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Nicole
29 de Maio de 2024 Irajá Zona Norte, Rio de Janeiro.
Depois de tudo, não imaginei que minha mãe me ligaria pedindo pra me ver.
Eu não recusei, não tive a menor força pra recusar. Queria ver ela e estava morrendo de saudades.
Pedi pra Dhiôvanna me liberar e prometi que voltaria antes do bar abrir, para lhe ajudar. Ela me mandou não ter pressa e ficar quanto tempo precisasse, porque sabia o quanto minha relação com minha mãe estava abalada.
Encontrei a minha mãe na lanchonete do hospital, no horário de descanso dela. Já conseguia ver a barriguinha marcando o uniforme.
Maria: Quem era? - perguntou, quando eu desliguei o telefone e coloquei encima da mesa onde estavam nossos lanches - Namorado novo?
Balancei a cabeça, não querendo entrar no assunto.
O Gabriel achava que eu era incapaz de lidar com meus problemas sozinha. Mas eu realmente queria poder ficar sozinha com a minha mãe.
Nicole: Já escolheu o nome?
Ela concordou, com um sorriso no rosto.
Maria: Nicolas - eu retribui o sorriso - Você gostou.
Nicole: É, gostei.
O meu celular apitou, anunciando uma mensagem. Me estiquei pra ver melhor.
Vou te achar.
Eu quase gemi de frustração. Ele ia me achar mesmo, nada parecia impossível para o Gabriel, eu só achei que pudesse demorar mais do que meia hora.
Exatamente quinze minutos depois da mensagem que recebi, nossa conversa foi interrompida quando ouvimos o barulho da corrente colidindo com a mesa.
Fechei os olhos, encostando o rosto na mão.
Maria: Posso ajudar?
Abri os olhos quando minha mãe não teve nenhuma resposta. Levantei o pescoço pra encarar o Gabriel, que me devolveu com o olhar mortal.
Gabriel: Esqueceu isso, linda.
Eu não era idiota. Lógico que desconfiei que aquele colar era mais que um colar qualquer, quando me fez prometer que não tiraria do pescoço. Agora eu tinha a confirmação de que era um rastreador.