Capítulo 38

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Duke

Todo minuto que passo ao lado de Audrey, aumenta meu amor por ela.

É inexplicável como cresce tão rápido e forte, queria passar todos os dias ao seu lado. Faz falta seu corpo pequeno na minha cama, ela reclamando que não tenho uma alimentação descente ou até mesmo quando estamos deitados na cama ela resolvendo pendencias da empresa e eu mantendo-me em contato com meus funcionários e fornecedores.

Quero ter uma rotina com ela, ter horário para chegar e horário para sair, ter que ir no mercado frequentemente, aguentar seus dias de mal humor, casar, ter filhos.

Coisa de mulherzinha? Talvez, mas cresci vendo meu pai ser feliz ao lado da minha mãe e sempre desejei um dia ter uma família como a dele. Mas será que é isso que Audrey quer? Ela já teve tudo isso.

Meu primo tinha passado a algumas horas aqui para avisar que levaria minha loirinha para sair. Se senti ciúmes? Sim, mas porque ele poder passar algumas horas com ela e não eu.

Hoje tinha sido sossegado, resolvi as coisas importantes no período da manhã e passei o resto do dia ajudando meus funcionários em suas funções.

Sempre gostei de ajudar, de estar ali no meio do trabalho, mesmo que fosse com as meninas da limpeza ou o barman, nunca me importei. Assim conheci meus funcionários sei quais tem mães doentes, filhos pequenos, moram longe, isso me ajuda a entender eles.

Já me acostumei a voltar para casa cheio de problemas, xingando até a última geração das pessoas, só que hoje não tinha da disso e era estranho, como se faltasse alguma coisa.

Estacionei meu carro na garagem da minha casa, onde já não vinha mais com tanta frequência. As luzes estavam todas acesas, deduzi que minha irmã estava em casa e provavelmente acompanhada.

- Lexy cheguei.- Avisei colocando as chaves no aparador.

- PAPAAAI. -Uma criatura magrela loirinha usando camiseta branca, calça jeans e uma botinha preta pula no meu colo, era incrível como ele estava sempre tão arrumadinho.

Peguei meu filho e o abracei forte, senti tanto a falta desse corpinho pequeno ou do cheirinho de tutti frut. que tinha seus cabelos.

Sinto meu coração se quebrar por ser um pai tão relapso.

- Filho porque não ligo para o papai avisando que estava aqui? - Falei fazendo carinha de triste.

- Cheguei faz, é ... - Falou olhando para o relógio no pulso.- Papai que horas são?

- Quase seis Horas macaquinho.- Falei sorrindo.

- Ah, então papai chegue quase agora. -Sorriu mostrando que faltavam alguns dentes.

- Oh macaquinho está ficando velho, os dentes estão caindo. -Zombei do meu filho.

- Tó virando um hominho papai. - Disse colocando uma carranca de mal do rosto.

- Verdade filho.

Minha coluna já doía pois o segurava no colo enquanto conversávamos sobre sua escola, amigos, namoradinhas e tudo mais. Meu filho viaja muito com Liz, porque as vezes ela vai fotografar então está acostumado com o mundo da moda e cheio de modelos a sua volta o paparicando.

Sorrio toda vez que escuto falando que é garanhão igual ao papai e que vai namorar muitas meninas, esse garoto vai fazer um estrago.

- Pedro? -Liz aparece na porta da cozinha com um pano na mão e minha irmã vem logo atrás com uma carranca horrível.

Destino TraçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora