto muito.
A forma como diz isso é pesarosa e sinto o chão sumir debaixo dos pés.
— Não pode ser...
— Ouvi um terceiro disparo Verity, acredito que executaram ele.O grito que sai da minha garganta é tão alto que meus ouvidos vibram, Gabriel tenta me segurar mas me debato.
— ERA MEU PAI! - berro e ele aguenta todos os arranhões e chutes que dou. - MEU AMIGO, MATARAM MEU AMIGO, MINHA FAMÍLIA.
Ele me aperta contra ele.
— Vamos atrás disso, vamos mesmo. - ele tenta me apaziguar em vão.
— ERA TUDO QUE ME SOBRAVA! - berro e seguro a camisa dele o olhando entre as lágrimas que caem. - Temos que salva-lo, ele pode estar vivo, Gabriel por favor...
— Amor, farei de tudo confie em mim. Mas tem que aceitar que é quase certeza...
— Vai me levar com você, vamos agora!
— Verity você não pode ir, está louca? Não tem preparo algum...
— É o meu pai, não vai me dizer o que fazer! - o solto e enxugo as lágrimas e vou atrás das bolsas dele e abro procurando alguma arma. - Vou salva -lo, matar quem for preciso! Não posso deixar...
Gabriel segura meus pulsos me fazendo parar.
— Iria te por em perigo, entende isso!
— PREFIRO MORRER A NÃO FAZER NADA!
Ele bufa.
— Está bem, vai ser a isca, gosta disso? - ele diz irritado. - Vai apanhar deles, ser esfaqueada e talvez sobreviva, isto é se Andersen ainda estiver vivo e talvez eu te salve e possamos ir direto para o hospital ou para o necrotério, não é um plano incrível?
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Meu cavaleiro sombrio (Darkstory +18)
RomanceDepois de ser casada contra sua vontade, abandonando um antigo amor, Verity se vê em um casamento difícil e anseia por libertar-se. Até que tudo muda com segredos nunca antes ditos, e o coração dela passa a estar em constante escolha. Bem? Mal? Fid...