Capítulo 36.

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• Víbora •

Estava tudo na minha cabeça, tudo montado certinho pra fazer o Tigrão cair de vez.

Amanhã mesmo colocaria tudo em prática pra pegarem aquele filho da puta no vacilo.

Com a ajuda do TK já tinha pegado vários armamentos, drogas e várias outras coisas das bocas pra colocar lá na casa do Tigrão.

Os caras do comando já estavam tudo malucos atrás de quem pegou. Não podiam ver quem era, porque na hora que pegamos as coisas lá, as câmeras estavam desligadas e não tinha vapor nenhum por ali.

Cascavel? Estava puto pra caralho atrás de quem roubou ele. Jurou que quando encontrar quem pegou tudo, vai torturar pra caralho, e que não vai se importar com quem for.

Ficava de boa ali só esperando a ligação do
Marquinhos pra poder confirmar que tudo deu certo de uma vez.

E não, não tinha falado nada ao KL sobre esse plano, e tava de boa com isso, até porque ele mesmo disse que não se envolveria em mais nada, que era pra eu fazer tudo sozinha. E bom, estou fazendo!

Tô ligada que ele me ajudou em várias paradas, e que cheguei a vacilar quando não contei do meu outro plano lá, mas quem acabou com o acordo de vez...não foi eu!

Cara me deixou na mão no primeiro vacilo, mas isso eu já tô de boa, porque sinceramente? Já sabia que o KL uma hora ia desistir, porque o plano dele é pegar o comando pra ele, pra ele comandar tudo sozinho, então eu já sabia que uma hora isso ia acabar acontecendo, e que mais pra frente eu e ele é quem vai bater de frente.

E ali mesmo vai ser cada um por si e já era, quem morrer primeiro que se fode.

DR: Parceira, põe um bagulho na tua cabeça... — Bateu o indicador na minha testa. - Quando você começa com essas paradas de derrubar os outros, tem que ficar esperta porque tem gente querendo te derrubar também.

Víbora: Eu sei, Daniel, eu sei. — Suspirei. - Já até desconfiei do Marquinhos.

DR: Eu confio nele! Conheço o cara a anos, sempre agiu certo pelo certo mesmo, e acho que ele não vem de maldade não. E se vir, não ganha nada, até porque se tocar em você, ele tá fodido!

Víbora: Também confio nele e tudo mais, só que sempre com um pé atrás porque não sou burra a ponto de confiar 100% em uma pessoa que conheço a apenas alguns meses.

DR: Tá certinha mesmo. Mas pô, quero te perguntar uma parada serião agora. — Me olhou estranho e eu já olhei pra ele seria.
- Assim que pegarem o Tigrão, provavelmente vão pegar a Marcely também...tu vai matar ela?

Parei pra pensar um pouco ali e comecei a lembrar de tudo o que ela já fez comigo, de bondade e de ruindade, e já fiquei meia assim com essa parada.

Víbora: Não sei, Daniel... — Fiz careta.
- Marcely é uma pilantra safada, mas ainda é minha irmã... só que ela vacilou né, tem que ser cobrada.

Ele deu de ombros suspirando alto e ficou quieto. Eu também nem disse mais nada, só fiquei pensando nessas paradas que vai acontecer quando pegarem os dois no vacilo.

Na hora do raiva eu mato a Marcely sem peso algum, mas se eu tiver boa, vou pensar duas, três vezes, mas no final é bem provável que eu acabe matando ela ao lembrar de tudo o que ela estava querendo fazer ao lado do Tigrão pra me foder.

É, eu realmente não mandei ela fechar com o lado inimigo! Com o lado que quero acabar!

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