O reencontro

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A chegada de Katherine a Nova Orleans foi um evento que Alana não poderia deixar de comemorar. A notícia fez com que seus olhos brilhassem de excitação, e ela rapidamente pediu a Klaus para ir com ela buscar sua velha amiga. Klaus, relutante, mas curioso sobre a relação das duas, concordou em acompanhá-la.

- Klaus, meu amor, será que podia ir comigo buscar a Katherine? - ela pediu fazendo olhos de cachorrinho.

- Acho que a vadia consegue encontrar o caminho para aqui sozinha.

- Eu já disse que ela não é uma vadia, ela pode ser um pouco egoísta e psicopata, mas vadia não. Quer dizer só um pouquinho. - ela mostra com os dedos. - Mas eu a adoro exatamente como ela é.

- Está bem. - ele disse cendendo. - Mas é por você.

- Obrigada! - exclamou empolgada e logo em seguidoa dando-lhe um celinho.

[...]

No aeroporto, Alana e Katherine se abraçaram como se não se vissem há anos, rindo e trocando palavras carinhosas. Klaus observava a cena com uma sobrancelha levantada, achando tudo aquilo bastante esquisito. Katherine Pierce, a mulher conhecida por sua astúcia e egoísmo, sendo tratada como uma irmã por Alana? Ele não conseguia entender.

- Como é que você pode considerar Katherine uma irmã? - Klaus perguntou, intrigado.

Alana sorriu para ele e respondeu:

- É como você, Klaus. Todo mundo acha que você é um monstro, mas eu sei que não é. É igual para Katherine. Nós temos uma história que ninguém mais entende.

Katherine acenou com a cabeça e cruzou os braços, concordando.

- É verdade, Klaus. Às vezes, as aparências enganam.

Após um breve passeio pela cidade, mostrando a Katherine os pontos principais, as duas amigas pararam em uma balada. Katherine, sempre pronta para uma diversão, sugeriu que voltassem à noite.

- Você vem comigo, Alana? - Katherine perguntou, seus olhos brilhando de excitação.

Alana olhou para Klaus, sorrindo.

- Posso?

Katherine riu, surpresa.

- A Alana que eu conheço não pede permissão a homem nenhum.

Alana riu também, mas esperou a resposta de Klaus. Ele, percebendo o quanto isso significava para ela, concordou, mas com uma condição.

- Tudo bem, mas eu vou junto.

[...]

À noite, Alana e Katherine estavam no quarto de Alana, arrumando-se para a balada. Alana vestiu shorts de couro, uma camiseta branca e botas, enquanto Katherine optou por uma saia preta com um body de renda e saltos altos.

- Você está deslumbrante, como sempre. - Alana elogiou, enquanto ajeitava os próprios cabelos.

- Você também não está nada mal. Katherine respondeu, sorrindo.

- Ha ha, engraçadinha. - Alana disse fazendo uma careta.

>>>>

Quando chegaram à balada, Klaus já estava lá, sentado no bar e bebendo whisky. Ele observava a cena com uma expressão possessiva, sabendo que muitos homens olhariam para Alana. Sentia um ciúme crescente, mas sabia que tinha que controlá-lo.

Na pista de dança, Alana e Katherine moviam-se como se não houvesse amanhã, atraindo olhares de todos os lados. Klaus seguia cada movimento de Alana com olhos atentos, sentindo uma mistura de orgulho e possessividade.

Depois de algum tempo, Alana e Katherine foram até o bar encontrar Klaus. Ele as observava com uma expressão que misturava ciúme e admiração.

- Divertindo-se? - Klaus perguntou, tentando manter um tom casual.

- Uma igual á dele por favor. - Alana pediu ao empregado do bar.

- Sim, muito! - Alana respondeu, sorrindo enquanto tomava um gole de sua bebida.

Katherine riu.

- Você está cuidando bem dela, Klaus?

- Faz o melhor que pode. - Alana respondeu, rindo.

Klaus então, curioso sobre a relação das duas, fez a pergunta que o incomodava desde o início da noite.

- E quando é que você conheceu a Katerina?

- Pela minha memória, em 1492, há 521 anos. - Alana respondeu casualmente.

Klaus ergueu uma sobrancelha.

- Você a conheceu enquanto humana? - perguntou surpreso.

- Sim, no ano em que ela se transformou, eu a ajudei a fugir de você. - Alana disse com risadinhas, lembrando-se daquelas memórias antigas.

Klaus parecia ainda mais confuso.

- Mas então, você já sabia quem eu era?

- Claro, Klaus. Você acha mesmo que sendo a melhor amiga da Katherine por 500 anos eu não ia saber quem era Klaus Mikaelson? Klaus, você tá pior do que um burro. - Alana respondeu, rindo.

Katherine começou a rir muito também, divertindo-se com a situação.

- Ah, Alana, você nunca muda.

Klaus, embora um pouco incomodado, não pôde deixar de rir junto. A situação toda era tão absurda e, ao mesmo tempo, tão típica das duas mulheres à sua frente.

Com a atmosfera mais leve, Katherine sugeriu que fosse hora de irem para casa.

- Acho que já nos divertimos o suficiente por uma noite.

Alana concordou, sentindo-se cansada, mas feliz. Klaus também parecia mais relaxado, embora seu olhar possessivo nunca deixasse Alana por muito tempo.

No caminho de volta, Alana e Katherine conversavam animadamente sobre a noite, enquanto Klaus ouvia em silêncio, ainda processando tudo o que havia aprendido sobre a amizade delas.

De volta à casa, Alana e Katherine despediram-se com outro abraço apertado, prometendo mais momentos juntas. Klaus observava, seu coração aquecido pela felicidade de Alana.

Mais tarde, Alana e Klaus estavam no quarto, prontos para dormir. Klaus ainda pensava sobre a noite, intrigado pela história compartilhada.

- Você realmente ajudou Katherine a fugir de mim? - Klaus perguntou, enquanto se deitava ao lado de Alana.

- Sim... - Alana respondeu, virando-se para ele. - Mas isso foi há muito tempo, Klaus. As coisas mudaram.

Klaus assentiu, puxando-a para mais perto.

- Eu sei. Só não consigo deixar de pensar como o destino nos uniu de maneiras tão inesperadas.

Alana sorriu, acariciando o rosto dele.

- O destino tem suas formas misteriosas, mas estou feliz por estar aqui, com você.

Klaus beijou-a suavemente, sentindo-se grato por tê-la em sua vida.

- Eu também, Alana. Eu também.

Eles se aninharam juntos, deixando que o conforto da presença um do outro os levasse a um sono tranquilo, prontos para enfrentar qualquer desafio que o futuro trouxesse.

𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐈𝐑𝐒𝐓 - Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora