Tell Me You Love Me { FreenBecky }

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      POV Becky

Meu pai dava alguns acabamentos na casa na árvore com a minha ajuda, eu passava para ele os matérias, as laterais estão concluídas e a escada também que a Freen conseguiu fazer junto com a ajuda de Richard, agora só falta o telhado que não vai demorar para ficar pronto. Meu pai serrava as madeiras para colocar no telhado e fazer algumas decorações, está ficando a coisa mais linda desse mundo. Passo uma ferramenta para ele e desço as escadinhas que a minha namorada tinha feito, olho para cima analisando a casa na árvore, já estou imaginando eu passando noite com a minha garota, mal posso esperar para isso acontecer.

Vejo o meu irmão conversando com a Freen no gramado, ambos estão deitados e rindo de alguma coisa, sorri com aquilo, é bom ver que a minha família gosta da minha namorada. Vou até o cooler e pego uma latinha de cerveja, tomo um grande gole, o calor está forte e ainda mais trabalhando na construção, acho que vou derreter. Sinto uma mão em meu ombro e me viro para trás vendo o meu pai com um sorriso.

- Você deveria me pagar por essa obra –  brincou.

- Só deveria mesmo, porque não vou – pisco um olho – Papai, ficou a coisa mais linda.

- Se não fosse por minha ajuda, iria virar um lixão –  se gabou – Sou ótimo em construção.

- Você é muito bobo – empurro ele mas acabo sorrindo – Obrigada pai.

- De nada querida –  me puxou para um abraço apertado – Aproveite bem com a sua namorada, mas não faça muito barulho, nossa casa não é tão longe daqui.

- Pai! – dou um soquinho em seu braço – Para com isso.

- Ah meu amor, eu sei que vocês vão fazer coisas erradas lá dentro, aposto que é a sua intenção desde que teve a idéia de fazer uma casa na árvore –  prendeu a risada.

- Não é bem assim, a Freen tem um sonho de ter uma casa na árvore – mordo o meu lábio – Mas sabe como é, né?

- Vai unir as duas coisas, eu sei –  riu – Bom, aproveite.

- Você sabe que eu vou aproveitar muito bem – sorrio maliciosa – Quero colocar algumas coisas lá dentro para ter conforto.

- Joga umas pétalas de rosa –  da a dica – E uma vela perfumada.

- É, talvez eu faça isso, mas só de noite – abraço o meu pai – Obrigada mais uma vez.

- Não precisa agradecer querida, você me ajuda tanto nessa fazenda. É o mínimo que eu posso fazer.

Deixei um beijo em sua bochecha antes que ele fosse para casa, meu irmão assim que viu o nosso pai,  veio em minha direção com um sorriso e subiu as escadinhas que o levou na casa da árvore, balanço a cabeça em negação, é curioso mesmo. Vou em direção a minha namorada que está de olhos fechados, me deito ao seu lado e vejo uma lágrima escorrendo por seu rosto. Rapidamente levo a minha mão até lá tirando aquela lágrima, ela abre os olhos e me encara.

- Porque está chorando amor? Meu irmão te fez alguma coisa? – questionei preocupada.

- Só foi apenas uma lágrima, Rich não fez nada –  sorriu levemente – Só veio um maldito flash em minha cabeça.

- Oh meu amor – puxo-a para os meus braços – Não fique se lembrando dessas coisas.

- Não é porque eu quero, apenas invade a minha cabeça – se encolheu em meus braços – Mas está tudo bem agora.

- Espero que esteja mesmo – beijo a sua testa – Posso te fazer uma pergunta?

- Claro amor –  pousou a sua mão em minha bochecha – Quantas você quiser.

- Você sente alguma coisa pelo Seng? Amor, paixão ou pelo menos gosta dele? – disparei a perguntar.

- O que? Claro que não –  fitou meus olhos, eu vi a sinceridade ali – No momento estou odiando ele, por ser um escroto e machista.

- Fico aliviada assim.

- Amor, eu não sinto nada disso por ele, meus sentimentos são todos seus – acariciou o meu rosto – Eu te amo, só amo você.

- Eu também te amo – sorrir bobamente – É que as vezes eu fico pensativa com essas coisas.

- Não esquenta, pra mim, ele morreu.

- É bom ouvir isso – encosto a minha testa na sua – Ter você todinha para mim, é tão bom.

Freen riu gostosamente e me beijou lentamente, abraço a sua cintura deixando os nossos corpos colados, aprofundo o beijo com a minha língua habilidosa que serpenteava toda a sua boca. Minha namorada afastou seus lábios dos meus, abrir meus olhos sem entender o porque disso, mas quando a vi se aproximando novamente, volto a fecha-los e espero pelo o que ela vai fazer. Freen passou a sua língua pelos meus lábios, fiquei excitada e arrepiada com a sua provocação, tomo a sua língua em uma chupada e me afasto lentamente deixando o seu nervo deslizar da minha boca até sair sensualmente.

- Eca! – escutei a voz do meu irmão – Vi a saliva.

- Deixa de ser idiota – resmungo abrindo os meus olhos – Não pode nem beijar em paz.

- Desse jeito não – ele se jogou ao meu lado – Deu para ver um fio de saliva que ligava entre a sua boca e da Freen.

- Céus, que vergonha – minha namorada escondeu o seu rosto em meu pescoço – Para com isso Rich.

- Huh, alguém ficou com vergonha – ele riu, prendo a minha risada com aquilo.

- Você é um babaca mesmo – Freen murmurou e deixou um tapa em seu braço.

- Ouch! – meu irmão gemeu de dor – Isso dói Freen.

- Bem feito – dei risada.

- Duas bobas – ele revira os olhos e fica sério – E ai, quando vai rolar o casamento de vocês? Quero comida de graça e bebidas.

- Você só pensa nisso – rolo os olhos, sinto a minha namorada enrijecer em meus braços.

- Obvio, casamento é bom para isso – ele riu – Mas por consideração, vou achar legal o casamento de vocês duas.

- Quem disse que vamos nos casar? – Freen ergueu o rosto e mostrou a língua.

- Claro que vão, não é Becky?

- Se a minha princesa quiser – olho para ela, que ficou estática – O que houve amor?

- Podemos apenas mudar de assunto? –  sugeriu.

- Ala, ta fugindo da minha mana, não quer se casar, né – meu irmão continuou a provocar.

- Eu ainda vou te sufocar com o meu pum – Freen ameaçou e o meu irmão saiu correndo enquanto rachava de dar risada.

- Hum...amor – a chamo e a mesma me olha – Você não pensa em se casar?

- Eu não sei, Bebec –  voltou a encostar sua testa na minha – Não gosto desse assunto mas...você gostaria de se casar um dia?

- Só se for com você, não quero fazer isso com outra pessoa – beijo a sua bochecha.

- E-eu não sei o que dizer.

- Relaxa, não estou te pedindo em casamento e nem nada – solto uma risadinha – Esquece isso, ok?

- Ok.