"Você não manda em mim nina"

790 85 48
                                    


Pov: Kitsune

Acordei com meu celular cheio de mensagens da galera perguntando se eu estava bem.

Tentei levantar mas como sempre tinha um corpo em cima de mim me impossibilitando de me mover.

Depois de muito esforço consigo empurrar ela cuidadosamente pro outro lado da cama.

Levantei e fui no banheiro tomar banho.

Logo depois do meu banho coloquei uma roupa confortável e fui na padaria comprar o nosso café da manhã.

Pov: Nina

Acordei já sem ela na cama, levantei e fui no banheiro tomar banho e coloquei uma roupa mais solta no corpo já que eu pretendia ficar em casa o dia todo.

Sai do quarto e vi que a casa estava completamente em um silêncio absurdo, provavelmente ela deve ter ido na padaria.

Sentei-me no sofá e fiquei mexendo no celular.

Estava navegando pelo Twitter até ver uma matéria da quinn. Na matéria falava que ela tinha socado um cara até quase ele morrer e logo após foi vista aos beijos com uma pessoa.

Esse povo é tudo um bando de fofoqueiro.

Desliguei o celular assim que vi a porta se abrir e a quinn entrar com um monte de sacolas na mão, ela é muito exagerada nas compras.

- bom dia amor - ela fala colocando as sacolas na mesa e vindo em minha direção.

- bom dia vida - falo inclinando minha cabeça pra trás fazendo ela me dar um selinho rápido.

- sua mão tá melhor?

- acho que tá, já não sinto mais tanta dor como tava ontem. - ela fala arrumando a mesa.

- tendi - falo me sentando na cadeira que estava em volta da mesa.

- o que você pretende fazer hoje?

- não sei talvez ficar o dia inteiro assistindo filme. - falo comendo um pão de queijo.

- hm

- e você o que pretende fazer hoje?

- eu vou na base ver como tá a galera e ver se tem alguma guerra pendente. - ela fala bebendo seu café sem açúcar.

- você vai morar comigo por quanto tempo? - queria saber por quanto tempo eu ainda teria companhia.

- você tá me expulsando?

- não

- hm, já que você tá me expulsando já irei voltar hoje a frequentar minha casa. - ela fala se levantando.

- você não vai - falo me levantando e puxando ela.

- você não manda em mim. - você que pensa.

- mando sim - falo com uma voz firme olhando no fundo dos seus olhos.

Em um movimento rápido ela me prensa na parede, sua mão direta fica pressionando meu pescoço como se fosse me matar sufocada.

- você não manda em mim nina você tá entendendo? - ela me olha com seu olhar mortal sua voz sai com um tom de autoridade.

Com ela pressionando meu corpo contra a parede e me olhando fixamente com a quele olhar penetrante que faz qualquer um morrer de medo menos eu, aquele olhar dela fazia acender uma chama quente no meu interior.

- sim senhora - falo com uma voz sedutora.

- acho bom mesmo - ela fala sussurrando no meu ouvido fazendo meu corpo inteiro arrepiar.

Minha vontade era de beijar ela até não aguentar mais.

- porque você não me beija até eu morrer sufocada. - ela continua com  seu olhar sobre mim.

Ela se aproxima do meu rosto quase encostando sua boca na minha.

- será que eu devo cometer esse assassinato? - eu não aguentava mais ela fazendo isso comigo ela não sabia brincar.

- não acho como deve. - falo com a voz firme.

Sem perder tempo ela gruda nossas bocas com brutalidade, ela estava comandando o beijo.

Pedi passagem com a língua e logo ela cedeu passagem, minha língua esporava cada canto da sua boca, sua mão ainda estava no meu pescoço fazendo eu quase ficar sufocada porque cada vez mais ela apertava com mais força mas de um jeito prazeroso.

Eu já estava completamente rendida a ela, minha respiração já estava mais do que ofegante, ela separa nossos lábios e desce até o meu pescoço depositando beijos por toda aquela região.

- quinn... - minha voz sai como um gemido quando ela deixa um chupão no meu pescoço.

Ela para de beijar meu pescoço e volta a beijar minha boca novamente só que agora com mais intensidade, ela tira a mão do meu pescoço e começa a esporar meu corpo.

Quando a mão dela chega na minha perna ela faz um movimento rápido fazendo com que eu fique no colo dela.

Meu corpo inteiro já estava em chama, ela estava me prensando fortemente na parede fazendo com que nossos corpos não tive nem um 1 cm de distância.

Eu já estava ficando vermelha pela falta de ar mas mesmo assim ela continua me beijando intensamente veloz como se eu fosse a presa dela e ela meu predador.

Ela para de me beijar e fica me olhando ainda com aquele olhar firme.

- você quase me matou sufocada - falo com bastante dificuldade por causa da fala de ar.

- isso é pra você aprender que você não manda em mim. - ela fala me soltando no chão e indo em direção a porta e saindo.

Se essa era a minha punição agora eu faço questão de provocar ela.

Me joguei no sofá ainda ofegante e na minha cabeça só se passava que eu achei a pessoa perfeita.

Essa mulher vai acabar com minha vida.

O verdadeiro significado do amor - Kitnina Onde histórias criam vida. Descubra agora