Um Novo Recomeço

Hospital

NARRADO POR BEATRIZ

Meus pensamentos foram super rápidos, pois havia me espetando com o barulho que o helicóptero fazia.
Abrir meus olhos, e só então percebi que o helicóptero estava pronto para decolar.

"Não acredito, que estou voltando praquele inferno novamente. Era pra mim está longe, muito longe. Mais não a incompetência da Inês atrapalhou tudo."

Resmunga meu subconsciente.
Sinto novamente dores na minha cabeça, mais não era tão fortes quanto as outras que tive á algumas horas atrás.
Tento colocar minha mão na minha fonte, mais não consigo, pois as algemas atrapalhavam o movimento.
Então fecho os olhos levemente, respiro fundo, e faço movimentos circular com minha cabeça.
Ouço uma voz atrapalhar minha concentração.

D. Vera: - Dona Beatriz, está se sentindo bem? - pergunta a delegada.

Abro os olhos, erguendo minhas sobrancelhas, com aquele olhor fusilante, e a voz meia rouca, digo.

- Estou! É apenas um mal estar. - respondo a fitando com meu olhar.

Inês: - Isso é teatrinho da Beatriz, ta jogando como sempre faz!

Viro malmente minha cabeça em direção ao meu lado direito, onde Inês estava sentada.
Ergo uma sobrancelha a ela, e lhe dou um sorriso sem graça.

- Ah Inês, sinceramente eu não estou disposta à ouvir essa sua voz irritante ficar zoando no meu ouvido. - digo tentando colocar a mão no rosto, e balançando a cabeça em movimentos negativos.

D. Vera: - Parem já vocês duas! - ordena.

Reviro os olhos, e respiro fundo. As dores não haviam passado, talvez fosse alguma secuela da queda.
Não demora muito e o helicóptero pousa em um heliporto próximo a delegacia.
Ergo minha cabeça, e saiu rapidamente de dentro do helicóptero.
Um policial pega em meus braços e diz.

Policial: - Vem, vou levar a senhora até a delegacia. - fala ele, puxando-me pelos braços.

- Não precisa me puxar, eu sei muito bem o caminho da delegacia querido. - digo.

Policial: - Só estou comprindo ordens Dona. - diz ele.

Percorremos o caminho curto, até chegar da na delegacia.
Olhava para um lado e para o outro, e estavam todos a me olhar.
Chegado lá, sinto dores novamente, mais dessa vez era mais fortes, e haviam pontadas como se fosse rasgar a minha mente.