Destino Traçado

Capítulo 46

Audrey

Depois daquele episódio lamentável no restaurante, passei mal e fui parar no hospital. Graças a deus, não foi nada muito sério, mas como minha gravidez é triplamente de risco tenho que tomar todos cuidadas possível e impossível.

A imprensa ficou sabendo da briga, minha casa e minha empesa foi alvo de fotógrafos durante dias, se duvidar ainda tem alguns escondidos.

Meu irmão está melhor, saiu do coma e em alguns dias talvez poderá voltar para casa. Fiquei sabendo por meu pai, Gabi achou melhor não ir visitar ele para evitar emoções muitos fortes, não gostei na hora pois tudo que mais queria era vê ló, mas podia esperar até que fosse liberado.

Meu irmão disse para meu pai que saiu de casa em velocidade alta, porque tinha recebido uma mensagem falando que eu tinha batido meu carro, estamos tentando descobrir quem foi que mandou a mensagem mais ainda não conseguimos.

Nick já volto e está possesso com seu primo, as vezes ele fala por cima sobre Duke, como não estão conversando com ele também não sabe muito. Já pedi para que ele não se afastasse de seu primo por mim, mas ele me ignora. Lexy está fazendo o mesmo com o irmão.

Fico com pena dele, pois independente de tudo que ele falou para mim. Sei que não tem muitas pessoas, então imagino que está sofrendo sozinho.

Pelo pouco que li na internet, ele passa 24 horas do dia bêbado e fica com várias mulheres durante a noite, também vi algumas imagens dele saindo carregado pela Heliza das suas baladas.

Pelo menos para isso essa vaca, serviu.

Roy vive comigo, saiu alguns boatos que estávamos juntos, não afirmamos e nem negamos. Odeio expor minha vida pessoal.

Hoje tenho medico, vou completar 3 meses e passou muito rápido. Não foi tão difícil, segui à risca tudo que foi mandado e não tive nenhum problema, as vezes eu sentia uma dor e isso era motivo para o Roy quase ter um sincope, Gabi minha medica, pego ódio dele, porque o homem que gosta de perturbar. Espirrei um pouco mais forte ele já estava ligando para a doutora para saber se faz mal para o bebê, senti um enjoo liga para doutora. Chega a ser engraçado tamanho desespero desse homem.

Ele vai me acompanha, Jenna foi para o Kansas no casamento da sua irmã, na verdade tive que despachar suas malas e colocar lá a força no avião. Vai ficar lá por algum tempo, isso se ela não matar ninguém por lá e voltar antes.

Raphaela a menina de outro setor estava no lugar dela, minha secretaria treinou a menina, todo dia quando chegava a menina estava vermelha de raiva da Jen.

- Cadê a gravida mais linda desse mundo? - Roy aparece sorrindo na porta da minha sala.

Ele vestia um terno preto, que o deixava lindíssimo, sua barba perfeitamente aparada, cheiroso.

Levantei a mão sorrindo.

- Podemos ir? Quero passar no shopping e comprar algumas coisas.

- Okay , já tinha terminado por aqui mesmo.- Falei me levantando.

Senti uma tontura que me fez sentar.

- Audrey você está bem? - Perguntou preocupado.

Assenti e quando olhei para ele já estava com o celular na orelha.

- Doutora ela ficou um pouco tonta? - Diz rapidamente.

Pegou o celular de sua mão.

- Oi Gabi, não é nada demais.

- Tem certeza Audrey? -Pergunta levemente preocupada.

- Tenho sim, sabe como o Roy é exagerado.

- É um absurdo esse homem.- Diz rindo.

- Verdade, até daqui a pouco Gabi.

- Até, tem seis meses pela frente ainda, tenta não matar o Roy do coração. - Desliga.

Eu não disse, qualquer coisa ele já está falando com minha medica. Até acho bonitinho essa preocupação dele com meus filhos, quem é o homem que se importa tanto assim com o filho de outro, não conheço nenhum.

- Roy para de ligar para Gabi.

- Não prometo nada.

Recolhi meus pertences, peguei minha bolsa, que antes de sair da sala foi tomada pelo Roy. E fomos para shopping.

Andamos o prédio quase inteiro, entrando em quase todas as lojas, principalmente de crianças, ele queria comprar tudo que via pela frente, mas como não sabíamos ainda o sexo, ele comprava cores que servia para ambos, já devo ter um cinquenta chupetas em casa. Toda vez que ele vê uma que na embalagem diz ter um negócio diferente ele compra. Estamos cheios de sacolas.

- Já chega Japa, vamos pegar alguma coisa para comer e ir para a consulta! -Exclamei indo para a praça de alimentação

É um pouco complicado, já que as vezes eu enjoo, as vezes não.

- Vou levar as sacolas para o carro e já te encontro.- Deixou um beijo em meus cabelos e saiu.

Fiquei andando, a procura de algum lugar para comer.

- Ora, ora, veja só se não é a senhorita Parker.- Ouvi aquela voz que eu tão amei, me causo um arrepio.

Virei-me e vi, Duke , Heliza e um menino, que deduzi ser o Pedro. Ele estava de cabeça baixa, usava um boné e jogava em um iphone, não conseguia ver muito dele.

Heliza estava branca, parecia que ia desmaiar ali na minha frente.

- Amor vou ir com o Pe procurar alguma coisa para comer. -Beijou o canto da boca dele e saiu com o menino na direção oposta, quase correndo.

Aquele gesto fez meu coração bater descompensado, uma vontade de bater na cara dela. Mas não tinha esse direito ou tinha? a final ele é o pai dos meus filhos que são três, então ganho dela.

- Vejo que está muito bem senhorita Parker! - Falou lançando um sorriso forçado.

Ele me analisou de cima para baixo e o medo que descobrisse sobre a gravidez veio à tona, qual será que seria a reação dele? Tirar a criança de mim.

- Posso dizer o mesmo senhor Crocker.

Ficamos em silencio apenas nos encarando, muitas coisas passavam por minha cabeça para falar, mas não tive coragem.

- Audrey...- Chamou-me e quase me joguei em seu colo só com essa palavra.- eu queria ... é ... queria ... te pedir ...

- Já escolher seu pedido pequena, vamos perder a consulta ... - Roy chegou falando. - O que você faz aqui? - Olhou fixamente para Duke.

- É um lugar público e não lhe devo explicação alguma. -Duke respondeu seco.

- Vem, nós pegamos alguma coisa para comer no caminho. -Roy disse me puxando.

Olhei para ele e vi seu semblante sério, seu corpo estava tenso, resolvi não falar nada.

- Adeus Audrey.- Escutei Duke falar.

E aquilo cortou meu coração, aquele adeus foi como uma despedida, um até nunca mais, senti isso.