Capítulo 34 - Trinta e quatro (+18)

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Parte do capitulo destinado ao publico adulto. Caso seja senssivel à esse tipo de linguagem ou enredo à partir da segunda cena a parte sexual se finda, dando lugar à uma parte importante da história. Espero que gostem e feliz natal <3


-Devon... – Soprei, vendo-o aproximar os lábios dos meus.

Dei alguns passos para trás, quase como se ele me repelisse. Pude vê-lo me olhar com certa cautela. Caminhei até a grande janela que tomava uma parede inteira de seu escritório. Toquei o material gelado do vidro, observando o movimento intenso do lado de fora. Estávamos no dia anterior à véspera de natal. As lojas estavam movimentadas, as pessoas apressadas e afitadas. Algumas com sacolas outras com pastas e telefones na orelha. A cidade não parava, isso era fato, nem mesmo no natal.

Abracei meu próprio corpo, sentindo-me levemente tonta. Eu conseguia sentir cada centímetro de mim arder, deseja-lo, mas eu sabia que aquilo não seria o certo. Aquele desejo estava me consumindo, tentando-me a ir pelo caminho mais difícil. Um caminho que não teria mais volta, nem mesmo se eu quisesse.

-Você está bem? – Pude senti-lo se aproximar. Eu conseguia ver seu reflexo pelo vidro.

-Acho que sim... – Passei a mão por meu braço descoberto, era estranho sentir calor intenso e me arrepiar com a mesma intensidade. Não tive coragem para me virar naquele momento de confusão, eu sabia que não manteria meu autocontrole.

-Quer ir para casa? – Suspirei, sem lhe dar uma resposta. O silencio não pareceu lhe agradar, mas me dava tempo para conseguir raciocinar corretamente. – Angel eu não entendo... Fiz algo de errado?

-Não... Não exatamente... – Fechei meus olhos, tentada a me virar e simplesmente agarra-lo. Era como se ele fosse um lugar que havia sucumbido em chamas ardentes e perigosas.

Pude vê-lo enfiar as mãos nos bolsos e abaixar a cabeça, encarando o próprio pé. Mordi o lábio inferior e me virei lentamente, observando-o. Depois de alguns segundos seus olhos encontraram os meus e naquele instante, olhando para aquela imensidão de azul, eu decidi que trilharia pelo caminho mais difícil. Eu nunca tive medo de me queimar.

Dei um passo apressado em sua direção, envolvendo meus braços em seu pescoço. Colei meus lábios apressadamente nos seus, tendo uma resposta rápida e positiva. Uma de suas mãos segurou em minha cintura e a outra pairou em minha nuca. O senti entrelaçar os dedos no cabelo do local, para conduzir o beijo. Entrelacei os meus em seu cabelo avidamente. Puxei suavemente seus fios nefros envoltos em meus dedos, desalinhando-os. Meu coração parecia que explodiria a qualquer momento. Era como se nunca tivéssemos nos beijado antes, como se fosse a primeira vez. O puxei para mais perto, mesmo que fosse quase impossível. Cambaleamos para trás, até que minhas costas estivessem completamente encostadas no vidro da janela. Sua mão se dissipou do meu quadril e da minha nuca, encontrando minhas mãos, que bagunçavam seu cabelo livremente. Ele as colocou no alto, prensadas no vidro. Eu conseguia ouvir, e sentir, suas batidas fortes e ruidosas, assim como as minhas. Seus lábios escorregaram dos meus até a pele descoberta, e vulnerável, do meu pescoço. Virei suavemente a cabeça para o lado, sentindo-o escorregar suas mãos das minhas até meu decote. Ele o abriu de uma vez, estourando o zíper delicado que trilhava dês do decote até o final do vestido, partindo a peça de roupa no meio. O tecido do vestido cedeu à sua força facilmente, deixando minha lingerie à mostra. Logo ele escorregou por meus braços, encontrando o chão rapidamente. Devon se inclinou para distribuir intensos beijos por meu colo. Entrelacei novamente meus dedos em seu cabelo, observando-o descer gradativamente as caricias até meus seios. Mordi o lábio inferior, lembrando-me do que eu havia colocado ao sair de casa. Um conjunto de algodão com estampas de pirulito. Pude vê-lo sorrir e levantar o olhar, encontrando o meu. Minhas bochechas queimaram levemente, mas eu duvidava que haviam ficado mais vermelhas do que já estavam. Devon desabotoou cuidadosamente o sutiã, puxando-o e o arremessando para trás. O senti beijar meus seios lentamente, fechei meus olhos e encostei a cabeça no vidro, sucumbi ao seu toque facilmente. Ele sabia exatamente onde e como tocar. Segurei com mais força seu cabelo, ao senti-lo passar a ponta da língua em meu mamilo enrijecido. Ele sugou o local e mordiscou, deixando-me ainda mais extasiada. Voltei a abrir meus olhos, vendo-o me olhar com desejo. Eu não aguentava mais, eu só queria tê-lo em mim. Devon se ergueu, o puxei desesperadamente para um beijo. Ele atendeu à altura o beijo e em seguida alcançou minha bunda com as mãos. O senti apertar fortemente o local, tomando espaço apenas para estalar um ruidoso, e prazeroso, tapa no local. Mordi seu lábio inferior, puxando-o suavemente. Espalmei minhas mãos em seu peito, mesmo com o pouco espaço entre nós, e comecei a desabotoar apressadamente sua camisa. Devon entendeu o recado e a tirou assim que desabotoei o último botão. Ele a jogou para o lado. Passei a unha por seu peitoral e abdome, sentindo-o se contrair, e se arrepiar, ao meu toque. Segurei com certa força no cós de sua calça, puxando-o violentamente contra meu corpo. Pude ver um sorriso se formar em seus lábios. Desabotoei cegamente seu cinto e a calça, abaixando-a rapidamente. Devon a chutou para o lado, subindo sua mão, que havia voltado para minha bunda, até o cós da minha calcinha. Ele a desceu até a metade da coxa, terminei de tira-la, sem interromper o beijo caloroso que havíamos retomado há instantes. Pude senti-lo abaixar e segurar, pela parte de trás, na parte interna da minha coxa, levantando-me rapidamente. Envolvi sua cintura, com as pernas e seu pescoço com os braços. Meu corpo voltou a se encostar violentamente contra o vidro. Interrompemos o beijo, para tomarmos folego. Seus olhos estavam fixos nos meus. Uma de suas mãos se desvencilhou do meu corpo, apenas para abaixar sua cueca e encaixar sua ereção em minha entrada. Mordi fortemente o lábio inferior. Pude senti-lo deslizar para dentro, com certa facilidade por conta da alta lubrificação. Uma onda de prazer me tomou com avidez. O ar me faltou, meu corpo queimou internamente. Seus lábios entreabriram, soltando o ar à medida em que ele entrava cuidadosamente. Sua mão voltou a me segurar, para que conseguisse me subir e descer com facilidade. Era como se ele não estivesse fazendo esforço algum em me ter em seus braços. Seu lábio estava próximo ao meu, mas sem reatar o beijo. Gemidos baixos escapavam por meus lábios à medida que ele entrava e saia. Todo meu corpo parecia responder rapidamente aos estímulos prazerosos. Os movimentos começaram a se intensificar. Meu corpo subia e descia rapidamente. Encostei minha testa na sua, olhando-o nos olhos. Mordi meu lábio inferior, de novo, com força, à fim de impedir os gemidos. O prédio estava cheio, eu não queria que todos escutassem, e soubessem, o que estávamos fazendo. Devon me desceu, saindo de dentro de mim cuidadosamente. Ele segurou em meu quadril e me virou de uma vez. Encostei meu rosto no vidro, igualmente aos seios. Puxou-me pelo quadril, fazendo com que eu ficasse empinada para ele. Não demorou até que ele voltasse a me penetrar, mas dessa vez eu o senti por completo. Cada centímetro havia sido preenchido, causando-me uma dor prazerosa. Fechei meus olhos e espalmei as mãos na janela. A medida em que a velocidade ia aumentando meu corpo respondia com vestígios de que meu clímax logo chegaria. Devon distribuiu alguns tapas ruidosos em minha bunda, juntamente aos movimentos intensos. Suas mãos se fixaram em meu quadril, puxando-me violentamente contra seu corpo. Minhas pernas estavam bambas e uma explosão de prazer se dissipou da minha intimidade para o resto do corpo. Meus pés começaram a formigar, contrações involuntárias se formaram em volta de seu membro. Pude ouvi-lo arfar e aumentar freneticamente a velocidade. Senti que cairia, se não fosse suas mãos em meu quadril. Mais ondas prazerosas se dissipavam por meu corpo. Coloquei a mão sobre a boca, impedindo-me de soltar um alto e ruidoso gemido. Depois de alguns segundos eu pude senti-lo atingir o ápice dentro de mim. Aos poucos a velocidade ia se findando até cessar completamente.

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