𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐈𝐑𝐒𝐓 - Klaus Mikaelson

Festival

Nova Orleans estava em festa. O festival das Casket Girls enchia as ruas de alegria e cor, celebrando as jovens mulheres que, no século XVIII, tinham vindo para a cidade com o objetivo de se casar com os colonos. As vestividades eram vibrantes, com desfiles, danças e histórias contadas sobre aquelas
primeiras mulheres que ajudaram a moldar a cidade.

Alana e Klaus caminhavam juntos pelo centro da cidade, observando as festividades. Alana estava vestida em um traje inspirado no século XVIII, parecendo uma verdadeira dama da
época.

- É um lindo festival! - disse Alana, olhando em volta. - Celebrando a força e a coragem das mulheres que vieram para cá em busca de uma nova vida.

Klaus sorriu, olhando para ela com admiração.

- Você parece se encaixar perfeitamente nessa época, Alana. Pode me contar mais sobre como era ser mulher naquele tempo?

Alana suspirou, seus olhos se enchendo de uma melancolia suave.

- Ser mulher naquela
época não era fácil, claro que agora também não é mil maravilhas, mas é melhor. Muitas vieram para cá com a esperança de uma vida melhor, mas enfrentaram desafios imensos. Era um mundo de possibilidades, mas também de perigos.
Elas tinham que ser fortes, resilientes e, acima de tudo, corajosas.

Klaus a ouviu com atenção, apreciando sua sabedoria e perspectiva.

- Você sempre consegue trazer uma profundidade a tudo, Alana. Admiro isso em você.

Enquanto isso, do outro lado da cidade, Davina estava enfrentando seus próprios desafios.
Cansada de ser manipulada por todos ao seu redor, ela havia decidido tomar as rédeas de seu próprio destino.

Fugindo da proteção de Marcel e Klaus, Davina estava determinada a encontrar seu próprio caminho e descobrir mais sobre seu poder. Ela encontrou refúgio com Cami, que a acolheu e ofereceu conselhos.

- Você não precisa deixar que eles controlem você, Davina. - disse Cami.
- Você é mais forte do que eles pensam. Só precisa encontrar sua própria força.

Davina, debilitada e exausta de tanto fugir e esconder-se, aceitou a ajuda de Cami com gratidão.

‐ Eu só quero ser livre, Cami. Livre para
ser quem eu realmente sou.

Enquanto isso, Alala ficou encarregue de encontrar Davina e trazê-la de volta.

Alana sabia que a situação era delicada, ela decidiu ir sozinha até a casa de Cami.

Ao chegar, encontrou Davina em um estado deplorável.

- Davina, disse Alana suavemente, ajoelhando-se ao lado da jovem bruxa.

- O que você quer? - Davina perguntou, sua voz rouca.

Alana respirou fundo e se aproximou mais.

- Klaus me mandou para te encontrar.
- Ela viu a expressão de Davina endurecer e rapidamente continuou:
- Mas eu também estou aqui porque quero ajudar.

Davina bufou, sua descrença evidente.

- Ajudar? Por que você, de todas as pessoas, iria querer me ajudar?

Alana se ajoelhou ao lado de Davina, seus olhos brilhando com sinceridade.

- Porque você não merece sofrer assim. Eu sei que você não gosta de mim, e acredite, eu também não sou a sua maior fã. Mas isso não significa que eu vá deixar você assim. - Eu posso curar você, se você quiser, claro.

Davina hesitou, mas a dor e a exaustão em seus olhos eram inegáveis. Finalmente, ela assentiu levemente. Alana estendeu a mão e começou a canalizar sua magia, sentindo o fluxo de energia se mover dela para Davina. A jovem bruxa estremeceu ao sentir o poder curativo de Alana, mas aos poucos sua respiração ficou mais regular, e a cor voltou ao seu rosto.