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Nicole
04 de Fevereiro de 2024 Irajá Zona Norte, Rio de Janeiro.
A Dhiô e o irmão dela não paravam de sussurrar, eu me contentei em ficar quietinha do lado do Thiago depois de voltar do banheiro.
Foi foda ter que explicar pra minha chefinha o que tinha rolado, mas contei tudo. Contei que eu tinha feito o bar de hotel nas últimas noites, contei pouco dos meus motivos pra isso, mas ela pareceu ser bem compreensiva.
- Senhor? - a moça da recepção chamou a nossa atenção, mas ela estava mesmo era falando com o Gabriel.
Ao virar meu pescoço, notei que ao lado dela havia um policial.
Gabriel: Hum? - ele parecia estar tão confuso quanto nós.
- Nós recebemos uma denúncia - o policial disse, chegando mais perto do Gabriel - Disseram ver o senhor saindo ensanguentado de um bar. Posso te encaminhar até a delegacia para prestar queixa.
Porra, era só o que faltava!
Pelo menos presa eu não iria dormir na rua, né?
Cocei a minha nuca e o Gabriel me olhou, com um sorrisinho de canto de boca.
Gabriel: Ah, seu guarda, tá tranquilo. Foi só uma facada - falou, olhando na minha direção.
O policial piscou duas vezes, tentando não fazer careta.
- Briga no bar? Tentativa de assalto?
Gabriel: Não - ele encarou o homem - Mulheres... sabe como é, né? TPM e essas coisas.
Eu senti meu rosto pegando fogo e provavelmente estava vermelho no pior dos níveis.
O policial demorou pra concordar, mas quando fez, ele saiu sem nem olhar pra trás.
Respirei aliviada de saber que não ia ser presa.
Dhiôvanna: Vamos pra casa, vai.
Gabriel: Eu não vou, Dhiô.
Dhiôvanna: Gabriel... - ele nem deixou ela terminar de falar.
Gabriel: Eu tô bem. Tô vivo! Agora tu já pode ficar de boa sabendo que eu não tô fazendo besteira.
Dhiôvanna: Você tava... - ele cortou mais uma vez.
Gabriel: Te amo, tá? - falou, dando um beijo na testa dela - Qualquer dia desses eu apareço.