New Orleães

167 11 0
                                    

Os Mikaelsons e Alana chegaram à cidade de New Orleans com um propósito claro: recuperar o controle da cidade e descobrir por que Marcel Gerard, o antigo protegido de Klaus, havia se tornado o rei do lugar. Klaus sabia que a chave para o sucesso estava em ganhar a confiança de Marcel novamente, então ele passou a tarde toda com ele, tentando arrancar o máximo de informações possível.

Enquanto Klaus e Marcel conversavam, Elijah decidiu lidar com as bruxas do bairro. Ele sabia que elas tinham um papel crucial no equilíbrio de poder na cidade e queria garantir que estivessem do seu lado ou, pelo menos, que não fossem uma ameaça imediata.

Rebekah, por outro lado, encontrou em Alana uma confidente e amiga inesperada. Durante a tarde, ela contou a Alana sua história com Marcel, relembrando os tempos passados e a intensidade de suas emoções.

- Marcel e eu tínhamos uma ligação profunda. - disse Rebekah, enquanto caminhavam pelas ruas movimentadas de New Orleans. - Ele era mais do que um protegido para Klaus, ele era como um filho para ele e eu amava-o. Mas quando as coisas começaram a mudar e o nosso pai nos expulsou de New Orleans, pensavamos que ele estava morto, mas não, e também não nos procurou. Marcel sempre quis mais poder, e Klaus... bem, você conhece Klaus.

Alana assentiu, compreendendo a complexidade das relações entre os Mikaelsons e Marcel mas achando um horror.

- Parece que há muita história entre vocês. Mas sabes, é por isso em todos os meus anos de vida raramente me apaixonei.

Rebekah suspirou.

- Não sabia... Mas espero que possamos encontrar uma maneira de restaurar a paz sem destruir o que resta de nossas conexões com Marcel.

[...]

Mais tarde, naquela noite, Marcel convidou Klaus para uma festa. Ele queria mostrar a Klaus que a cidade estava sob seu controle e, ao mesmo tempo, avaliar se Klaus era uma ameaça.

Klaus decidiu levar Alana com ele, sabendo que sua presença poderia influenciar as percepções de Marcel.

A festa era vibrante e cheia de vida, como era de se esperar em New Orleans. Música alta, risadas, mas na perte da festa que poucos viam, os vampiros de Marcel aproveitavam-se dos locais.

Klaus e Alana entraram juntos, atraindo olhares curiosos e sussurros.

Marcel, ao ver Klaus, abriu um sorriso amplo e se aproximou deles.

- Klaus! Estou feliz que você tenha vindo. E quem é essa encantadora dama ao seu lado?

Klaus lançou um olhar possessivo para Alana antes de responder.

- Marcel, esta é Alana. Ela é uma amiga e aliada nossa.

Alana olhou para Klaus tentando perceber o por que dela ser só uma "amiga e aliada". Claro que eles não namoravam, mas ela se considerava mais do que uma amiga.

Para provoar Klaus, Alana estendeu a mão, e Marcel a pegou, levando-a aos lábios em um gesto galante.

- É um prazer conhecê-la, Alana. Espero que aproveite a festa.

- Obrigada, Marcel. - respondeu Alana com um sorriso. - Tenho certeza de que será uma noite interessante.

Enquanto a festa continuava, Klaus e Marcel se afastaram para discutir negócios, deixando Alana livre para explorar e se misturar com os convidados. Ela dançou, riu e se envolveu em conversas, aproveitando cada momento.

Klaus, entretanto, não conseguia tirar os olhos dela, seus ciúmes aumentando a cada interação que Alana tinha com outros homens na festa.

Marcel percebeu a conexão entre Klaus e Alana rapidamente. Ele viu como os olhos de Klaus seguiam cada movimento de Alana, como ele franzia a testa sempre que alguém se aproximava demais dela. Decidido a provocar Klaus, Marcel se aproximou de Alana.

- Você está se divertindo? - perguntou Marcel, oferecendo-lhe uma bebida.

- Sim, estou adorando a festa!
- respondeu Alana, aceitando o copo.
- New Orleans é encantador.

- Fico feliz em ouvir isso. - disse Marcel, inclinando-se um pouco mais perto.
- Sabe, Klaus e eu temos uma longa história juntos. E qualquer amiga de Klaus é uma amiga minha.

Alana sorriu, sentindo a tensão no ar.

- Eu sei que vocês têm uma história complexa. E estou aqui para ajudar a resolver qualquer problema que possa surgir.

Marcel riu.

- Você é muito diplomática. Mas diga-me, Alana, o que exatamente você faz? Você parece ser muito mais do que aparenta.

- Eu tenho muitas habilidades.
- respondeu Alana enigmaticamente.
- E estou aqui para apoiar Klaus e a sua família se precisarem.

Klaus observava a interação com uma expressão sombria. Ele sabia o que Marcel estava fazendo e não gostava nem um pouco. Mas, ao mesmo tempo, ele confiava em Alana. Ele sabia que ela era mais do que capaz de cuidar de si mesma.

Enquanto a noite avançava, Marcel continuou a tentar conquistar Alana, fazendo elogios sutis e demonstrando interesse genuíno. Ele queria ver até onde poderia ir antes que Klaus explodisse. Mas Alana, embora educada e amigável, manteve uma distância segura, nunca dando a Marcel a satisfação de acreditar que seus esforços estavam funcionando.

Por fim, Klaus não aguentou mais. Ele se aproximou de Marcel e Alana, interrompendo a conversa com um sorriso tenso.

- Marcel, acho que já é suficiente por esta noite. Alana, você gostaria de dançar?

Alana aceitou a oferta de Klaus, e os dois se afastaram para a pista de dança. Klaus a puxou para perto, seu olhar ainda cheio de ciúmes.

- Ele está tentando me provocar.

Alana riu suavemente.

- Eu percebi. Mas você não precisa se preocupar. Eu sei lidar com Marcel.

- Eu sei que você sabe. - disse Klaus, seu tom suavizando. - Mas não posso evitar sentir ciúmes. Você significa muito para mim, Alana.

Ela sorriu e se aproximou mais, encostando a cabeça no ombro dele.

- E você significa muito para mim, Klaus. Estou aqui por você, e juntos vamos resolver tudo isso.

Enquanto dançavam, a tensão entre eles se dissipou lentamente, substituída por uma conexão mais profunda e um entendimento mútuo. A festa continuou ao redor deles, mas naquele momento, para Klaus e Alana, nada mais importava além de estarem juntos e prontos para enfrentar qualquer desafio que New Orleans pudesse apresentar.

Marcel, observando de longe, sorriu para si mesmo. Ele sabia que conquistar Alana não seria fácil, mas a provocação havia surtido efeito. E assim, o jogo de poder e sedução continuava, com cada movimento cuidadosamente calculado para garantir a vitória final.

𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐈𝐑𝐒𝐓 - Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora