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     POV Becky


Depois da ida ao psicólogo, convidei a Freen para ir a minha fazenda e a mesma assentiu com o rosto avermelhado pelo recente choro. No caminho, ela ligou para os seus pais pra avisar que vai almoçar em minha casa, o silêncio reino no carro e eu dei esse espaço para ela. Não queria deixa-la desconfortável então foquei apenas em dirigir, também não liguei o som, sabia que seria falta de respeito, assim que paro o meu Impala em frente a minha casa. Saio do carro e abro a porta para Freen sair, a mesma me agradeceu com um selinho rápido e logo corava pelo ato.

Solto uma risada e pego em sua mão, automaticamente seus dedos se entrelaçaram aos meus e assim entramos em minha casa, seus olhos varriam para cada canto como se nunca tivesse vindo aqui e isso me fez sorrir largamente percebendo o quanto a Freen gostou da fazenda. A puxei para a cozinha onde um cheiro bom vinha de lá, Freen se encolheu e apertou mais a minha mão quando viu minha mãe cozinhando.

- Oi mamãe – cumprimentei só para chamar sua atenção.

- Oi minha filha –  se virou e ficou surpresa – Que bom revê-la Freen.

- Olá Serena – sorriu timidamente – Como está?

- Estou bem querida – minha mãe respondeu.

- Mãe, a Darling vai almoçar aqui – comentei e ela acenou – O que está fazendo de bom?

- Bife e batata frita – minha mãe voltou a mexer nas panelas – Vai demorar um pouco para ficar pronto.

- Sem problemas – dou de ombros – Cadê o papai? Rick e Irin?

- Foram pescar no laguinho – minha mãe respondeu sem me olhar – Aqueles três aposto que estão tomando alguma cerveja.

- Cerveja? – Freen indagou curiosa.

- Klaus tem hábito de quando vai pescar, leva algumas cervejas e adora dar para os filhos – minha mãe revira os olhos – Né Rebecca?

- Sim – solto uma risada alta – Aprendi a beber com o meu pai.

- Isso é diferente, geralmente os pais proíbem os filhos – Freen argumentou.

- Também achava isso – minha mãe concordou – Mas o meu querido marido não entende.

- Estou do lado do papai – pisco um olho, apenas para provocar – Darling, vamos para o meu quarto?

- Vamos! 

Sai dali antes que a minha mãe arrancasse a minha orelha fora, guiei a Freen para o andar de cima e assim que entramos em meu quarto. Me joguei na minha cama, está um calor danado aqui dentro e ainda estou usando uma camisa xadrez de mangas cumpridas, Freen se senta na beirada de minha cama e fica analisando o quarto. Aproveito a sua distração para desabotoar a minha camisa, quando terminei de faze-lo, removo a peça do meu corpo e assim fico apenas de sutiã, e a calça colada em minhas pernas.

- Você toca Bebec? –  questionou sem me olhar.

- Um pouco, não sei muita coisa – fito o violão que está encostado na parede – Você sabe tocar?

- Uhum, fiz aula de violão desde pequena, mas depois desses acontecimentos –  entortou a boca – Parei de tocar, não sinto mais vontade.

- Ah mas comigo você vai ter – rapidamente me sento ao seu lado – Toca uma música, por favor?

- Eu não sei Bebec –  me olhou e arregalou os olhos – V-você t-tirou a c-camisa?

- Está calor – sorrio amarelo – Foi mal estar assim, mas...

Tell Me You Love Me { FreenBecky }Onde histórias criam vida. Descubra agora