Capítulo 34.

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• Víbora •
  
Eu realmente não acreditei quando o arrombado do Cascavel apareceu ali
querendo conversa comigo. Não entendi real mesmo.

Eu já estava puta com os negócios que estavam acontecendo, e ele vem e me aparece aqui?

Vacilão mesmo!

Quando os seguranças avisaram, eu até pensei em não deixar ele entrar, mas fiquei curiosa pra saber o que ele queria, e liberei a entrada dele.

Quando aquele nojento entrou ali no quarto, seu olhar de ódio já era bem visível, mas aquilo não me deixou com um pingo de dó se quer.

Víbora: Veio aqui me pedir perdão por tudo o que fez? E implorar para eu parar de te atacar?

Cascavel: Não! Vim aqui te dar um aviso.
— Se aproximou de mim.

Víbora: Se afasta aí, na moral, quero tu perto de mim não. — Fiz careta e ele parou, me encarando sério.

Cascavel: É melhor tu se tocar e parar de tentar me foder na facção, por que se um dia eu cair, pode ter a certeza que você vai junto, sua filha da puta! — Apontou o dedo na minha cara, e foi isso que me deixou com mais ódio ainda.

Víbora: Tira o dedo da minha cara, porque você não é porra nenhuma pra chegar me apontando o dedo não. — Me levantei, ficando frente a frente com ele. - E sinceramente tudo que você disse agora, entrou por um ouvido e saiu pelo outro.

Dei um sorrisinho de lado, e vi o ódio crescendo apenas no seu olhar.

Víbora: Sabe quando eu vou parar de fazer essa porra toda, Cascavel? — Cruzei os braços. - Quando você estiver queimando no inferno e eu assumindo a facção do PCC.

Cascavel: E sabe quando tu vai pegar o comando da facção? Nunca pô, nunca, porque essa parada tu não vai conseguir. Acha que é fácil assim derrubar logo um dos principais chefes da maior facção do Brasil? Se liga
Analice, tu não é ninguém perto de mim.

Víbora: Isso é o que vamos ver! Fica com a tua ilusão aí, achando que vai ficar pra sempre aqui, mas se liga filhão, se eu não sou ninguém, você é menos ainda. — Dei um sorrisinho irônico, e ele apertou as mãos com força.

Ele veio com tudo pra cima de mim, querendo agarrar meus cabelos, mas eu só tirei a faquinha do meu bolso e apontei pra ele, bem próxima ao seu pescoço.

Víbora: O seu pior erro foi treinar a sua maior inimiga!

Cascavel: Não, pô, o meu pior erro foi não ter te matado quando eu tive a chance! — Segurou meu pulso tentando pegar a faca, mas eu me afastei dele antes.

Víbora: E teu maior fracasso vai ser me vendo
arrancar a facção de você. Nojento! — Guardei a faca. - Agora some daqui!

Cascavel me olhou por mais um tempo, e eu via de longe que ele estava se segurando pra não vir pra cima de mim, mas ele logo deu as costas e saiu batendo a porta.

Me deitei na cama morrendo de rir, só
lembrando os olhares de ódio dele sobre
mim.

Ele realmente estava achando que isso tudo estava me dando medo? Ou que apenas com isso eu iria desistir de tudo o que já tinha na minha cabeça pra acabar com ele?

Eu não vou parar e nem se quer descansar enquanto não ver o Cascavel morto após ser torturado horrores por mim...

E eu finalmente assumindo o comando da facção!

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