Tell Me You Love Me { FreenBecky }

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     POV Becky

Eu tinha acordado cinco e meia da manhã para tirar leite da vaca junto com o meu pai, ficamos um tempo conversando sobre o meu namoro e sobre a boate o que tinha acontecido, ele ficou orgulhoso ao saber que dei uma surra no garoto. Irin levou um puxão de orelha da nossa mãe quando chegou em casa, dona Serena falou um monte para ela, eu quase ri da cena, mas não fiz isso porque sabia que ia sobrar para mim. Depois que ajudei o meu pai, fui para o meu quarto tomar um belo banho quente e me troquei, coloquei uma calça branca, uma blusa preta com estampa de uma banda de rock e coturnos nos pés.

Vi que são quase sete horas, desço a escada e vou para a cozinha encontrando a minha mãe preparando o café da manhã, logo meu pai aparece se sentando na cadeira ao meu lado. Ficamos conversando por bastante tempo até que meus irmãos acordaram com a cara amassada de sono, meus pais ofereceram o café da manha para mim mas neguei todas as tentativas. Olho novamente em meu celular a hora e vejo que são sete e meia, vou em contatos e faço uma chamada para a minha namorada.

- Amor? – depois de quatro toques, finalmente a Freen atendeu.

- Oi, meu amor – vejo meus irmãos fazendo corações com as mãos e mandando beijos, simulando um clima apaixonado – Te acordei?

- Vou ser sincera, sim –  riu roucamente.

- Desculpa, amor – peço e vejo a Irin beijando a mão só para me provocar.

- Está tudo bem, baby –  bocejou – Me acordou para alguma coisa?

- Sim, sim – me apresso a dizer – Vamos tomar o café da manha no Starbucks?

- Claro Bebec –  aceitou de primeira – Estarei pronta em vinte minutos.

- Tá bom Darling, beijos – encerro a ligação e encaro meus irmãos – Parem com isso seus babacas.

- "Amor" – Richard imitou minha voz.

- "Te acordei?" – foi a vez de Irin me imitar.

- Deixam a sua irmã em paz – meu pai me defendeu – Becky, sabe tratar uma dama muito bem.

- Obrigada, pai – bato hi-five com ele.

- Por isso que não quis tomar café da manhã com a gente? – minha mãe me olhou e eu apenas assenti – Espertinha.

- Eu sou uma Armstrong – me gabei – Tenho meus truques para conquistar a gata.

- Tô vendo – Richard debochou.

- Cala a boquinha irmãozinho, você nem conseguiu pegar a vizinha – me levanto – Agora vou buscar a minha mulher, beijos de luz.

Saio de casa após me despedir da minha família maluca e vou para o meu Impala, dirijo com a velocidade alta pela estrada de terra aproveitando que não tinha nenhum carro, viro uma curva dando cavalinho de pau e entro na estrada asfaltada, agora sim dirijo normalmente porque aqui já é mais perigoso. Paro em frente a casa da minha namorada, nem preciso buzinar porque a mesma saia pela porta usando um vestido florido que ficou a coisa mais linda nela. Nos cumprimentamos com um selinho e eu volto a dirigir para uma Starbucks que tem perto de sua casa, demorou apenas dez minutos para chegarmos.

- Bom dia, senhoritas – o garçom se aproximou de nossa mesa – O que desejam?

- Vou querer um cappuccino, capricha bem no creme – sorrio e o vejo anotando em um bloco de notas – Também quero donuts.

- Está bem, e você senhorita? – o garçom olhou para a minha namorada.

- Vou querer o mesmo que o dela –  respondeu pegando em minha mão, o garçom pediu licença e saiu – Amor, você vai trabalhar essa tarde?