O verdadeiro significado do amor - Kitnina

"Nossa você é bem inteligente"

Pov: Kitsune

Depois da noite que tivemos ontem, eu parei e pensei, eu realmente achei o amor da minha vida?

Eu não sei mas a única coisa que eu quero é ver a nina feliz e protegida, tudo o que tiver no meu alcance de fazer por ela eu vou fazer.

Eu e ela fomos as primeiras a acordar porque fomos as únicas que não tomamos remédio pra dormir.

- amor você sabia que as baleias não respiram em baixa d'água. - nina me fala enquanto faz um trança no meu cabelo.

- oxi então como elas vivem em baixo d'água? - pergunto.

- As baleias respiram por pulmões e podem ficar um grande período embaixo d'água. Nesses animais, o orifício respiratório, que está no topo da cabeça, possibilita a retirada do oxigênio atmosférico sem necessidade de elevar completamente a cabeça para fora d'água. - ela fala.

- você já pensou em ser bióloga? - pergunto.

- não. Não sou muito fã de mexer em animais, eu gosto de estudar sobre a vida deles. - ela fala se sentando na minha frente assim que acaba de fazer a trança.

- tendi. - falo vendo a trança que ela fez no meu cabelo.

Eu e ela estávamos do lado de fora da barraca sentadas em uns troncos de árvores que tinha ali.

O barulho de uma barraca abrindo chamou nossa atenção, olhamos em direção a barraca que estava sendo aberta. Lucas saiu de dentro da barraca cambaleando um pouco por conta do sono. Ele olhou em seu redor e viu a gente e
começou a vim em nossa direção.

- bom dia. - ele fala se aproximando.

- bom dia. - nina responde ele.

- acho que eu tive um sonho muito doido. - ele fala se sentando.

- que sonho você teve? - pergunto curiosa.

- na verdade não foi bem um sonho. - ele fala. - eu ouvi uns gritos ontem a noite mas eu posso tar muito chapado.

Eu e a nina damos uma olhada rápida uma pra outra.

- acho que é coisa da sua cabeça porque eu não ouvi nada. - falo me fazendo de desentendida.

- eu também não ouvi nada. - nina também fala.

- então era coisa da minha cabeça. - ele fica olhando pra nós duas. - nina o que é isso no seu pescoço? - ele pergunta vendo uma mancha roxa no pescoço dela.

- eu tenho alergia a pernilongo aí fica roxo onde eles mordem. - ela fala como se fosse verdade.

- nunca tinha ouvido falar dessa alergia. - ele fala.

- então né eu sou bem da estranha. - ela fala se fazendo de desentendida.

- o que nós vamos fazer hoje patroa? - ele pergunta mudando de assunto.

- pensei da gente ir em uma cachoeira que tem aqui perto. - falo.

- nossa ainda bem que você só falou isso agora. - nina fala me olhando.

- oxi porque?

- por causa da história de terror que o Cláudio contou. - ela se explica.

- eu pensei em falar na hora mas preferi deixar quieto. - falo.

- patroa posso acordar eles? - Lucas me pergunta com aquele olhar malicioso de quem ia fazer merda.

- pode. - falo

Ele levanta e sai correndo em direção as barracas. Assim que ele chegou em frente a sua barraca ele abriu ela e me chamou, não entendi porque ele me chamou mas eu fui.