Capítulo:19

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Víbora

Sabe aquela sensação de liberdade? Eu só sentia isso, e era uma parada tão louca, e maravilhosa ao mesmo tempo

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Sabe aquela sensação de liberdade? Eu só sentia isso, e era uma parada tão louca, e maravilhosa ao mesmo tempo.

Eu não tinha mais esperanças em sair daquele lugar, mas o KL apareceu, e foi como um anjo na minha vida. Agora estou aqui, "morando" num barco em Ilha Grande.

Estava aqui a uns dois dias, sozinha! Aqui não tem sinal, então só consigo falar as vezes com o KL no rádio que tem no barco.

Pelo o que ele me disse, Cascavel e Tigrão foram atrás de fazer a parada lá pra ver se o corpo que estava lá dentro era o meu. E o KL já tem tudo para aquele teste dar positivo.

E quando eles relaxarem, pensando que estou morta, eu vou voltar com tudo pra acabar de uma vez com os dois.

Eu sinceramente não vejo a hora disso acontecer. Poder finalmente me livrar deles dois seria maravilhoso, um alívio enorme pra mim, e menos dois lixos no mundo.

Eu tô ligada que o KL tá querendo o poder do comando apenas para ele, mas assim que eu matar o Tigrão, e o Cascavel, quem vai ficar com o comando vai ser eu! E dó dele se ele tentar vir contra.

Quem é a herdeira daquilo tudo sou eu!

Sai pra fora do barco, e me apoiei na barra de ferro ali. Ilha Grande é entre São Paulo e Rio de Janeiro, um lugar lindo pra cacete, se eu não tivesse uma vingança pra começar, eu até moraria aqui nesse barco por um tempão.

Depois daquilo tudo, KL me mandou pra cá, falando que aqui era um lugar perfeito para os caras não me acharem, e eu vim sem reclamar.

Não tinha pressa pra começar com as paradas lá em São Paulo, mas assim que começasse, o bagulho vai foder de verdade.

O sol estava queimando ali, e eu mesmo de bikini suava pra caralho. Fiquei mais um tempo ali, até ver um outro barco se aproximando do meu. Corri pra dentro, e peguei a metralhadora que tinham deixado comigo.

Me apoiei na janelinha e fiquei mirando no barco. Quando ele parou ao lado do meu, esperei por alguma coisa, mais nada!

Até que uma mulher foi para a frente, e logo mais atrás aquele tal de TK, com o DR do lado.

Suspirei alto, aliviada na hora, e deixei a arma ali, saindo pra parte da frente do barco.

Os três pularam na água, e foram indo até a parte de trás do meu barco, aonde tinha uma escadinha pra subir.

Corri até o DR assim que ele subiu, e abracei aquele homem com força.

Víbora: Pensei que era os homens do Cascavel. — Falei baixinho, e ele riu.

DR: Nós veio te ver, ala. - Se afastou um pouco de mim. - Essa daqui é a Alice, e o TK.

A mulher sorriu pra mim, e o TK apenas balançou a cabeça. Na hora eu lembrei de onde conhecia ele.

Víbora: Você...você é filho do GL, né? — Ele fez um careta, mas confirmou com a cabeça.
- Você matou ele mesmo?

TK: Mandei aquele filho da puta queimar no inferno.

Dei um sorrisinho de lado, e abracei ele com força. Era tão bom saber que o GL estava morto.

Aquele cara só fodeu com a minha vida.

Víbora: Obrigada...

Alice: GL merecia demais morrer. Já tinha passado a cota dele aqui na terra faz tempo.
— Fez bico, e eu sorri pra ela. - TK me contou tudo o que tu passou lá dentro daquele galpão, é por isso que vamos te ajudar a matar aqueles dois arrombados.

Víbora: Eles me fizeram sofrer demais lá dentro. — Suspirei, me afastando do TK.

Alice: Macho assim tem que morrer da pior forma. — Falou, enquanto arrumava o bikini rosa que usava. - Primeiro carinha que matei foi um nojento que batia e abusava da mulher, velho podre, não faz falta alguma.

Dei um sorrisinho de lado, e fiquei conversando com eles sobre como seria a vingança, e de mais alguns bagulhos ai.

Alice estava quase mais animada que eu pra tudo começar logo, e com o DR não estava diferente.

É, todos queriam ver o
Cascavel morrendo logo!

Ninguém mais aguentava aquele nojento desgraçado.

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