𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐈𝐑𝐒𝐓 - Klaus Mikaelson

Maldição dos Lobos

Rebekah entrou no quarto de Alana, seus olhos azuis brilhando com uma mistura de preocupação e determinação.

– Precisamos conversar. - disse ela, sua voz baixa. – Descobrimos algo sobre a matilha de lobisomens de Hayley. Marcel mandou uma bruxa lançar uma maldição sobre eles.

Alana franziu a testa.

– Que tipo de maldição?

– Os lobos só podem se transformar em humanos durante a lua cheia! - explicou Rebekah. - Isso os torna infelizes e fáceis de controlar.

Hayley entrou na sala, seu rosto marcado pela preocupação.

- Não podemos deixar isso continuar.
Não vou permitir que Marcel os mantenha presos a essa maldição.

Alana assentiu.

- Precisamos desfazer essa maldição. Mas para isso, precisamos dos ingredientes certos.

- Então, o que precisamos exatamente? - perguntou Rebekah, folheando um antigo grimório em busca de pistas.

Alana, com sua expressão séria, explicou calmamente:

- Precisamos de ervas específicas encontradas nas profundezas da baía, um artefato ancestral e um ritual para quebrar o selo da maldição.

Hayley, ao lado delas, olhava para a lista que Alana havia preparado.

- Essas ervas são difíceis de encontrar, mas se alguém pode localizá-las, somos nós.

As três passaram a manhã pesquisando e listando os ingredientes necessários. Alana, com seu vasto conhecimento de magia e sua capacidade de sentir energias mágicas, liderava a busca.

Rebekah e Hayley saíram em busca dos ingredientes enquanto Alana preparava o espaço para o ritual. O dia passou rápido, com as três mulheres trabalhando incansavelmente. À medida que o sol começava a se pôr, elas finalmente tinham todos os ingredientes necessários.

- Está tudo pronto? - perguntou Hayley, olhando para os componentes dispostos no chão.

Alana assentiu.

- Sim, agora precisamos apenas de concentração e força de vontade.

Elas começaram o ritual, Alana fazendo a entoação dos encantamentos. A energia no ar começou a se intensificar, faíscas mágicas dançando ao redor delas. Rebekah e Hayley observaram em silêncio, suas esperanças depositadas nas habilidades de Alana.

De repente, uma rajada de vento varreu a sala, apagando as velas. Alana sentiu uma presença sinistra e ergueu a mão, criando uma barreira mágica ao seu redor.

- Temos companhia... - sussurrou ela.

Uma figura emergiu das sombras - uma bruxa enviada por Marcel.

- Vocês não conseguirão desfazer a maldição! - disse ela, sua voz fria e calculista.

Alana se aproximou, sua voz firme.

- Ai isso é que vamos. Você pode tentar nos impedir, mas não terá sucesso.

A bruxa lançou um feitiço, tentando quebrar a barreira de Alana. Mas Alana, sendo a criatura mais poderosa do mundo, revidou com uma magia intensa, lançando a bruxa para trás.

- Você não pode nos deter.

Decididas a mudar de local, com as ervas em mãos, dirigiram-se ao covil da matilha. Lá, Alana começou a preparar o ritual, traçando símbolos mágicos no chão e acendendo velas em um círculo sagrado. Hayley e Rebekah observavam com admiração enquanto Alana realizava cada passo com concentração.

Ao anoitecer, quando a lua começou a surgir no céu, Alana começou denovo o ritual de quebra da maldição. Palavras antigas fluíam de seus lábios enquanto ela canalizava sua magia para dissipar o poder sombrio que aprisionava os lobisomens da matilha.

De repente, uma luz brilhante envolveu o local, dissipando as trevas e restaurando a forma verdadeira dos Lobos Crescentes. Hayley e Rebekah testemunharam maravilhadas enquanto os lobisomens recuperavam suas formas lupinas, livres da maldição que os afligia há tanto tempo.

- Você conseguiu, Alana! Você quebrou a maldição!

Rebekah sorriu, abraçando Alana.

- Sabíamos que você poderia fazer isso. Você é incrível.

Alana sorriu, sentindo a satisfação de ter ajudado seus amigos.

- Foi um esforço de equipe. Não poderia ter feito isso sem vocês.

Enquanto o trio celebrava sua vitória, Alana sentiu que, além de desfazer a maldição, havia fortalecido ainda mais os laços entre elas. Juntas, compartilharam um momento de união e amizade que fortaleceria suas futuras jornadas em Nova Orleans.