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Nicole
15 de Junho de 2024 Leblon Zona Sul, Rio de Janeiro.
Óbvio que escolhi a roupa que o Gabriel mais odiou. Mas resolvi não atentar a paciência dele, porque notei o quanto estava ansioso.
Era difícil pra ele ficar tanto tempo sem jogar. Notava o quanto ele estava aéreo e agitado e precisava descarregar aquela adrenalina urgentemente.
Fomos com o meu carro. Só eu e ele. Sem seguranças. Quando estacionou no local, ele me lançou um olhar nervoso.
Nicole: O quê? - perguntei, com um sorrisinho.
Gabriel: Preciso te dar uma coisa.
Arqueei a sobrancelha, sem saber o que viria a seguir. O Gabriel parou de olhar pra mim, e abriu o porta luvas do carro. Ele tirou uma arma, e colocou direto na parte de trás da sua calça, escondendo com a blusa.
Meu coração acelerou na mesma hora.
Que merda era aquela?
Busquei o olhar dele, mas estava distante e me evitando. Quando me olhou, ele já tinha pegado outra coisa dentro do porta luvas, e esticou pra mim.
Desviei meus olhos dele, encarando a faca presa em sua mão. Não era grande, mas era afiada. Estava bem protegida por um couro preto, que envolvia toda ela.
Nicole: Por que tá me entregando isso?
Ele balançou os ombros.
Gabriel: Nunca se sabe. Sempre venho preparado. Se tu achar que tem que usar... usa, linda. Eu resolvo o que tiver que resolver depois.
Peguei a faca da mão dele, sentindo meus dedos formigarem. A adrenalina daquele momento entorpeceu o meu cérebro e me mandou vários pequenos choques no meu corpo. Parecia que o meu coração iria sair pela boca.
Gabriel: Prende embaixo da saia.
Notei que o couro estava conectado com um elástico preto. Quase como uma cinta-liga. Logo fiz o que ele pediu, sentindo o gelado em contato com a minha pele.
Gabriel: Tá com medo? - perguntou, colocando a mão na minha perna - Não precisa ter medo. Eu sempre vim aqui e nunca rolou nada.