Planos secretos

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Nos dias seguintes, Klaus não conseguia tirar da cabeça o plano de Marcel. A ameaça representada pelas pedras lunares era real, e o fato de Marcel estar disposto a usá-las contra ele e seus irmãos apenas aumentava sua desconfiança. Enquanto isso, Marcel reunia aliados, tecendo uma teia de manipulações e estratégias para retomar o controle de Nova Orleans. Sabendo que Klaus estava de olho em cada movimento seu, Marcel sabia que precisava agir com cautela, mas também com a determinação de alguém que não tinha mais nada a perder.

Klaus, por sua vez, estava atento, sempre observando, sempre desconfiado. Mas dessa vez, ele não estava sozinho. Alana, percebendo a crescente tensão em Klaus, sugeriu a Rebekah que ela fosse falar com Marcel, usando sua influência para manipular e extrair as informações que precisavam. Rebekah, sempre disposta a usar suas habilidades de sedução para conseguir o que queria, se animou com a ideia. Alana também estava empolgada, mas Klaus, que entrara na sala no momento em que as duas conversavam, ficou imediatamente preocupado.

– Vocês realmente acham que essa é uma boa ideia? - Klaus interrompeu a conversa, cruzando os braços e olhando fixamente para Alana.

– Claro que é! - respondeu Alana, sorrindo para ele. – Bekah é mais do que capaz de lidar com Marcel. E eu estarei lá para ajudar.

Klaus estreitou os olhos, seu olhar cheio de preocupação e uma pontada de ciúmes.

– Eu gosto da ideia, mas não com você envolvida, Alana. Você está grávida, e as coisas podem dar errado. Não quero que você se machuque.

Alana suspirou, entendendo a preocupação dele, mas não querendo ser subestimada.

– Klaus... - ela disse, se aproximando dele e colocando uma mão em seu braço. – Eu sei que você está preocupado, mas nós precisamos dessas informações. E Rebekah não conseguirá fazer isso sozinha. Marcel conhece todas as nossas jogadas, ele não vai cair tão fácil se não usarmos todos os recursos que temos.

Klaus, ainda não convencido, sugeriu que ele próprio acompanhasse as duas. Mas Alana imediatamente rejeitou a ideia.

– Isso só o deixaria desconfiado. - ela argumentou. – Precisamos ser sutis, usar nossas habilidades... Improvisar.

Klaus estreitou os olhos ainda mais, percebendo onde Alana queria chegar.

– Ah, improvisar, é? E que tipo de "improviso" você está sugerindo, Alana? - Sua voz tinha um tom de possessividade e ciúmes que Alana achava... encantador.

– Nada que você precise se preocupar. - ela respondeu, sorrindo maliciosamente. – Talvez só um pouco de conversa e charme...

Klaus bufou, agora com ciúmes declarados. A ideia de Alana, a mulher que ele amava, usando seus encantos para manipular Marcel o incomodava profundamente. Mas Alana sabia exatamente como acalmá-lo.

– Bem. - ela disse, de repente iluminada por uma ideia. – E se eu ficar aqui, com você, enquanto Rebekah fala com Marcel? Ela pode usar um pequeno dispositivo para que possamos ouvir tudo. E se precisar de ajuda, nós estaremos aqui para orientá-la.

Rebekah franziu a testa, não convencida.

– Eu posso muito bem manipular Marcel sozinha. - ela disse, cruzando os braços.

– Eu sei que pode, ele sempre esteve caidinho por você. – respondeu Alana, concordando com ela. – Mas nós podemos ajudar na parte da manipulação, dar sugestões enquanto você o embebeda.

Klaus olhou para Alana, ainda um pouco desconfiado, mas a determinação em seus olhos suavizou suas preocupações. Além disso, a ideia de mantê-la segura, ali ao seu lado, era muito mais atraente do que deixá-la ao alcance de Marcel.

𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐈𝐑𝐒𝐓 - Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora