Capítulo 50.

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• Víbora •

Deitei sob a coberta, mexendo no celular enquanto o tempo passava. Entre uma espiada no Instagram e outra no Twitter, acabei postando uma frase e atualizando o feed do insta.

Twitter// @Analice.Al

Às vezes, a gente só precisa de um pouco de caos para lembrar o quanto é bom estar no controle. 🍷

Instagram // @Analice.Al

Brindando ao sucesso e ao controle que só eu sei ter

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Brindando ao sucesso e ao controle que só eu sei ter. 🍸✨

Após tanto tempo sem mexer nas redes
parecia até que tinha desaprendido, mas já estava pegando o jeito de novo.

Desde que a notícia da minha suposta morte circulou, o número de seguidores disparou tanto no Instagram quanto no Twitter. Fui aceitando todo mundo, sem medo.

Eu só postava fotos minhas, nada que me comprometesse com o tráfico. E, claro, sempre usando outro nome nas bios.

KL, que estava ali perto, não perdeu tempo em comentar.

KL: Aí, tá gostosona na última foto que tu postou no Insta, hein. — Ele me olhou com aquele sorriso de sempre, e eu dei risada.

Víbora: Eu sei que sou gatona, pô.

Ele suspirou alto, veio na minha direção, mas eu continuei mexendo no celular, como se nada estivesse acontecendo. KL se deitou ao meu lado, me observando de perto.

Víbora: O que é, KL? Eu, hein.

KL: Ah, pô... Vamo transar... — A mão dele deslizou pela minha coxa, por cima da coberta.

Víbora: Não posso, sou casada! — Sorri, mas ele insistiu.

Desliguei o celular, sem responder, e o encarei. Ele se aproximou, segurando minha nuca, e me beijou. Senti a boca dele pressionando a minha, enquanto eu arranhava sua nuca, deixando-me levar.

Não podia negar, estava com um fogo do caralho nos últimos dias. Minha menstruação tinha acabado na semana passada e, desde então, eu só tinha meus dedos ou um vibrador para me contentar.

Estava difícil segurar, papo reto.

Antes que eu percebesse, já estava cedendo. Não faria mal transar com ele só hoje, certo? Mas só hoje!

KL, sem perder tempo, tirou minha camiseta e deslizou meu shorts para fora. Eu mesma me livrei do sutiã enquanto ele arrancava minha calcinha.

Quando abri as pernas, ele não hesitou em meter a boca ali, me fazendo suspirar alto e morder o lábio inferior. Tinha que me segurar para não gemer, com os seguranças ali na porta, mas o jeito que KL me chupava tornava isso quase impossível.

Quando eu estava prestes a gozar, ele parou. Fiquei sem entender, mas logo vi que ele estava tirando a bermuda e pegando uma camisinha na carteira. Minha respiração estava acelerada, e a frustração de não ter terminado o que começamos me deixava no ódio.

Troquei de posição, ficando por cima dele, apenas para provocá-lo. Comecei a rebolar devagar em cima do seu pau, sentindo suas mãos explorarem meu corpo. Quando os dedos dele tocaram minha buceta novamente, não consegui me conter. Posicionei seu pau na minha entrada e sentei com vontade.

KL: Vagabunda... safada! — Ele murmurou, e eu gemi, gostando do que ouvia.

A troca de posições continuou, e o prazer só aumentava. Ele me deu tapas no rosto, apertou meu pescoço, e eu já estava maluca de tanto tesão. Quando finalmente terminamos, caí ao lado dele, ofegante, sentindo cada centímetro do meu corpo ardendo.

Mas enquanto ele descansava, um pensamento cruzou minha mente: Será que eu estava mesmo jogando o jogo, ou apenas sendo manipulada por ele?

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