Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Gabriel
12 de Fevereiro de 2024 Irajá Zona Norte, Rio de Janeiro.
Nem cinco minutos depois, eu tava pronto pra me levantar e ir tomar um banho e comer alguma coisa depois, mas a Nicole resolveu levantar antes e logo no primeiro passo que ela deu já pude ver que não era uma boa deixar essa louca sozinha.
Gabriel: Tá tonta?
Ela riu e se apoiou na mesa, negando com a cabeça.
Nicole: Eu tô ótima.
Para provar que estava mesmo "ótima", ela levantou os braços ao lado do corpo, o problema era que na sua mão esquerda ela ainda segurava a garrafa vazia, e ao fazer o movimento a garrafa bateu na ponta da mesa e os vidros voaram pra todo canto.
Gabriel: Tá ótima mesmo - ironizei, resmungando. Me levantei da minha cadeira e vi que os cacos de vidro estavam por toda a cozinha - Fica de boa, eu tiro isso do chão.
Eu tava de tênis, então era de boa de sair dali, mas o pé da Nicole tava no chão sem usar nem chinelo, ela tinha que tomar cuidado pra não se cortar. Eu tava pronto pra falar isso, mas quando levantei o olhar encontrei outra Nicole, pô.
A garota já era branca, mas tava tão branca que tava tipo um fantasma. Os olhos arregalados encaravam o chão, e se eu não tivesse bebido podia jurar que ela tava tremendo.
Gabriel: Nicole? - ela nem se mexeu, então eu tive que aumentar o tom de voz - Nicole!
Ela deu um pulinho, depois de se assustar com a minha voz e me encarou, saindo do choque.
Nicole: Foi mal, eu já vou limpar.
Gabriel: Tu tá bem, garota? - ela assentiu - Tá meio branca. Mais que o normal.
Nicole: Tô, eu só... - a doida torceu o nariz e fez ânsia de vômito antes de terminar de falar.
Era só o que faltava eu terminar minha noite tendo que cuidar de bêbado.
Gabriel: Vem - estiquei minha mão pra ajudar ela a sair de onde estava, sem se cortar - Cuidado aí, ó.
Ela colocou a mão na minha e deu dois passos pra mais perto de mim, mas tava mole e ainda tremia. Quando consegui chegar mais perto, puxei a cintura dela, levantando o seu corpo de forma que seus pés não tocassem o chão e coloquei ela encima do sofá.
