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Nicole
26 de Maio de 2024 Irajá Zona Norte, Rio de Janeiro.
Nosso abraço só foi interrompido quando meus joelhos perderam a força e o corpo caiu de volta na cama. Tentei esconder a careta de dor.
Merda, Nicole. Você tem que trabalhar.
Os olhos do Gabriel não saíram de cima de mim, mas parecia perdido. Apertei mais o lençol contra meu corpo.
Nicole: O que rolou? - perguntei.
Gabriel: Ela tá mesmo na merda - ele sentou, de costas pra mim, ficando na ponta da cama - Sem emoção... não sei.
Entendi que ele tava falando da Dhiô.
Nicole: Ela fica assim por causa de alguns remédios - me aproximei e pus minha mão encima de seu ombro. Mas o Gabriel me puxou, entrelaçando nossos dedos e me fazendo abraçar suas costas. Deixei um beijo na pele do seu ombro - Sinceramente, acho que remédio nenhum pode ajudar mais a Dhiô do que você. Vai conversar com ela. Ela precisa de você, o mesmo tanto que você precisa dela.
Ele virou o pescoço pra me olhar, e piscou devagarzinho, encarando meus olhos.
Gabriel: Vem comigo.
Fui pega de surpresa. Não esperava que ele quisesse que eu fizesse parte disso. Era tão íntimo. Era entre eles, eu não tinha que estar presente. Mas eu nunca conseguia dizer não, então assenti, me afastando um pouco. Ele virou de frente pra mim.
Nicole: Vou tomar um banho primeiro.
Gabriel: Precisa de ajuda? - o sorriso malicioso cresceu no rosto dele.
Rolei os olhos.
Nicole: Me dá paz, cara - brinquei.
Joguei o lençol pro lado sentindo os olhos dele devorando cada parte do meu corpo quando fiquei de pé pra buscar o roupão. Porra, eu realmente tava destruída. E precisei de uns segundos antes de dar o primeiro passo em direção ao guarda-roupa.
O Gabriel foi bem mais rápido do que eu. Saltou da cama e me pegou nos braços, passando uma das mãos por baixo dos meus joelhos e a outra na minha cintura.
Eu soltei uma risadinha surpresa e ele me deu um beijinho no nariz, antes de correr comigo até o banheiro, mesmo eu batendo em seu peito e repetindo mil vezes que eu não podia sair do quarto sem roupa.