CAPÍTULO 20

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"Desculpa se te amo e se nos conhecemos há dois meses ou pouco mais. Desculpa se não falo baixo, mas se não grito, eu morro. [...] A ideia de te ter do meu lado e me sentir somente teu. Estou aqui e falo emocionado, eu sou um atrapalhado." - Tiziano Ferro


ROBERTO

Deslizo os dedos, acariciando, notando que ela vai lubrificando aos poucos, sua umidade melando minha mão. Ela remexeu os quadris e apertou as próprias coxas, evidenciando seu desejo. Usando os dedos indicador e médio, eu separei os lábios delicados e mergulhei entre suas pernas, minha língua reivindicando tudo. Ela gemeu e friccionou os quadris no meu rosto, buscando mais contato. O gosto dela, o mel de seu corpo. Senti meu pau babar dentro da bermuda de pano leve que eu usava, sem cueca pra me apertar. Fechei meus lábios no alto de seu clitóris e suguei com força, as mãos dela indo diretamente para os meus cabelos. Suas pernas tremeram, eu sabia que ela estava vindo de novo. Ela gozou nos meus dedos duas vezes, estava exausta, mas eu ainda tinha planos pra ela. Eu queria senti-la moendo meu pau.

Ergui a cabeça, vendo-a ofegante e esparramada na minha cama. Chupei meus dedos que estavam molhados e desci o short, voltando a me deitar sobre ela e espalhando beijos por seu colo e seu pescoço.

— Você é tão bonita. — murmuro — Minha mulher. Toda minha.

Sugo um de seus mamilos pra dentro da minha boca e ela geme arrastado, suas unhas encontrando minha nuca.

— E você? — sua pergunta me pegou de surpresa

Ela me agarrou pelo maxilar e guiou meu rosto, me obrigando a olhá-la nos olhos.

— É meu? — sua língua brincou e parou nos dentes de cima, em uma provocação clara — Todo meu?

— Ainda restam dúvidas? — eu a encaro sério — Então eu vou acabar com todas essas dúvidas hoje.

Eu a beijo, um beijo ardente e febril. Eu preciso dela, eu a quero. Empurrei as pernas dela com meus joelhos e me encaixei no quadril dela, começando a penetrá-la. Eu nunca fui muito fã da mesmice do papai e mamãe, mas fazer desse jeito com ela era muito intenso. Ela gozava me olhando nos olhos, eu metia fundo nela vendo seus olhos revirando. Eu não queria perder nem mesmo um mísero segundo do espetáculo que Elisabetta é na cama.

— Ah! — ela gemeu alto, começando a tensionar suas paredes internas

Ela estava vindo, eu sabia. Com o polegar, eu friccionei seu clitóris de maneira rígida, enquanto começava a me meter dentro dela. Porra, ela é uma delícia. Minha mulher é uma delícia. Minha delícia.

— Você gosta quando seu homem te faz gozar, né? — eu digo em seu ouvido, mordendo o lóbulo de sua orelha — Toda poderosa na rua, mas goza feito uma cadela no cio pro seu coronel.

Ela revira os olhos, os gemidos ficando mais agudos e desesperados.

— Goza, amor. — mordo seu queixo — Goza pro seu homem.

— Beto... — ela me olha desesperada, inebriada com as sensações

— Isso. — estimulo — Vem.

Ela goza, se libertando em um grito que descarrega toda sua tensão. Eu ergo suas duas pernas para meus ombros e cruzo os braços, me ajoelhando na cama e mantendo suas coxas presas a mim. Continuo entrando e saindo, colocando até o talo.

— Minha mulher... — murmuro sentindo meu pau engrossar dentro dela — Minha mulher.

Eu gozei dentro dela, mais uma vez, brincando com o perigo. Porra, eu tô pouco me fodendo pro perigo. Eu quero tudo dela. Eu quero tudo.

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