O jogo de provocações

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A noite estava apenas começando quando Alana e Katherine chegaram ao bar em New Orleans. A atmosfera vibrava com a energia da música alta e das luzes piscantes, que transformavam o ambiente em um lugar onde tudo parecia possível. Alana e Katherine, deslumbrantes em seus vestidos curtos e decotados, atraíam todos os olhares para si. Eram, sem dúvida, as estrelas da noite.

Antes de mergulharem na festa, Alana fez uma rápida visita à mansão dos Mikaelson. Klaus estava no escritório, concentrado em algum documento, mas a presença de Alana o tirou imediatamente do foco. Quando ela entrou com Malia no colo, ele não pôde deixar de notar o vestido que ela usava, algo entre o sedutor e o perigosamente provocante. Seus olhos se fixaram nela, o desejo claramente visível.

- Onde você pensa que vai vestida assim? - perguntou Klaus.

Alana, com um sorriso malicioso, sabia exatamente o efeito que tinha sobre ele. E decidiu jogar com isso.

- Katherine e eu vamos a um bar, nos divertir. Não se preocupe, Malia vai ficar em boas mãos... as suas.

Ela entregou Malia a Klaus e se virou para sair, mas não sem antes lançar mais uma provocação:

- Lembre-se, Klaus, você não manda em mim, especialmente agora que não temos nenhum tipo de compromisso.

As palavras de Alana atingiram Klaus com força. Ele sabia que, apesar de tudo, ainda estava profundamente ligado a ela. E o fato de que ela estava saindo para se divertir sem ele, vestida para matar, o deixava louco. Ainda assim, ele a deixou ir, mas a imagem de Alana dançando com outros homens no bar não saía da sua cabeça.

[...]

No bar, Alana e Katherine mergulharam na festa com toda a intensidade. A música pulsava, e elas se perderam no ritmo, dançando como se fossem as donas do lugar. Homens as cercavam, tentando se aproximar, mas Alana os mantinha à distância, jogando com a tensão e a expectativa. Ela era como uma estrela distante, brilhante e inalcançável.

Enquanto Katherine se divertia, Alana continuava a brincar com os homens ao seu redor. Eles a desejavam, mas não podiam tocá-la. Era uma dança de sedução sem fim, onde Alana era a única a ditar as regras. Mas, apesar da sua aparente diversão, algo dentro dela ainda estava inquieto. Talvez fosse a lembrança de Klaus, ou talvez fosse algo mais profundo, enterrado sob a fachada de indiferença.

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De volta à mansão, Klaus não conseguia tirar Alana da cabeça. Cada vez que ele fechava os olhos, a imaginava naquele bar, dançando com outros homens, rindo, provocando. E isso o deixava furioso. Ele sabia que, se não fizesse algo, enlouqueceria. Então, sem pensar muito, ele decidiu ir até o bar onde ela estava.

Encontrá-la não foi difícil. No centro da pista de dança, Alana e Katherine se destacavam como rainhas da noite. Quando Klaus a viu, sentiu uma mistura de raiva, desejo e uma necessidade desesperada de tê-la de volta. Ele atravessou a multidão, ignorando os olhares curiosos e puxou Alana para um canto mais isolado do bar, longe de todos os olhares.

Ele a empurrou suavemente contra a parede, inclinando-se sobre ela, a centímetros de distância. O cheiro do perfume dela, a proximidade do corpo de Alana, tudo isso o deixava ainda mais descontrolado.

- Eu não consigo parar de pensar em você, Alana. Você me deixa louco.

Alana manteve a compostura, mas sua expressão era de puro desprezo.

- É por isso que você dormiu com a Aurora? Klaus, nos separamos há um mês e você já estava com outra. E depois ainda pergunta por que eu não quero ligar minhas emoções de novo.

Klaus engoliu em seco, sabendo que ela estava certa. Ele tinha procurado Aurora na tentativa de preencher o vazio que Alana deixou, mas tudo o que conseguiu foi aumentar ainda mais sua obsessão por ela.

𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐈𝐑𝐒𝐓 - Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora