Capítulo 11

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— Não acredito em você! Você está inventando isso para me atordoar! De você eu não duvido mais nada, seu monstro! — grito.

— Então tá bom, em breve você irá confirmar o que eu falei — disse e riu irônico.

Eu não sei se ele está falando a verdade ou mentindo.

Mas minha mãe tinha falado que ela tinha um filho mas o tinha perdido.

Não pode ser eu! Não sou eu!.

— Levem-lá — os homens acompanhados do Igor vieram.

— Olá, Emilly!

— Tive o desprazer de te ver.

— Adoro seu humor, loirinha.

— Haha, quando tiver algo útil para me falar eu aceito sem contrariar — respondo irônica.

Ele me acompanha para o lado de fora enquanto continua falando.

— Mas tenho, sobre a sua irmã, Isabel — diz e sinto o meu coração bater mais forte.

Quanto tempo que eu não a via, queria saber como ela estava.

— Não toque no nome dela, você não tem o direito! Seu canalha — o empurrei na parede.

— Ei, — fez sinal de rendição — só aceito isso em quatro paredes — fez o símbolo de quatro na mão.

— Por que eu ainda falo com você?! — indago já irritada.

— Porque eu tenho informações importantes — diz cheio de si.

— Então fala — digo com desdém.

Eu estava totalmente sem paciência para as palhaçadas do Igor, mas queria saber sobre a minha irmã.

— Seu pai anda me escondendo tudo, mas tenho meus contatos, sua irmã, a Jhenny,o Harry e o Christian estão hospedados em um hotel e seguranças estão os vigiando, mas tirando isso estão sendo bem tratados — diz normalmente.

Pessoas presas em um hotel vigiadas por seguranças é um bom tratamento, obvio que é.

— E minha mãe, a Alexa e o John?

— Não sei o paradeiro deles — diz sincero.

— Mas o John está mais estranho que o normal — digo mais para mim mesma.

Lembrei da humana que ele tinha conhecido e era apaixonado.

— Mas a Alexa não estava na trama?

— Não, era invenção para te chatear mais — tinha que ser! O meu pai adorava me irritar.

— E por que está me contando tudo agora? — pergunto desconfiada.

— Porque... eu não vou mais compactar com tudo isso, seu pai está matando muitas pessoas e o meu objetivo era só me vingar... então quero acabar com tudo e você vai me ajudar — deu uma piscadela.

— E quem disse que eu vou te ajudar?

— Ou me ajuda ou assiste parada a tantas mortes. Ah! Você pode fazer como ontem, matar vampiros e lobisomens — diz irônico.

Canalha.

Minha ficha caiu. Eu realmente tinha matado alguém ontem, eu não poderia julgar o Igor, o que eu fiz era imperdoável.

— Tudo bem — diz seca.

— Tudo bem o que? — indaga curioso.

— Eu te ajudo, o que eu preciso fazer?

Mariposa (Série Vampira e Presas) - Livro Um (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora