Capítulo 47

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Duke

Minha loirinha estava tão linda, mais gordinha, mas ainda linda. Senti uma vontade imensa de abraça lá e beijar aquela boquinha dela, como homem forte que sou resisti.

Estava indo procurar Liz e Pedro quando senti alguém tocar meu ombro. Virei-me e dei de cara com Nakamura.

- Que porra você quer?

- Você vai me agradecer por isso um dia.

- Veio pedir para ficar longe da Audrey, fica tranquilo.

- Para de ser imbecil e não vem se fazer de pobre coitado.

- Você me chamou do que?

- I-M-B-E-C-I-L e P-O-B-R-E C-O-I-T-A-D-O - Disse pausadamente.

- Se é para me ofender, tchau.

- Vai nesse endereço.- Coloco um papel na minha mão- E diga o nome da Audrey.

- Porque?

- Só vai nesse endereço.

Assenti e ele saiu andando.

Peguei o papel e tinha anotado uma rua e um número, que merda será que esse filho de uma égua está aprontando.

Vou procurar Liz e avisar que tenho um imprevisto, iria nesse local de qualquer jeito. Se fosse uma pegadinha, eu ia matar aquele japonês desgraçado.

Procurei por quase meia hora, Liz estava em uma loja.

- Papai estou com fome e a Liz não para de provar roupas.- Pedro falou irritado.

- Calma aí filhão, vou ver aqui com a Liz se eu já termino.

- Ela está aí dentro faz quase horas.- Disse resmungando.

Ele nem sabia ver as horas, para saber que tinha passado horas.

- Liz?

- Oi querido. - Responde saindo de uma cabine com um vestido vermelho longo.

- Tenho que ir resolver algumas coisas, leva o Pedroca para comer e você não precisa comprar roupas, tem um monte.

- É alguma coisa importante? -Pergunta dando de ombros.

- Não, é só algumas coisas das baladas, tenho que assinar.

- Então vamos com você.

- Não precisa, leva o meu filho para comer e vá para sua casa.

Ela me olhou estranho e depois concordou.

Dei um beijo no meu filho, avisando que a Liz ia leva ló para comer e que a noite nós se encontrávamos e fui em direção ao endereço.

Era uma clínica, estou parado a algum tempo vendo algumas mulheres entrarem a maioria gravidas. Será que Audrey está doente? Esse pensamento, faz meu coração perde o compasso.

Desço do carro e caminho em passos lentos, como se tivesse em um campo minado e qualquer passo em falso uma mina terrestre explodisse.

Vou até um balcão onde tem uma moça chamando alguns pacientes.

- Boa tarde.- Digo

- Boa tarde, em que posso ajudar?

- Gostaria de saber sobre Audrey Parker.

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