Capítulo 49

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Duke

Vou ser pai de três menino.

Caralho sou o homem mais feliz do mundo.

Também não posso negar que sou bom para caramba no que eu faço, fiz logo três em uma tacada só.

Fui em uma loja de criança e comprei tudo que gostei. Audrey ficou brava achando exagero, mas mal sabe ela que vou fazer muito pior.

Pretendo dar o que meus meninos quiserem, se algum dia eles me pedirem uma estrela eu vou comprar uma estrela. Farei do possível ao impossível por eles.

Minha loirinha demorou para voltar, deduzi que não tivesse achado seu celular então fui procura lá.

Quando estava próximo a loja, vi um amontoado de vendedoras ao redor de uma pessoa e na hora meu coração parou. Não sei se corri, mas cheia muito rápido.

- Amor? -Falei desesperado me aproximando da Audrey, que estava sentada.

- Tudo bem? Vem vamos para o hospital! - Disse passando meus olhos por seu corpo procurando algo de errado.

Peguei meu celular e procurei o número da medica dela.

Chamou, Chamou, Chamou e depois do que parecia ser uma eternidade ela atendeu.

- Doutora Gabrie...

- Ah Audrey está passando mal, estamos indo para o hospital.- Falei cortando.

Escutei resmungar um " Ai meu deus, mais um, eu não vou aguentar. "

- Passa para a Audrey, por favor. -Falou calma.

- Você escutou que eu disse que ela está passando mal? -Perguntei irritado.

- Você escutou que pedi para passar para a Audrey? -Respondeu em um tom muito parecido com o que tinha acabado de usar.

- Amor, a sua medica quer falar com você. -Falei estendendo o celular.

- Oi doutora... - Somente uma queda de pressão... -Tenho sim... -Pode deixar ... -Sim ... - Entrarei em contato caso sinta alguma coisa... -É eles são exagerados... -Okay, obrigado doutora até mais.

Ela desligou estendeu o celular para mim com um sorriso fraco nos lábios.

Mas que caralho tinha acontecido, ela estava tão diferente minutos atrás.

- Amor aconteceu alguma coisa? -Perguntei acariciando suas bochechas.

- Vamos embora, por favor.- Disse se levantando.

Trouxe seu corpo para próximo do meu, com medo que ela passasse mal a qualquer momento.

- Duke você já estudou física? - Audrey perguntou parando e se virando ficando de frente para mim.

- Estudei.- Respondi confuso.

- Então querido, dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço. - Falou apontando para mim depois para ela.

Comecei a rir, ela me acompanhou, mas não era algo natural era um pouco forçado.

Caminhamos em silencio até o carro, estava disposto a quebrar qualquer lei de física, só queria manter seu corpo perto do meu, saber que os quatros motivos da minha vida estavam bem.

Entramos no carro em silencio, Audrey sentou, colocou o sinto e ficou quieta com cabeça encostada no vidro. Fiquei observando seu rosto e estava claro que tinha algo errado.

- Acho que o carro devia estar em movimento.- Ela falou debochada virando-se para mim.

- Audrey o que aconteceu? -Perguntei sério.

- Uma queda de pressão.- Falou dando de ombro e voltando a se virar para a janela.

Que merda, porque essa mulher tem que achar que pode carregar todos os problemas sozinha. Passei a mão no meu cabelo várias vezes irritado.

- Se algo acontecer com vocês, eu não vou me perdoar Audrey, me conta por favor.- Supliquei com os olhos fechados.

Escutei suspirar cansada. Não estava sendo fácil para ela.

- E eu não sei se me perdoaria se algo acontecesse com você ou com eles.- Virei para ela que chorava acariciando sua barriga.

Afastei meu banco e a puxei para meu colo, ela se acomodou e podia sentir suas lagrimas molharem minha camisa, mas não me importei.

- Meu amor, posso ser o cara mais imbecil desse mundo, o que faz mais cagada, o mais estupido, posso ser tudo. Mas uma coisa eu prometo nada vai acontecer, mato e morro por vocês, escutou bem?

Ela assentiu parando de chorar.

- Eu te amo Audrey Parker, te amo por estar me fazendo o homem mais feliz do mundo, te amo por estar me dando a oportunidade de ser para meus meninos tudo que meu pai foi para mim, te amo por estar comigo, eu te amo e para sempre vou te amar.

Audrey olhou-me com a boca aberta em um "O", seus olhos vermelhos fintavam assustada, ela abria e fechada a boca tentando emitir um som, mas nada saia.

Subi minhas mãos para seu pescoço e delicadamente trouxe sua boca para próxima da minha, começamos um beijo calma, regado a promessas e carinho.

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