12. Nos entregamos

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Seguir a caminho do apartamento de Beatriz, passou pela minha cabeça que talvez ela estaria lá.
Não demorou muito pra que eu chegasse lá.
Eu estava porre, minha cabeça estava doendo bastante, pensei em voltar para casa, pós havia prometido que não iria fazer Sandra sofrer. Mais mesmo assim seguir em frente.
Apartei a campainha.
Não demorou muito pra que ela abrisse a porta.
Ela estava surpresa com a minha presença ali, eu a olhava da cabeça aos pés. Ela ficou um tempinho calada, mais depois falou com um tom de espanto.

Beatriz: - Diogo? O que você.. Você ta fazendo aqui? Como saberia que eu estaria aqui? - ela me enche de perguntas.

- Cala boca Beatriz, você faz perguntas de mais. - digo empurrando a porta.

Vou para cima dela, lhe agarro e lhe dou um beijo.
Naquele momento eu me sinto feliz, por está novamente beijando a mulher que eu amo.
Ela retribui o beijo, mais derrepente ela recua e se afasta de mim.

Beatriz: - Diogo você bebeu? - ela pergunta.

- Beatriz não faz pergunta, vem aqui. - falo lhe puxando contra meu peito.

Sinto sua respiração forte e ofegante.
Tento beija-lá novamente, e mais uma vez ela recua, estranho o jeito em que ela se afastava de mim, ela nunca foi assim, essa não é a Beatriz que eu conheço.

Beatriz: - Me larga Diogo, você ta bêbado, e assim eu não quero. - diz ela num tom baixo.

- O que tá acontecendo com você, é assim que você diz que me ama, me afastando de você?

Beatriz: - Eu te amo, te amo demais, só que eu não quero que você venha me procurar quando estive porre, pra quando for no outro dia você não se lembrar de nada. Você não sabe o quanto ta sendo difícil eu ter que recuar de você, eu esperei tanto por esse dia, mais não esperava que fosse assim. - diz ela se afastando mais ainda de mim.

Olho para ela, abaixo a minha cabeça passando as minhas mãos. Eu sabia que ela estava certa, eu estava porre.

Beatriz: - Vem cá, deixa eu cuidar de você meu amor. - diz ela se aproximando de mim, e pegando em meu rosto.

Olho para ela, pensando em desistir e sair dali, mais sedo ao seu pedido. Ela me leva até a cozinha, procura alguns alimentos que estavam ali, e faz um café.
Sento no banco, e fico lhe admirando, como ela conseguia ser tão linda, até de costa ela me deixava louco.
Assim que o café fica pronto, ela coloca numa xícara e me dá.

Beatriz: - tome, isso aqui vai amenizar sua ressaca. - diz ela , erguendo suas mãos com uma xícara para mim.

Pego a xícara de suas mãos, agradeço, e dou um gole.
O café estava forte, mais estava gostoso.

- não sabia que você sabia fazer um café tão gostoso assim . - digo lhe dando um sorrisinho.

Beatriz: - Você realmente não me conhece Diogo. - ela se aproxima.
Deixa eu te mostra o que mais eu sei fazer de gostoso. - ela me provoca.

Ela chega perto de mim, acariciando meus braços, mais eu lhe Afasto de mim.

Beatriz: - O que foi agora?

- Beatriz não é tão fácil assim, eu não sei se eu consigo te perdoa.

Beatriz: - Porque é tão difícil assim você me perdoa?

Chego mais perto dela, aperto meu braços com força, e a balanço.

- Você matou meu paaii - grito.

Na hora em que eu estava lhe apertando, e a balançando gritando aquela frase. Vejo que eu estava lhe machucando, então resolvo parar e lhe dou um beijo.
Um beijo ardente, e bem quente.
Lhe abraço, e começo a roçar meu nariz em seu rosto, afasto um pouco seu rosto do meu.
Olho diretamente em seu olho, disviando meu olhar para sua boca.

- eu te amo, me desculpa.

Beatriz: eu também te amo.

Volta a beija-lá, passando minhas mãos em todo o seu corpo, nossos lábios se entrelaçam fazendo com o que nosso beijo ficasse mais depressa.
Ergo ela em meu colo, e a levo até a cama.
Ela tira minha camisa, ela estava bastante ofegante, respirando fundo.
Viro lhe de costa, abro de vagarinho o zimper do seu vestido, e ao mesmo tempo beijando o seu pescoço.
Lhe viro novamente de frente para mim, e volto a lhe beijar.
Deito ela na cama, enquanto eu tirava a calça, ela me olhava com um olhar ardente.
Eu estava completamente louco de tesão, me coloco entre suas pernas , amassiando suas coxas, e ao mesmo tempo lhe beijando. Ela me arranhava todinho.
E ali naquele momento, e naquele lugar, nos entregamos de corpo e alma um para o outro.
Já deitados na cama, nos dois ofegantes, eu olhava para ela, e ela olhava para mim. Me sento na cama, e olho para ela que estava deitada.

- Isso é loucura Beatriz, eu tenho namorada, eu prometi que não iria trair ela, eu a amo.

Ela se levanta, senta ao meu lado, passa a mão em minhas costa e me beija.

Beatriz: - Diogo, é a mim que você ama, se você a amasse de verdade, você não viria atrás de mim.

Ela me beija delicadamente, e eu não conseguia resistir , começo a lhe beijar e novamente nos entregamos um para o outro.

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