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     POV Freen


Eu tive uma ótima noite de sono, depois do que aconteceu em minha vida, eu nunca mais tinha dormido daquele jeito, é como se o peso saísse de dentro de mim e eu não tive a maldita insônia. Dormi a noite todo sem acordar e quando me despertei essa manhã, ainda continuava nos braços do meu anjo, Becky dormia profundamente com o seu rosto enfiado nos meus cabelos. Fiquei ali nos seus braços, eu não queria sair do quentinho, eu só fiz me aconchegar mais naquele corpo branquelo e suspirar, estou me sentindo leve como nunca me senti.

Depois do momento que tivemos, acabamos dormindo nuas na cama e eu não achei problema algum, estou adorando sentir essa sensação. Sinto a Becky se remexendo levemente e olho para cima me deparando com suas esmeraldas, ela parecia estar tentando se acostumar com a claridade que invadia o quarto. Faço um leve cafuné em sua cabeça até que a cowgirl me olhou com um sorriso preguiçoso, foi impossível não sorrir junto.

- Bom dia, princesa –  desejou, sua voz saiu bem rouca e arrastada.

- Bom dia, meu anjo – beijo a sua bochecha.

- Dormiu bem?

- Maravilhosamente bem – sorrio que nem boba ao lembrar de nossos corpos colados – E você?

- Extremamente bem –  riu baixinho e cheirou o meu cabelo – Acho que vou te sequestrar e dormir com você todos os dias, é tão bom.

- Eu que deveria falar isso – deixo a minha mão pousada em seu rosto – Não tive pesadelos e nem insônia, fiquei surpresa com isso já que eu não tomei calmante e nem remédio de depressão.

- Hum, acho que sou um grande remédio em sua vida –  me apertou em seus braços – Fico feliz por isso, sabe.

- Sei – dou uma risada ficando corada – Você é muito convencida.

- Ah que isso gatinha, só estou sendo realista –  segurou o meu queixo e selou nossos lábios.

- Bebec... – a empurro – Nem escovei meus dentes.

- E o que tem? –  cerrou os olhos – Continuo achando seu beijo gostoso.

- Você é porca.

- Porca é quem me chama.

- Você tem quantos anos mesmo? – indaguei só para provoca-la.

- Talvez uns cinco anos – deu de ombros – E você?

- Dois anos e ainda sou mais madura que você.

Becky deu uma gargalhada alta que acabou me contagiando, ficamos rindo por um tempo até que cessamos e para a minha surpresa, a branquela me atacou com cócegas na barriga, me contorci em sua cama tentando tirar suas mãos de mim mas não resolveu nada. Becky me prensou no colchão e atacou a minha boca, nossos lábios se envolveram de uma maneira apressada, apesar de não termos escovado os dentes, o beijo continuava bom. A fazendeira se afastou da minha boca e sorriu vitoriosa.

- Ganhei um beijo –  comemorou.

- Você não tem jeito – volto a me aconchegar em seus braços, deito a minha cabeça em seu peito – Danada.

- Sou mesmo, com orgulho.

- MANA, EU CHEGUEI PARA ALEGRAR O SEU DIA – a porta foi escancarada por uma Irin animada – Ops.

- IRIN ARMSTRONG! – Becky arregalou os olhos e puxou a coberta para nos cobrir.

- Meu Deus – me encolho nos braços  dela – Que vergonha.

Tell Me You Love Me { FreenBecky }Onde histórias criam vida. Descubra agora