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Helô gente, boa tarde 🤗 passando só pra dizer que tem história nova na área, dêem uma olhada lá, é só acessar meu perfil. Obgda ❤


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     POV Becky


Na hora que o médico anunciou que o meu irmão tinha acordado, eu nem quis mais saber de nada, apenas corri pelo corredor querendo ver Richard e saber que realmente ele acordou, céus, isso é um milagre e eu agradeço tanto isso, obrigada Deus. Abro a porta do quarto em que o meu irmão está e o vejo de olhos abertos fitando o teto, meu coração bateu freneticamente ao vê-lo. Corri em sua direção e o envolvi com os meus braços, claro que delicadamente para não machuca-lo. Richard deixou as lágrimas saírem enquanto me apertava contra o seu corpo, comecei a chorar junto com ele.

Ouvi os passos perto do quarto, sabia que é a minha família que tinha me seguido. Me afasto minimamente do meu irmão e planto um longo beijo em sua testa gelada, o mesmo sorri largamente e pega em minha mão como se quisesse me tranquilizar. Foi como se todos os pesos que tinha nas minhas costas, sumiram ao ver o Richard acordado e com aquele lindo sorriso maroto.

- Como você está, irmãozinho? – entrelaço nossas mãos.

- Eu estou bem – ele sorriu mais ainda – Pelo que eu vejo dessa sua cara acabada, não dormiu nadinha e ficou muito preocupada comigo.

- Exatamente – aceno com a cabeça – Fiquei tão preocupada.

- Eu imagino, se fosse você no meu lugar, também ficaria – ele apertou levemente a minha mão – Agora está tudo bem.

- Graças a Deus – me afasto do meu irmão para que a minha mãe agarrasse ele.

- Meu querido.

- Ué, cadê a Darling? – olho em volta do quarto não vendo-a.

- Foi embora – meu pai respondeu.

- Como assim foi embora?

- Becky, você a tratou super mal, quer que ela fique aqui até quando? – minha irmã me olhou com raiva – A propósito, irmão, a Freen te mandou melhoras.

- Ela é uma gracinha mesmo – ele suspirou com um sorriso – Becky você é uma idiota, agora estou com raiva de você.

- Mas...

- Como você pode tratar uma dama desse jeito? Não acredito que acordei de um coma para dar de cara com um desgosto – ele revirou os olhos, um tiro doeria menos.

- É filha, se eu fosse você correria atrás dela – minha mãe apontou para o pulso como se tivesse um relógio – O tempo está passando, tic tac.

- Merda!

Saio correndo para fora daquele lugar, eu preciso correr atrás do amor da minha vida, entro no meu Impala e dou um cavalinho de pau ao virar em uma rua. Minha cabeça está a mil, eu apenas pisava o pé no acelerador sem dó alguma, quanto mais rápido, melhor. No caminho, avistei uma floricultura e parei lá, comprei um buque de flores coloridas, parecia um arco-íris. Andei a pé mesmo para uma conveniência ao lado e comprei uma caixa de bombons em formato de coração. Voltei com o carro com as coisas e dirigi mais rápido ainda, faltou o ponteiro do velocímetro estourar de tanto que acelerei. Saio do carro com as coisas e bato na porta da casa.

- Freen! – dou mais alguns toques.

- R-rebecca? – escutei a sua voz tremula.

- Amor, abre a porta! 

- O que você quer? Veio me dizer grosseiras e jogar na minha cara que eu fui embora sem dizer mais nada? –  cuspiu as palavras.

- Não é nada disso, meu amor – colo a minha testa na porta – Eu te amo.

- Agora é eu te amo, né? Antes quando eu estava tentando te ajudar, você me tratou como uma puta –  continuava dentro de casa, sua voz saia brava.

- Meu amor, eu estou arrependida – mordo o meu lábio, engulo o choro que se formou – Eu te amo Freen.

- Como posso saber se você não vai me tratar de uma forma grosseira?

- Abra a porta que eu te mostro – pedi quase implorando – EU NÃO TENHO VERGONHA DE ADMITIR QUE SOU UMA IDIOTA, ESTOU REALMENTE ARREPENDIDA E EU TE AMO.

- Não grita Rebecca, os vizinhos daqui a pouco vão sair para olhar o que está acontecendo – escutei um barulho na porta.

- Que se foda esses vizinhos, eu mostro para quem quiser o quanto eu te amo – bato a minha testa na porta – Me perdoa, por favor, meu amor.

Freen ficou em silêncio, meu corpo todo tremeu ao perceber que agora pode ser o nosso fim, eu não queria isso, mas eu fiz uma burrada e isso não se faz. Escorrego as minhas costas pela porta até que eu estivesse sentada no chão, entrei em prantos, chorei copiosamente com direito a soluços e fungos, eu repetia toda hora "eu te amo, Freen" bem baixinho. Eu não posso perde-la, ela é a garota que me conquistou desde o dia em que nos vimos pessoalmente, ela é o amor da minha vida.

- Rebecca? – mal tinha percebido que a porta tinha sido aberta.

- Darling! – exclamo, me ajoelho e agarro suas pernas – Me perdoa, me perdoa, me perdoa...

- Para de repetir isso – sua voz dessa vez saiu mais suave.

- Me escute – continuo agarrada nas suas pernas – Eu realmente estou arrependida, eu agi mal, mas a minha intenção nunca foi te magoar ou te machucar. Me arrependo mesmo, não sei o que seria de mim sem você, estou dependente de você meu amor. Darling, sem você, eu caio e não tenho forças para me levantar, você é o meu apoio e e-eu estou tão acostumada em cuidar de você que esqueci o quão é bom também ser cuidada.

- Eu só queria cuidar de você! 

- Eu sei, fiquei tão desesperada com esse negócio do meu irmão estar em coma, pirei de vez – eu nem me importava com as lágrimas que saiam dos meus olhos sem parar – Me perdoa? Você me conhece muito bem para saber que estou sendo sincera e que também estou arrependida.

- Eu vejo em seus olhos –  se ajoelhou na minha frente e acariciou o meu rosto – Eu te perdôo, mas por favor, não faça mais isso.

- Eu prometo – pego em sua mão e a beijo – Eu te amo, amor.

- Eu também te amo –  suspirou aliviada.

- Olha só o que eu comprei para você, quis ser romântica – estendi para ela o buquê colorido e a caixa de bombom.

- Que lindo amor, isso é tão gay que eu amei –  riu baixinho – Meu chocolate favorito.

- Eu sei – roço o meu nariz no seu – Amo você! 

Freen segurou cada lado do meu rosto e juntou seus lábios nos meus, como é bom poder fazer as pazes com ela. Retribui o beijo com todo o amor que eu sinto por ela, o peso que estava em minhas costas sumiram de uma vez e eu finalmente estou em paz com a minha namorada em meus braços, nossos lábios se movimentavam lentamente com tanta delicadeza como se fossemos de vidros, eu estava adorando esse beijo gostoso que da aquele formigamento na barriga. Acaricio levemente a sua cintura antes de afastar a minha boca da sua, deixo um pequeno selinho em seus lábios.

- Estamos de bem? – perguntei só para ter certeza mesmo.

- Estamos –  sorriu.

- Quer jantar comigo hoje? – a convidei, fiz a minha melhor cara de cachorro abandonado.

- Claro que eu quero meu amor –  riu gostosamente e abraçou o meu pescoço – Mas só se for no restaurante dos meus pais.

- Com certeza, é comida de graça mesmo.

- Espertinha –  deixou um tapa em meu ombro – Amo você! 

- Eu te amo! 

Tell Me You Love Me { FreenBecky }Onde histórias criam vida. Descubra agora