— Não acredito em você! Você está inventando isso para me atordoar! De você eu não duvido mais nada, seu monstro! — grito.
— Então tá bom, em breve você irá confirmar o que eu falei — disse e riu irônico.
Eu não sei se ele está falando a verdade ou mentindo.
Mas minha mãe tinha falado que ela tinha um filho mas o tinha perdido.
Não pode ser eu! Não sou eu!.
— Levem-lá — os homens acompanhados do Igor vieram.
— Olá, Emilly!
— Tive o desprazer de te ver.
— Adoro seu humor, loirinha.
— Haha, quando tiver algo útil para me falar eu aceito sem contrariar — respondo irônica.
Ele me acompanha para o lado de fora enquanto continua falando.
— Mas tenho, sobre a sua irmã, Isabel — diz e sinto o meu coração bater mais forte.
Quanto tempo que eu não a via, queria saber como ela estava.
— Não toque no nome dela, você não tem o direito! Seu canalha — o empurrei na parede.
— Ei, — fez sinal de rendição — só aceito isso em quatro paredes — fez o símbolo de quatro na mão.
— Por que eu ainda falo com você?! — indago já irritada.
— Porque eu tenho informações importantes — diz cheio de si.
— Então fala — digo com desdém.
Eu estava totalmente sem paciência para as palhaçadas do Igor, mas queria saber sobre a minha irmã.
— Seu pai anda me escondendo tudo, mas tenho meus contatos, sua irmã, a Jhenny,o Harry e o Christian estão hospedados em um hotel e seguranças estão os vigiando, mas tirando isso estão sendo bem tratados — diz normalmente.
Pessoas presas em um hotel vigiadas por seguranças é um bom tratamento, obvio que é.
— E minha mãe, a Alexa e o John?
— Não sei o paradeiro deles — diz sincero.
— Mas o John está mais estranho que o normal — digo mais para mim mesma.
Lembrei da humana que ele tinha conhecido e era apaixonado.
— Mas a Alexa não estava na trama?
— Não, era invenção para te chatear mais — tinha que ser! O meu pai adorava me irritar.
— E por que está me contando tudo agora? — pergunto desconfiada.
— Porque... eu não vou mais compactar com tudo isso, seu pai está matando muitas pessoas e o meu objetivo era só me vingar... então quero acabar com tudo e você vai me ajudar — deu uma piscadela.
— E quem disse que eu vou te ajudar?
— Ou me ajuda ou assiste parada a tantas mortes. Ah! Você pode fazer como ontem, matar vampiros e lobisomens — diz irônico.
Canalha.
Minha ficha caiu. Eu realmente tinha matado alguém ontem, eu não poderia julgar o Igor, o que eu fiz era imperdoável.
— Tudo bem — diz seca.
— Tudo bem o que? — indaga curioso.
— Eu te ajudo, o que eu preciso fazer?
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Mariposa (Série Vampira e Presas) - Livro Um (Concluído)
VampireEmilly Altermann, uma vampira que é melhor amiga de um lobisomem, tem uma vida normal de rebeldias contra os seus pais e os seus irmãos. Sua vida dá uma reviravolta ao descobrir que ao invés de só uma vampira - que já não é nada comum - ela é metade...