Um Novo Recomeço

15. Jantar

- Evandro, você por aqui, veio me visitar? - tiro sarro.

Ele se encaminha até a mim, e para bem na minha frente.

Evandro: - Beatriz, quanto tempo né? Eu preciso falar com você.

- Venha até meu quarto, lá podemos conversar melhor. - falo passando pela sua frente.

Nós seguimos a caminho do meu quarto, estava completamente surpresa com a visita dele, e curiosa para saber o que ele queria conversar comigo.
Entramos no quarto eu me sento na cama e ele fica em pé.

Evandro: - eu vou direto ao ponto, não quero ficar enrolado muito. Beatriz, eu quero saber se você pretende voltar para Souza Rangel, se caso ganhar a ações novamente.

- Mais é claro, você acha que vou deixar como enfeite as minhas ações? - falo tirando meu salto.

Evandro: - Vende as ações pra mim. - ele pergunta.

Fico surpresa com a sua pergunta, o que ele estava pensando, que eu iria desistir assim tão fácil.
Me levanto da cama e vou a sua direção.

- É o que? Não, definitivamente, eu não estou querendo vender a minha parte na empresa. - digo

Ele chega mais próximo de mim, me abraça, e fala bem no pé do meu ouvido.

Evandro: - Você não tem nada a perder, você pode fazer um bom negócio comigo.

Eu começo a entrar para sua brincadeira, e o provoco.

- Ae, tipo de com negócio é esse?

Evandro: - Esse aqui. - ele me puxa.

Ele me puxa e me beija, eu correspondo ao beijo, era mais forte que eu, por mais que eu queira mudar, mais a mulher que existe dentro de mim, era mais forte que eu, aquele meu desejo por sexo, não conseguia abandonar.
Evandro me beijava rapidamente, não era um beijo tão bom quanto o do Diogo, mais era um beijo bom.
Penso no Diogo, e recuo do beijo.
Afasto ele de mim.

- Evandro querido, agora é tarde, você perdeu. Eu não estou interessada nesse tipo de negócio, eu já tenho um alguém que me proporcione coisa melhores que isso, agora eu acho melhor você ir, pós sua mulher e sua filha está lhe esperando.

Evandro: - Tudo bem Beatriz, você ainda a de me procurar.

Ele da as costas e vai embora.
Eu vou para o banheiro e tomo um banho bem reforçado, estava tão feliz que o Diogo havia me dando mais uma chance, que contava os minutos para que eu podesse vê-lo novamente.
Depois de fazer todas minhas necessidades, fui almoçar com a família.
Conversamos bastantes e Teresa havia me dito que a audiência para recuperar minhas finanças era daqui a 2 dias.
Estava ansiosa, estava confiante, e saberia que aquela causa já era minha.
As horas se passavam, e já estava preocupada com Diogo, não havia me ligado, e nem me mandado mensagem, então resolvi mandar um SMS para ele.

"Diogo meu amor, estou preocupada com você!!
Me liga assim que receber essa mensagem.
Bjs, Beatriz..."

Depois que mandei essa mensagem para ele, me arrumei para ir jantar no Estrela Carioca. Saberia que iria encontrar a Regina por lá, afinal ela agora era sócia do restaurante. Mais mesmo assim fui.
Coloquei meu vestido azul de coro, eu amava aquele vestido, valorizava o meu corpo. Coloquei um salto preto, para combinar com alguns detalhes que havia no vestido.
Peguei uma bolsa de mão, no formato de leque.
E parti porta a fora.
Depois de meia hora, finalmente eu cheguei lá.
Quem me recebe era a própria Regina, ela me olhava com um desdem.

Regina: - Boa noite, queira me acompanhar por favor.

- Boa noite. - comprimento

Acompanho ela, até a mesa escolhida.
Ela se vira para mim e sussrura.

Regina: - Beatriz, eu te falei, que com a minha família você não faria mais mau.

- Não estou lhe entendendo querida, nem com sua familia eu tenho contato.

Regina: Não menti, eu sei que você e o Diogo estão se encontrando novamente, eu te juro Beatriz, se você fizer meu irmã de besta, eu não respondo por mim.

Fiquei por um momento calada, não acredito que ela descobriu, como ela soube? Será que o Diogo contou?.

- Eu amo seu irmão Regina, nunca o faria de besta. - sussuro.

Ela vai embora, e fico me perguntando como ela soube de tudo aquilo.
Jango com a presença de minha mãe, depois do jantar, vou embora. Já estava cansada, morrendo de sono, chego em casa, troco de roupa coloco uma camisola, e me deito.

------- 2 DIAS DEPOIS ----------