Capítulo 22

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Duke

Hoje Audrey e eu completamos três semanas de namoro.

Às vezes me pego pensando como as coisas entre nos aconteceram rápido, tudo tão rápido que tenho medo de estar dormindo e acordar e perceber que tudo foi um sonho.

Durante essas semanas fiz de tudo para que conseguisse ficar próximo dela, todos os dias a levei para meu apartamento e passamos a noite juntos, almoçávamos juntos e as vezes a buscava para um café rápido, mandei flores e chocolate todos os dias, ficávamos conversando por mensagens o dia inteiro.

Me sentia aqueles garotos de 15 anos virgem que tem seu amor correspondido pela primeira vez. Nick e Ben passavam boa parte do tempo me zoando, já tinha pensado em matar os dois e jogar em um rio muitas vezes, mas nunca estive tão perto de realizar quanto atualmente.

Sou tirado de meus devaneios, quando sinto uma almofada ser jogada na minha cara. Lexy que havia tacado, olhando para ela percebo que não está com uma cara nada boa, maldição, maldição.

- O que eu fiz agora Lexy? - Pergunto de uma vez.

- Duke te liguei a merda da manhã inteira.- Sentasse na cadeira do meu quarto irritada, como ela sabia que estava aqui? - Liguei para Audrey e ela disse que tinham passado a noite aqui.

Sentei me encostando me na cabeceira da cama.

- Como você entrou?

- Pousei meu helicóptero no telhado do seu prédio e desci de rapel até seu andar.- Seu tom esbanjava ironia.

Sorrio com sua resposta, esse gesto irrita mais ainda ela.

- Nada que um porteiro, alguns dólares e meu número não pudessem resolver.

- Lexy você deu dinheiro para o meu porteiro?

- Preferia que eu tivesse dado a min...

- Não ouse terminar essa frase menina, ainda sou ter irmão mais velho.- Repreendo.

- Não era o Senhor Quim que estava lá.- Disse dando de ombros e indo para a cozinha.

Me levanto, vou para o banheiro tomar um banho e depois sigo em direção a cozinha. Minha irmã estava sentada no balcão da cozinha assistindo televisão.

- Já inventaram cadeira sabia Lexy ?- Provoco indo preparar um café.

- E eu te perguntei alguma coisa.

Minha irmã tinha oscilações de humor, durante um tempo pensei que era uma coisa só dela, mas conheci suas amigas e descobri que todas as mulheres vêm com esse defeito. Aí eu descobri que tinha uma coisinha que causava isso chama TPM e deduzi que Lexy tinha essa tal de TPM o mês inteiro. Então tem que ter um jeitinho todo delicado para falar com ela.

- Morena porque está tão irritada? - Tento ser o mais cauteloso possível.

- Eu pareço estar irritada?

- Só um pouquinho.

- É mesmo Duke, e você não tem nem ideia do por que?

- Deveria saber?

- NÃO DUKE VOCÊ NÃO DEVERIA SABER.- Grita e começa a chorar.

Puta merda, será que é seu aniversário? Não isso não é. Pego meu celular e vejo o dia que é, não tem nada de importante nesse dia.

- Quer comer alguma coisa? - Pergunto pegando um pedaço de bolo que tinha comprado ontem.

Ela para de chorar e vira-se para mim com um olhar assassino.

- Eu pareço que estou com fome?

- Claro que não, é que você gosta de comer quan...

- EU.GOSTO.DE.COMER.- Fala pausando.

- Sim, sim.

- Então agora eu sou a loca gorda chorona? É isso Duke?

- Não disse isso morena.

- Então também sou surda né?

PUTA MERDA, Modo você respirando já está errado: ON. Esse modo da Lexy é basicamente assim falo A , ela entende B , C , D e conclui me jogando da janela porque estou errado de qualquer forma.

Deixo ela chorando e me xingando na cozinha, vou para o quarto coloco uma roupa qualquer, pego as chaves, quando volto para a cozinha minha irmã estava conversando no telefone, na verdade ela gargalhava do que a pessoa do outro lado falava.

- Morena vamos?

Ela apenas, assenti e continua conversando com a outra pessoa. Aproveito que entramos no elevador, pego meu celular e começo a conferir meus e-mails. Como moro no vigésimo primeiro, demorou um pouco a chegar na garagem. Estava distraído mexendo no meu celular ia descendo do elevador e esbarrei em alguém, não deu tempo de segurar, quando vi meu celular e a pessoa já estavam no chão.

- Me desculpe, estava distraído e não vi a senhora.- Fui dizendo enquanto me abaixava para pegar meu celular e ajudar a mulher.

Quando olhei para ela quase caí para o lado? Mas que merda é essa.

- Não foi nada.- Sorriu.

- Só pode ser palhaçada com a minha cara.- Lexy brando ao meu lado.

- É sempre um prazer ver você também queridinha.

- Vai ser um prazer quando estiver arrastando essa sua cara no asfalto.- Minha irmã disse, me coloquei ao seu lado para impedir que fizesse qualquer coisa.

- Lexy vá para o carro, por favor.

- Addio ragazza.

Lexy fechou os olhos como se estivesse em uma luta com sigo própria para não matar essa mulher a sua frente, quando abriu seus olhos vi raiva por um momento pensei que algo aconteceria, mas ao invés disso ela saiu pisando forte sobre seus saltos altos.

- O que você está fazendo aqui?

- Mio caro, serei sua nova vizinha.- Lançou um daqueles sorrisos falsos que já tanto amei.

Será o universo conspirando contra mim? Porque essa mulher vai morar logo aqui.

- Devo andare .- Disse e beijou levemente minha boca me pegando desprevenido.

Fiquei estático com seu ato, não posso negar que meu coração bateu mais rápido, essa mulher miserável ainda mexia comigo e porque ela tinha que voltar logo agora. Então em um ato rápido viro-me, vejo a dentro do elevador e as portas quase se fechando.

- Nunca mais aproxime-se de mim Heliza, sinto nojo de você.- Digo irritado e vejo o sorriso que estava em seus lábios se desmanchar.

- Isso é o que veremos mio amore.

As portas de fecham e permaneço olhando para o nada, não posso falar que Heliza não é bonita porque isso seria uma mentira, ela é tem uma pele bronzeada, seus olhos são verdes, seu cabelo preto.


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