Na manhã seguinte, Klaus acariciava distraidamente o braço de Alana enquanto falava, sua voz um sussurro possessivo.
– Marcel agora que já não está no controle, não manda mais naqueles vampiros que o seguem para todo o lado, posso fazer o que quiser com eles, como arrancar o coração de cada vampiro que ousou falar sobre você daquela forma.
Alana arqueou uma sobrancelha, intrigada.
– Falando sobre mim de que forma?
Klaus hesitou por um momento antes de responder, o ciúme evidente em seu tom.
– Eles dizem que você é uma brasa, um fogo que não podem tocar. E isso me deixa louco, pensar que eles te desejam.
Alana não pôde evitar um sorriso travesso. Com um movimento fluido, ela se moveu para cima de Klaus, sentando-se em sua cintura. Ela olhou diretamente em seus olhos, o brilho de desafio e paixão claro em seu olhar.
– Eu sou só sua, Klaus... - ela murmurou, sua voz baixa e sedutora. – E vou mostrar isso a você.
Enquanto ela o beijava com fervor, Klaus a puxou mais para perto, suas mãos explorando cada centímetro de sua pele. A intensidade entre eles era palpável, uma mistura de posse e adoração.
Mas, mesmo enquanto estavam juntos, uma inquietação crescia dentro de Alana. Depois que suas paixões se acalmaram, ela deitou-se ao lado de Klaus, sua mente ainda girando com as palavras dele sobre os outros vampiros.
– Eu preciso de um tempo para pensar. - ela disse suavemente, levantando-se e começando a se vestir. – Vou sair por um tempo.
Klaus franziu a testa, mas assentiu.
– Volte logo. - ele disse simplesmente, observando-a enquanto ela saía do quarto.
Alana sabia exatamente para onde estava indo. Com Rebekah e Hayley fora, ela decidiu desabafar com Kol, que sempre tinha uma palavra engraçada e uma perspectiva maliciosa sobre qualquer situação.
Ela encontrou Kol em um dos salões, recostado casualmente em uma poltrona com um copo de sangue na mão. Ele sorriu ao vê-la entrar.
– Ah, se não é a nossa rainha! - ele provocou, levantando-se para cumprimentá-la. – A que devo a honra desta visita inesperada?
Alana suspirou, sentando-se em uma cadeira ao lado dele.
– Preciso desabafar. Os homens podem ser tão complicados.
Kol riu, sentando-se novamente e oferecendo a ela um copo.
– Bem, diga-me tudo. Eu sou todo ouvidos.
Ela contou a ele sobre a conversa com Klaus, sobre os comentários dos vampiros de Marcel e como isso a deixou desconfortável. Kol ouvia atentamente, seus olhos brilhando de diversão e interesse.
– Então, basicamente, Klaus está com ciúmes porque outros homens notaram o quão irresistível você é. - Kol resumiu, sorrindo. – E você está chateada porque isso a fez se sentir como um objeto."
– Não é que você percebeu mesmo. - Alana riu. – Eu sei que ele me ama, mas essa possessividade... Às vezes, é demais.
Kol inclinou-se para frente, sua expressão mais séria.
– Olha, Alana. Klaus é um homem complicado. Ele tem problemas de controle e ciúmes que datam de séculos atrás. Mas você é diferente. Você pode lidar com ele de uma forma que ninguém mais pode.
– Mas por que os homens são assim? - ela perguntou, frustrada.
Kol riu novamente.
– Nós somos criaturas bastante simples, na verdade. Nos apaixonamos, ficamos possessivos, e fazemos de tudo para proteger o que é nosso. É uma falha trágica, eu admito, mas é quem somos.
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𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐈𝐑𝐒𝐓 - Klaus Mikaelson
VampireEm um mundo onde seres sobrenaturais existem em segredo, a chegada de uma figura lendária muda tudo. Alana Evans, a primeira e mais poderosa criatura que já existiu, surge em Mystic Falls após saber que a sua melhor amiga Katherine Pierce andava com...