37 - como impressionar vampiros: dicas de última hora

3 4 0
                                    

A música flutuava pelo ar, criando uma melodia envolvente que animava os convidados enquanto Rebeca se aventurava pelo salão. Com Viktor ao seu lado, ela trocava sorrisos e pequenas provocações com Mei, que se divertia às suas custas, mas de uma maneira que a fazia sentir-se parte do grupo. A energia do lugar era contagiante, e as luzes cintilantes refletiam a alegria de uma celebração que prometia ser memorável.

Enquanto os convidados dançavam, Rebeca observou os movimentos fluidos dos vampiros. A elegância deles era inegável, e ela se sentiu um pouco fora de lugar, embora Viktor estivesse sempre ao seu lado, lhe dando apoio. Ele conversava com os outros convidados, e sempre que alguém mencionava seu nome, Rebeca não podia deixar de sentir um calor crescente em suas bochechas.

Mei se aproximou de Rebeca, com um sorriso travesso. — E então, como está se sentindo no meio de tantos vampiros irresistíveis? — ela provocou, levantando uma sobrancelha e olhando ao redor, como se esperasse por um reconhecimento.

— Você realmente não pode parar, pode? — Rebeca respondeu, tentando não rir, mas já se sentindo mais à vontade. — Eles são... interessantes.

— Interessantes? — Mei repetiu, com um tom de escárnio. — Você não está se divertindo? Olha para o Viktor, ele está totalmente perdido em você.

Rebeca desviou o olhar, tentando esconder seu rubor enquanto observava Viktor conversando com um grupo de vampiros. Ele parecia tão à vontade, tão em seu elemento, e ela se sentia grata por ter ele ao seu lado.

— Ok, talvez esteja me divertindo um pouco — ela admitiu, segurando o riso.

— Um pouco? Apenas um pouco? — Mei riu, claramente divertida. — Espero que você saiba dançar, porque depois desta conversa, não quero ver você encolhida no canto da sala.

Nesse momento, Marcus se aproximou, ouvindo a provocação. — Não se preocupe, Mei, ela vai brilhar. Rebeca, a gente pode dar uma rápida aula de dança, se você quiser. A última coisa que eu quero é ver você pisar no pé do Viktor na sua primeira dança.

Rebeca riu, balançando a cabeça. — Eu posso lidar com isso, obrigado. Não quero causar uma cena.

Mei não perdeu a oportunidade e acrescentou: — Oh, mas uma cena seria tão divertida! Imagine você pisando no pé do futuro líder dos Nightborne. O que você acha, Viktor? Pode ser uma boa história para contar depois.

Viktor se aproximou, ouvindo a conversa. Ele lançou um olhar divertido para Mei e depois se voltou para Rebeca. — Não se preocupe, Rebeca. Eu sou um bom dançarino. E se você pisar no meu pé, prometo não reclamar. Só talvez tenha que fazer uma dança mais dramática.

As risadas ecoaram, e a atmosfera ficou mais leve. Rebeca sentiu que cada comentário, cada provocação, a estava conectando mais ao grupo. Com um novo ímpeto, ela decidiu que estava pronta para se divertir de verdade. Ela olhou para Viktor e sorriu.

— Vamos dançar? — sugeriu, desafiadora.

Viktor sorriu, sua expressão iluminando-se. — Com certeza. Só me avise se você se sentir à vontade.

Eles se dirigiram para a pista de dança, onde as pessoas se moviam graciosamente. Quando começaram a dançar, Rebeca sentiu-se um pouco insegura, mas Viktor a guiou com firmeza, seus movimentos fluidos e seguros. Ele a segurava com confiança, e a conexão entre eles crescia a cada passo. O mundo ao redor desapareceu, e tudo o que importava era a música, os passos e a presença dele.

Os outros convidados observavam, e ela pôde sentir as olhares admirativos. O ar estava carregado de energia, e a diversão parecia contagiar todos ao redor. Mei e Marcus começaram a dançar em volta deles, criando um pequeno espetáculo, provocando risadas e aplausos.

— Olha só, temos uma pequena apresentação aqui! — Mei gritou, se jogando na dança com Marcus, enquanto os outros se juntavam, formando um círculo ao redor de Rebeca e Viktor.

Rebeca estava envolvida na dança, e logo percebeu que estava se divertindo mais do que esperava. As provocações de Mei tornaram-se um pano de fundo para a noite, que de alguma forma a fez sentir-se mais à vontade com o grupo.

Enquanto a música continuava, ela se perdeu no momento, deixando-se levar pela alegria e pela sensação de pertencimento. Ao mesmo tempo, em sua mente, uma pequena voz questionava: o que tudo isso significava? O que ela realmente sentia por Viktor? Era a tensão entre eles apenas uma amizade?

Assim, a festa prosseguia, cheia de risos, danças e pequenas provocações que uniam ainda mais o clã Nightborne e a nova integrante, Rebeca. Tudo o que contava era a magia da noite, a música e a conexão que crescia entre todos os presentes.

Marked by ShadowOnde histórias criam vida. Descubra agora