𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐈𝐑𝐒𝐓 - Klaus Mikaelson

Ritual da colheita

Naquela manhã os Mikaelsons, Alana e Marcel se reuniam na sala de reuniões da mansão dos Mikaelson. Davina estava visivelmente fraca, sua magia diminuindo a cada dia. Todos sabiam que precisavam agir rápido antes que fosse tarde demais. Elijah, sempre o estrategista, sugeriu uma solução.

- Precisamos completar o ritual da colheita. - disse Elijah, sua voz calma, mas firme.

Marcel balançou a cabeça, seus olhos fixos em Davina, que estava sentada, pálida e exausta.

- Isso é muito arriscado, Elijah. E se der errado?

- Entendo suas preocupações, Marcel, mas esta é a melhor chance que temos de salvar Davina e restaurar o equilíbrio das bruxas em Nova Orleans. - respondeu Elijah.

Alana estava ao lado de Klaus, sentindo a preocupação crescente. Ela sabia que completar o ritual da colheita era um risco, mas também sabia que eles não tinham muitas opções.

- Vamos fazer isso. Esta é o único jeito de conseguirmos salvar a Davina, ela morreria de qualquer forma. - disse Alana, tentando transmitir confiança.

Com a decisão tomada, eles foram até Sophia Deveraux, uma bruxa, para organizar o ritual. Sophia reuniu as outras três bruxas da colheita, e todos se dirigiram ao local sagrado, um antigo cemitério no coração de Nova Orleans.

A noite estava silenciosa, apenas o som distante dos grilos quebrava o silêncio. As bruxas prepararam o círculo ritualístico, desenhando símbolos antigos no chão e acendendo velas ao redor. Davina estava no centro do círculo, sua fraqueza evidente em cada movimento.

Sophia começou a recitar as palavras antigas, suas mãos levantadas para o céu. As outras bruxas seguiram seu exemplo, e uma energia mística começou a envolver o círculo. Alana, Klaus, Elijah e Marcel observavam com apreensão, esperando que tudo corresse conforme o planejado.

A magia crescia em intensidade, as bruxas da colheita começaram a brilhar com uma luz suave. Por um momento, parecia que o ritual estava funcionando. Mas então, algo deu errado. A luz ao redor de Davina se tornou instável, piscando violentamente.

- Algo está errado! - gritou Sophia, tentando controlar o feitiço.

De repente, uma explosão de energia jogou todos para trás. Quando a poeira assentou, as quatro bruxas não tinham ressuscitado.

Marcel correu até Davina, seu coração apertado de preocupação.

- Davina! Acorde! - ele gritou, sacudindo-a suavemente.

Davina estava imóvel, não transmitia nenhuma sensação que estava viva. Marcel olhou para Alana com fúria nos olhos.

- O que você fez? Você prometeu que ela ficaria bem! - ele rosnou, avançando sobre Alana.

Klaus se colocou entre eles, protegendo Alana.

- Marcel, controle-se! - Klaus advertiu, sua voz baixa e ameaçadora.

Marcel estava furioso, seus olhos brilhando com lágrimas não derramadas.

- Isso é culpa sua, Klaus! Se não fosse pela sua interferência, isso nunca teria acontecido!

Klaus não recuou, seu olhar frio como gelo.

- Estavamos tentando ajudar, Marcel. Mas agora, precisamos encontrar outra solução.

Marcel segurou Davina nos braços, seu rosto contorcido de dor e raiva.

- Eu vou encontrar uma cura para ela, mesmo que isso signifique ir contra todos vocês. - Ele olhou para Klaus e Alana com um ódio mortal. - Vocês vão pagar por isso.

Com essas palavras, ele desapareceu na noite, levando Davina consigo. Alana sentiu um peso esmagador de culpa e preocupação. Klaus colocou uma mão reconfortante em seu ombro.

- Nós vamos encontrar uma maneira de consertar isso, Alana. - disse Klaus, sua voz suave.

Mas Alana sabia que não seria fácil. Eles tinham mexido com forças que talvez não compreendessem completamente, e agora teriam que lidar com as consequências. Ela apenas esperava que Davina pudesse sobreviver ao que iria passar onde quer que ela estivesse.