Agradecimentos

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E chegamos ao fim de mais um livro, minha gente! Foram 620 páginas (sim, vocês leram tudo isso e nem doeu, rsrs) nessa aventura de três meses pela vida da nossa querida — para alguns nem tão querida assim, kkkk — Evelyn e, como sempre digo, me diverti muito com isso. Espero que vocês também. Houve momentos de choque para certas pessoas? Houve. Houve momentos de revolta para outras? Também. Estranheza, nojinho? Pode ter acontecido, mas acho que, no geral, a experiência valeu a pena e, entre mortos e feridos, salvaram-se todos.

Quem me segue por aqui há mais tempo vai se lembrar do mini conto que eu publiquei logo depois de Paraíso Sombrio, chamado Bad Romance, que era basicamente a história de uma adolescente masoquista que se apaixonava por seu novo colega de escola, um psicopata sádico assassino em série, e deixava que ele a torturasse para se tornar a sua preferida. Ele se irritava com ela porque seu barato era ver a garota sofrer, mas a menina adorava a tortura, o que não tinha "graça nenhuma" para o querido. A garota ficava correndo atrás do cara e chegava até ameaçar revelar o segredo do que ele fazia se não a machucasse. Por fim, ela deixava que ele fosse até o final e a matasse e, assim que a morte era consumada, o garoto percebia que estava "apaixonado" e terminava a história com um sorriso no rosto (na verdade, rolava um ato de necrofilia — não muito descritivo, acrescento em minha defesa — mas eu tive que mudar essa parte para não ter a conta banida). Bem saudável, graças a Deus, como tudo o que sai dessa minha cabeça.

É uma pequena tragédia escrita no tamanho de menos de um capítulo. E os que leram a historinha talvez se recordem do nome dos protagonistas: Gabriel e Eva. Retirei o conto porque queria focar nos livros e também porque ele gerava confusão: vira e mexe alguém vinha me perguntar porque eu tinha "tirado" o resto da história do ar. Muitos não entendiam que era um mini conto, que era uma tragédia e acabava aí. Até porque, quais as chances de um "Bad Romance" como esse dar certo? Então.

O tempo passou, publiquei O MESTRE de marionetes, e estava com vontade de escrever um novo livro, mas nenhuma ideia me animava. Abre parêntesis: outro dia vi o vídeo de uma mulher debochando e achando absurdo a Stephenie Meyer — a autora de Crepúsculo — dizer que a história, ou pelo menos o mote, a icônica cena do Edward brilhando na clareira, tinha aparecido para ela num sonho, como ela relatou em entrevistas, e que desse sonho tenha criado toda uma saga que marcou gerações. É claro que não sou ninguém na fila do pão para me comparar com a diva, mas acredito nela sim. Paraíso Sombrio, me veio ouvindo a música Dark Paradise da Laninha, já INSANIDADE foi um pouco parecido: estava bem tranquila trabalhando e a imagem do plot apareceu perfeitinha como um filme na minha cabeça. Fecha parêntesis. Como costumo fazer, anotei a ideia e daí desenvolvi toda a história em torno disso. Não foi nada complicado, na realidade, a Evelyn foi a personagem mais fácil que já escrevi. Vocês devem imaginar porque escrever uma maluca é tarefa fácil para mim, não? Kkkkk. Deixa baixo.

De qualquer forma, achei que certos elementos do meu conto anterior se encaixavam no contexto, embora eu quisesse escrever uma história com final feliz dessa vez. Deixei os nomes dos protagonistas quase os mesmos, mas mudei ligeiramente de Eva para Evelyn, porque essa personagem teria um destino diferente.

Além disso, não sei se todos perceberam, mas depois de devassar meu amado O Fantasma da Ópera em O MESTRE de marionetes, não poderia perder a oportunidade de profanar outro dos meus queridos, O Médico e o Monstro com INSANIDADE e foi isso o que eu fiz. Sim, além de ter características do meu conto Bad Romance, INSANIDADE é a minha versão de O Médico e o Monstro, kkkkk. Li tantos clássicos a vida toda para acabar fazendo um negócio desses, vão vendo.

Eu tinha um professor maravilhoso de Língua Portuguesa no ensino médio e ele vivia me dizendo que ainda ia ler um livro meu. De vez em quando nos encontramos por aí, principalmente nas eleições, quando tenho que votar em meu antigo colégio e agora tudo o que não quero é que ele leia minhas histórias, socorro!!! Se um dia isso acontecer, negarei a autoria até a morte, kkkk. Antes da faculdade eu era sempre a melhor aluna quietinha que sentava na carteira colada com os professores, a queridinha de todos, não posso dar esse desgosto aos póbis. Mas, coisas da vida, quem vê cara... Enfim, não é sobre mim que estamos falando aqui, não é mesmo? Rsrs, então bora agradecer.

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