Arte e amor

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Na manhã seguinte, Klaus acordou com uma ideia fervilhando em sua mente. Ele havia observado Alana nos últimos meses com uma adoração crescente. Cada curva nova, cada brilho de felicidade em seus olhos, tudo nela era uma obra de arte viva. E agora, com a gravidez trazendo uma nova luminosidade à sua amada, Klaus sentiu uma necessidade urgente de capturar essa beleza, de eternizar esse momento. Sem hesitar, ele tomou sua decisão.

Enquanto Alana ainda se espreguiçava na cama, Klaus se aproximou dela, um sorriso malicioso em seu rosto.

- Alana... - ele começou. - Hoje eu vou te pintar.

Alana piscou, surpresa.

- O quê? Assim, do nada?

Klaus assentiu, determinado.

- Exatamente. E você nem tem voto na decisão.

Ela riu, sabendo que quando Klaus tinha uma ideia na cabeça, não havia como dissuadi-lo.

- Tudo bem. - ela concordou. - Mas primeiro eu preciso de café da manhã.

Klaus concordou, observando-a enquanto ela descia as escadas e se dirigia à cozinha. Ele não pôde deixar de sorrir ao vê-la começar sua rotina matinal, já imersa nos preparativos do café da manhã. Alana colocou os fones de ouvido e logo começou a cantarolar enquanto preparava ovos e bacon. No início, sua voz soava suave e angelical, como se cada nota fosse um carinho para os ouvidos, Alana tinha um incrível, a de um anjo, treinada ao longo dos seus anos. Klaus se encostou na moldura da porta, simplesmente apreciando o espetáculo. Ele nunca se cansava de ouvir Alana cantar, especialmente quando ela cantava em espanhol, sua língua nativa, que para Klaus soava como música pura.

Quando as músicas suaves deram lugar a algo mais vibrante e festivo, Klaus percebeu uma mudança na energia de Alana. Ela começou a cantar com mais entusiasmo, dançando ligeiramente enquanto mexia na frigideira. As canções de festa espanholas que ela escolheu traziam uma alegria contagiante, e Klaus não conseguiu evitar um sorriso ainda maior ao vê-la tão animada. Ele adorava esse lado vibrante e espontâneo dela, que contrastava tão fortemente com o ambiente geralmente sombrio em que ele vivia.

- Buenos días, mi amor. - ele disse, atraindo a atenção dela. Alana se virou, tirando um dos fones de ouvido e sorrindo.

- Bom dia, Klaus. - ela respondeu, ainda com a melodia dançando em sua voz.

- Você sabe que eu nunca me canso de te ouvir falar em espanhol. - Klaus comentou, aproximando-se dela e colocando as mãos na cintura de Alana, puxando-a para mais perto.

Ela riu, levantando-se na ponta dos pés para beijar-lhe o queixo.

- Bem, ainda bem que você gosta, porque eu adoro falar na minha língua.

Depois de um café da manhã tranquilo e repleto de conversas leves, Klaus sugeriu que fossem ao jardim preferido de Alana em New Orleans. Alana sempre adorou aquele lugar, um espaço cheio de vida, com flores deslumbrantes, animais saltitantes e um lago cristalino que refletia o céu em dias ensolarados.

Quando chegaram ao jardim, os olhos de Alana se iluminaram. Ela amava aquele lugar por sua paz e beleza naturais, e estar ali ao lado de Klaus, ainda mais agora que carregava uma nova vida dentro de si, tornava tudo ainda mais especial. Mas o que ela não sabia era que Klaus havia preparado uma surpresa.

Quando chegaram à beira do lago, Alana ficou surpresa ao ver um piquenique cuidadosamente montado, com uma toalha elegante estendida sobre a grama, cercada por cestas e uma seleção de pratos apetitosos. Mas o que realmente a deixou boquiaberta foi o buquê de flores colocado no centro da toalha.

𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐈𝐑𝐒𝐓 - Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora