• Víbora •
Eu segurei a risada ao máximo vendo ele naquele estado. Realmente, estava maravilhoso ver aquilo.
Estava os patentes altas do PCC, e mais uns 5 caras que eu nunca tinha visto na vida, mas que provavelmente deveria ser importantes da facção para estar ali.
Cascavel estava sentado em uma cadeira, olhando com um olhar mortal para o Tigrão.
Apenas me encostei na parede, observando tudo.
Tigrão: Eu...eu juro que não roubei nada, pô. Nem sei como...como essas coisas foram parar lá em casa. — Falou com dificuldade e eu tive mais vontade de rir.
Mal sabe ele 🫢😂😉.
Cascavel: CALA A TUA BOCA, FILHO DA PUTA. — Gritou - Sempre percebi sua ambição com os bagulhos que chegava aqui, e essa porra toda só me confirmou algumas paradas.
Seu olhar parou na hora em mim, e eu fiz careta, nem entendendo nada. Ala.
- Não adianta tu tentar falar, Tigrão, nós te pegou no pulo. — Um dos caras falou, suspirando alto. - Tu vai pagar com a morte e já era.
Víbora: Eu realmente gostaria de fazer esse favor para vocês e matar esse vacilão.
Na hora em que falei, todos olharam pra mim, inclusive o Tigrão.
- Quem é você?
Víbora: Sou a Víbora satisfação, infelizmente filha desse nojento do Cascavel, e sim, herdeira dessa facção.
Os cinco caras que eu nunca tinha visto, deram risadas, e eu fiquei sem entender outra vez.
Víbora: Não entendi a graça, mas ok.
— Suspirei. - Esse vacilão aí já me fez muito mal, e se vocês me deram a palavra
confirmando, eu acabo com ele da pior forma possível.
Eles se entreolharam, e eu fiquei ali que nem uma boba esperando a resposta que eu tanto queria.
- Ih, pô, nós vai ver essa parada aí, então relaxa que depois nós te dar a resposta.
Eu concordei com a cabeça, e depois de mais um tempo ali, eu saí com o DR, indo em direção a casa dele.
21:00 PM
Voltei para o hotel já estava de noite, depois de ter passado o dia inteiro na casa do DR, só pensando em maneiras de acabar com o
Tigrão.
Iria torturar ele da pior forma, e fazer ele sentir um pouco do que eu sentia quando ele abusava de mim.
Era um nojo tão grande que eu sentia por esse homem, que realmente não dava para tentar explicar.
Eu assim que entrei no meu quarto, me assustei com a presença do KL aliz sentado na minha cama, olhando para o chão.
Fechei a cara legal, e passei para o banheiro, ignorando totalmente a presença dele ali.
O quê, que esse cara estava fazendo aqui? Euem.
Voltei para o quarto, e olhei para ele séria, de braços cruzados.
Víbora: O que foi? Se veio aqui pra falar merda, pode ir embora, porque não sou obrigada não, em KL.
KL: Foi tu que armou aquilo tudo para o Tigrão, não foi? — Perguntou, ainda sem me olhar.
Víbora: Não...
KL: Qual foi, Vibora? Sou trouxa não...
— Finalmente me olhou.
Víbora: O caralho, foi eu sim, porque? Já veio aqui encher minha cabeça com isso?
KL: Não, pô, tô de boa! - suspirou. — Foi um bom plano.
Olhei pra ele na hora, nem entendendo ele, mas eu também não disse nada, só me sentei na poltrona, e fiquei olhando pra ele.
KL: Montou esse plano sozinha? Ou te ajudaram?
Víbora: Sozinha! Não preciso de ninguém pra pensar! — Dei um sorriso falso. - Mas, era só isso que tu queria saber, ou tem mais coisa?
KL: Vim aqui pra te falar também que mesmo depois daquela merda toda, ainda tô do teu lado.
Revirei os olhos negando com a cabeça, e ele se levantou, vindo na minha direção.
KL: Sei o que falei naquele dia, e não me arrependo, até porque você tava errada. Mas, nós dois ainda queremos a mesma coisa...
Víbora: O comando do PCC.
KL: Sim! Então pra isso nós vai ter que continuar do mesmo lado. — Respirou fundo.
- Não vou mais te falar nada, tu faz o que tu quiser, até porque você vai segurar teu b.o sozinha, só que saiba também que tô disposto a te ajudar a derrubar eles dois.
Víbora: Nós dois queremos o comando, então pra isso precisamos um do outro, e só.
Ele balançou a cabeça concordando, e foi indo em direção a porta do quarto.
KL: Os caras autorizaram você a matar o Tigrão! Então amanhã tu já pode ir direto pra salinha acabar com ele...
Víbora: E assim, a justiça que tanto esperei começará a ser feita.
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PCC - Primeiro Comando da Capital.
Fanfiction"Foi no meio de tanto ódio, que eu nasci, e lá eu aprendi que se você não mata, é tu que morre. Que se você não pisar no outro, tu não acaba chegando ao topo. E o bagulho sempre vai ser você por você, por que se depender dos outros, tu nunca irá sai...
